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Generalidades

Generalidades

21
Abr23

Novamente o VAR


Vagueando

A minha relação com o futebol, tirando os jogos da seleção é muito distante. Ao longo da minha vida entrei uma vez no antigo Estádio da Luz para ver um jogo da seleção nacional, ainda jogava o Chalana, uma vez no antigo Estádio de Alvalade para ver um concerto, acho que da Tina Turner e uma vez no Estádio do Braga, num dia em que não havia jogo, para visitar o recinto.

Contudo, é impossível, quando vagueio pelos canais de televisão, não esbarrar num ou vários programas sobre futebol ou melhor sobre “casos” nos jogos de futebol, que são analisados, melhor escalpelizados, os erros dos árbitros. Daí que em 2019, entusiasmado com a nova tecnologia VAR, que iria acabar com os “casos” do jogo,  escrevi um post sobre o tema Vamos Ali Rever o Vídeo Árbitro

Agora com a coisa já bem afinada, parece que apenas os intervenientes nesta tecnologia ainda não se entendam bem quando devem ou não devem recorrer a ela e/ou se ela deve chamar à atenção quando não é usada.

Eis que surpreendentemente esta nova tecnologia e quiçá outras, continuam dependentes do fator humano e, como sabemos há muito “errare humanum est”.

Tanta tecnologia para se continuar dependente, do mesmo erro, justamente aquele que se queria eliminar.

Para eliminar as polémicas, venha propor que o VAR seja alvo de escrutínio apertado ou melhor o árbitro que está de serviço ao VAR seja avaliado pelo VARA, Vídeo de Análise Rigorosa ao Árbitro, a ser criado e controlado por uma Comissão Independente.

E para que a coisa não falhe, proponho ainda a criação do VACA, Vídeo de Análise dos Comentadores Anónimos, que se organizariam, sob égide da Associação Nacional de Tascas, para nomear a comissão encarregada de montar e controlar esta tecnologia de análise.

E por último proponho ainda a criação do VACAC – Vídeo Análise dos Comentadores Avençados pelos Clubes, estes soba égide do Organismo Autónomo (lembram-se deste Organismo) seriam certamente uma opinião importante dos lances capitais de todos os encontros, nomeadamente dos encontros ente os Grandes.

Estou certo que os programas televisivos em especial nas noites de Domingo seriam serões muito animados e, essencialmente, de grande consenso e verdade desportiva.

13
Abr23

15 mortes nenhuma indignação


Vagueando

Lamentavelmente a operação Páscoa, levada a cabo pela GNR nas estradas portuguesas neste período festivo, registou 15 mortes.

As explicações das causas ficaram-se, como habitualmente, pelo excesso de velocidade e o excesso de álcool no sangue.

Parto do princípio que as autoridades e as entidades ligadas a esta temática, há muito que identificaram estas causas como as principais causadoras dos acidentes.

O risco e os acidentes fazem parte da vida que, neste caso, fazem parte da morte.

Vamos partir da hipótese que alguém não para num sinal de Stop, é abalroado por um camião e morre. O camião circulava a 80 km/h, numa Estrada Nacional, dentro do limite de velocidade e o condutor do mesmo não tinha qualquer vestígio de álcool no sangue ou de outras substâncias proibidas.

A hipótese acima sai fora do padrão referido e acredito que este exemplo entre outros, fora dos mesmos padrões, provocam acidentes graves dos quais resultam feridos e mortes.

Nem todos os acidentes se deverão às causas repisadas nos meios de comunicação social. Contudo,  fica a ideia de que todas as outras infrações, são menores o que transmite uma sensação de impunidade que não é reprimida.

O que me espanta e me deixa mesmo incrédulo, perante este número de mortes, é o grau de indignação social  ser zero. Esperava, no mínimo, que a indignação fosse igual ao espetáculo mediático montado em torno do atropelamento mortal, numa auto estrada, onde é suposto não existirem peões, pelo veículo do ex-ministro da Administração Interna EduardoCabrita.

Não se trata de desculpar o ministro ou o seu motorista, mas a exigência para que tudo se apure, inclusive a ACA-M (Associação de Cidadãos Auto Mobilizados) constituiu-se assistente no processo judicial em curso contra o ministro e não exista nenhum interesse em escalpelizar as causas, com efeitos pedagógicos, destes acidentes, nomeadamente dos mais graves.

Afinal e volto a repetir, em quatro dias morreram 15 pessoas.

Serão estas vítimas menos importantes que o infeliz trabalhador da A6 que faleceu na sequência do atropelamento do carro onde seguia o ministro?

Serão os condutores envolvidos nestes acidentes, menos responsáveis pelos acidentes em que se viram envolvidos, que o motorista o ministro?

Serão estes mortos descartáveis pelos meios de comunicação social, por não estar nenhuma figura pública envolvida?

Será que as televisões, os jornais, as seguradoras, estas últimas chamadas a pagar prejuízos significativos, as entidades como a ANSR, a ACA-M, não deveriam mostrar aos cidadãos o que está em causa?

Não existe nenhum interesse das televisões, das seguradoras, da ANSR da ACA-M em dedicar um programa exclusivamente dedicado à segurança rodoviária, quando existem programas dedicados aos automóveis?

Será estas mortes não têm um custo superior à indemnização dada à ex gestora da TAP Alexandra Reis, ou sobre estes custos ninguém, quer saber?

Recordo um artigo recente sobre os custos da mobilidade sustentável que também não indignou ninguém.

Para terminar deixo a foto abaixo e pergunto:

20230411_083354.jpg

Quem fez estas pinturas no pavimento, numa curva e contracurva não iria em excesso de velocidade, ou melhor, com tanta pressa nem reparou que o que fez estava errado?

Quem colocou a sinalização vertical a assinalar, em complemento à pintura das linhas no pavimento, não estaria com excesso de álcool no sangue?

06
Nov22

Onde está a notícia?


Vagueando

Numa altura que pandemia ainda não foi vencida mas, aparentemente, a população já não lhe dá grande importância e a comunicação social também perdeu o interesse, eis senão quando Patricia Akester e Filipe Froes lançam um livro sob o Título  “ A Pandemia que revelou outras pandemias”  e, em simultâneo, lançam outro alerta, afirmando que vamos ter este Inverno uma tripla pandemia, em que se juntam, gripe, covid e vírus sincicial.

Quem sou eu, para por em causa as ideias vertidas em livro de uma cientista na área do direito e um médico especialista em doenças respiratórias. Contudo, não posso deixar de achar estranho que, antes da pandemia, quando era notícia diária o entupimento das urgências dos hospitais devido à afluência de pessoas com gripe, nunca vi nenhum médico especialista ou não, vir à praça pública aconselhar o uso da máscara, por exemplo nos transportes públicos.

O meu médico que era velho e já morreu, aconselhou-me há muitos anos a vacinar-me contra a gripe, porque segundo ele, antigamente as gripes curavam-se na cama com chá mel e umas aspirinas. Agora propagam-se nos empregos e nos transportes porque era mariquice e ronha, não ir trabalhar por causa de uma gripe.

O lançamento deste livro e deste alerta foram profusamente difundidos nos meios de comunicação social, porque afinal se trata de especialistas a falar de saúde pública.

Nos dias 28, 29 e 30 de Outubro deste ano, decorreu em Fátima um Congresso Internacional sobre a Gestão da Pandemia de Covid 19, que juntou a comunidade médico/científica, nomeadamente Michael Levitt, bioquímico, laureado com o Prémio Nobel da Química em 2013 e nem uma noticiazinha apareceu nos meios de comunicação social de referência, nem nenhum destaque foi dado a este Congresso, nem o Presidente Marcelo, que saltita de evento em evento, foi até lá tirar uma selfie.

Entres os diversos temas abordados, destaco os seguintes - “Confinamentos e Medidas Draconianas de Saúde Pública: o outro lado” ou o “Estado do Serviço Nacional de Saúde”.

Volto a afirmar, quem sou eu para duvidar do conhecimento de Filipe Frois e Patricia Akester, por isso mesmo, também não tenho razões para duvidar da comunidade médica/científica que se juntou em Fátima.

Tenho sim, como cidadão, razões para duvidar dos meios de comunicação social, da sua isenção e da sua idoneidade porque nem sequer noticiaram o congresso, não lhes despertou a curiosidade jornalística que se impunha para o esclarecimento da população, divulgando as suas conclusões. Nem sequer o tema do Estado do Serviço Nacional de Saúde, tão repisado nas notícias e em vários debates, aguçou o interesse dos jornais e televisões.

Não obstante, achei muito interessante a entrevista recente, feita pelo Página Um (projeto jornalístico que desconhecia) ao cientista britânico Michael Levitt e que aqui vos deixo, por me parecer muito interessante.Entrevista

15
Ago21

A mudança do espectáculo deplorável e anárquico


Vagueando

 

Nasci no mesmo ano que a RTP. Neste sentido, cresci a ver crescer antenas agarradas às chaminés das casas e no cimo dos prédios.

Primeiro VHF para ver o único canal, a preto e branco e mais tarde de UHF, para ver o segundo canal, ainda e também a preto e branco.

Com a chegada da TV por cabo as antenas deixaram de ser necessárias. Contudo, a TV por Cabo não chegava a todo o lado. Assim foram-se montando, ao lado das antigas antenas, umas parabólicas que começaram a dar um ar de que andávamos todos à procura de um sinal de vida extra terrestre.

Sempre na vanguarda da inovação e da modernidade, o País começou-se a preocupar-se com a retirada das velhas antenas de TV e com  a montagem das novas parabólicas, para evitar a poluição visual.

Estávamos em 1989 quando se publicou o Dec. Lei 122/89 sobre a “Disciplina a instalação de antenas colectivas de recepção de radiodifusão sonora e televisiva” Como se depreende do um excerto abaixo deste Decreto Lei, já havia sido publicado um anterior que, curiosamente, mas não surpreendentemente, não produziu os efeitos desejado pela letra de lei.

Na verdade, os objectivos visados pelo Decreto n.º 41486 não foram atingidos, uma vez que não se evitou a proliferação de antenas de recepção, das quais a maior parte instaladas sem obediência mínima aos princípios estabelecidos, dando origem ao espectáculo deplorável e anárquico que hoje se pode observar em quase todos os telhados dos prédios dos grandes centros habitacionais.

Bom, mas a coisa lá foi e hoje o espectáculo deplorável e anárquico dos telhados dos prédios cheios de antenas é coisa do passado.

Missão cumprida!

O caos das antenas até era compreensível, porque se tratava de pessoas singulares que queriam ter acesso à televisão e, muitas vezes, eram as próprias que instalavam as suas  antenas.

Com advento da TV por Cabo o assunto ficou a cargo de empresas, altamente tecnológicas, inovadoras, focadas no cliente, apostadas na prestação de um serviço de excelência, de acordo com as melhoras práticas de mercado e de segurança e no estrito cumprimento da lei.

Recordo-me, em Setembro de 2018, o presidente da Altice, em nome da segurança de pessoas e bens, referia que a Vodafone estava a aceder de forma ilegítima aos seus postes e nada garantia que esses acessos, que não sabiam se era feitos ou não por um técnicos credenciados, podiam sobrecarregar esse poste com mais cabos e que as tensões provocadas por esse aumento, poderia levar à queda do poste. E acrescentava que, obviamente, a Altice estava a tomar medidas junto das autoridades competentes para, não só fazer valer aquilo que era de lei e que lhe era devido, mas também para garantir a segurança e a integridade das pessoas que circulam na via pública, junto dos postes espalhados por todo o país.

Sucede que o espectáculo deplorável e anárquico, pese embora a conversa do presidente da Altice, mudou-se das telhados para os postes.

Cada vez que olho para um poste de cabos de telecomunicações pergunto-me o porquê de tanta desarrumação e tanta anarquia e pergunto-me também se isto é que é inovação, sustentabilidade, segurança no trabalho e se as imagens dos postos que podem ver acima fazem parte do ADN destas empresas.

Não sei se existe, nem me dei ao trabalho de procurar, alguma lei que regule a montagem de cabos nos postes, mas se existe, o que está a acontecer é o seguinte; •

  • Ninguém está a respeitar a lei. 
  • Estarão à espera de uma nova lei para, aí sim, cumpri-la.
  • Ninguém fiscaliza. 
  • As alegadas medidas que a Altice tomou em 2018, não serviram para coisa nenhuma

A acescer a esta anarquia, juntou-se outra que tem a ver com a vegetação (que não sei porquê) ninguém corta nem apara, o que aumenta a carga sobre os postes, com a tensão criadas pelas ramagens da vegetação. 

Todos os postes fotografados estão em Sintra e, nenhum deles, está a mais de um 1km do centro histórico desta vila, Património Mundial.

Se isto é assim por aqui, o que não se passará de pior pelo país.

Mas que bandalheira. 

28
Set19

No que deu a inovação


Vagueando

Nos anos 70 e 80, aos Domingos, os homens não saiam à rua sem os seus pequenos rádios na mão, encostados ao ouvido ou, de forma mais delicada e respeitosa, para não poluir o ambiente social, com um pequeno auricular no ouvido, para acompanhar os relatos dos jogos de futebol. Que bom seria que nos transportes públicos houvesse o devido respeito para com os utentes e os utilizadores dos telemóveis não ouvissem os vídeos e chamadas em alta voz e desligassem o barulho do teclado, quando estão a jogar, mas isso é outra história.

Estes pequenos rádios, a que muitos chamavam transístores porque se tratava dos primeiros rádios portáteis, de preço acessível, equipados com transístores em vez dos rádios de válvulas que só se podiam usar em casa, eram muito pequenos, por isso, facilmente transportáveis. Não tinham sequer uma antena exterior (tipo stick das selfies, tenho que recorrer a linguagem moderna para explicar as coisas do passado), apenas uma de ferrite no interior e dispunham apenas de onda média (AM). Eram fiéis companheiros dos apaixonados do futebol, cabiam no bolso da camisa, o que era um avanço tecnológico fabuloso.

Os relatos eram de tal forma intensos e apaixonantes, que se vibrava com o rádio/transístor na mão. Ficava à imaginação de cada um as imagens das jogadas relatadas com arte e a emoção. Vivia-se muito futebol pelo som dos rádios, o jogo era imaginado pelo ouvinte, através dos olhos, voz e emoções dos relatadores. Aquelas vozes, com excelente dicção, eram mais familiares que as suas caras as quais, por sua vez,  eram mais conhecidas pelos jornais do que pela televisão. Artur Agostinho, Ribeiro Cristóvão, Alves do Santos, são os que me lembro melhor e que mais tarde criaram, na Rádio Renascença, um programa sobre futebol a Bola Branca.

Os jogos, da Primeira, Segunda e Terceira Divisão, eram todos à mesma hora, nas tardes de Domingo e, como não era possível ouvir todos os relatos em simultâneo, as emissoras transmitiam jogos diferentes (excelente serviço público) e mantinham equipas de reportagem no restantes jogos, as quais interrompiam, estridentemente, o jogo que estava a ser relatado, quando ocorria um golo no seu campo.

Estes relatores, transmitiam o jogo, comentavam a táctica, faziam entrevistas, com meios técnicos muito mais reduzidos dos que existem hoje e punham naquele trabalho muita emoção e muito profissionalismo. Tudo em directo, sem rede e não a era rede de wi-fi.

Quando os jogos terminavam, ficava-se a saber, sem grandes delongas e publicidade, todos os resultados, a classificação dos campeonatos, quem jogava com quem na próxima jornada, a chave do Totobola e, só à noite, depois do telejornal, se via os golos de alguns dos jogos.

As discussões posteriores sobre as tácticas era com os treinadores de bancada, nos cafés e no outro dia entre colegas de trabalho. Quanto a televisão ( a RTP, não as SPORT TV’s) começou a transmitir os jogos em directo, os homens deixaram de sair para as feiras com o rádio na mão e passaram a ir para as cervejarias e cafés beber umas bejecas e ver os jogos, até porque nem todos os lares tinham televisão - que era a preto e branco. A emoção passou para os cafés e cervejarias que aproveitavam o negócio, pelo que para além das caricas das cervejas, havia sempre pelo chão destes estabelecimentos, cascas de tremoços e amendoins (alcagoitas para alguns) e, nalguns locais, pretensamente melhor frequentados, umas cascas de camarão pequeno. A cerveja era bebida em copos e não pelas garrafas e muito menos pelas latas. Nestes locais, por vezes ocorriam uns sopapos e umas zaragatas, por causa da clubite, mas raramente era necessário chamar a polícia.

Não se debatia até à exaustão o árbitro, o penalti, a falta, a falta de jeito do avançado ou do defesa, o frango ou peru do guarda redes, o treinador, não se via o autocarro a sair ou a chegar ao estádio, não se via a policia de choque a acompanhar claques e, não havia redes sociais para descarregar a ira dos adeptos durante toda a semana e muito menos comentadores avençados a defender o indefensável para o seu clube. Quanto muito lá havia um sócio, mais exaltado, que rasgava o cartão de sócio.

A partir do momento em que o futebol se tornou um negócio altamente lucrativo, deixou de ser desporto para ser um mercado, evidentemente financeiro. Os jogos passaram a ser a horas diferentes, em dias diferentes, para que os canais televisivos “pagos” possam fazer dinheiro com o espectador. Passou-se a discutir durante vários horas e dias, com recurso às mais altas tenologias, que superam largamente o que o olho humano consegue discernir, o lance, o erro, o comentário do presidente, do treinador, do adepto, do jornalista, que começaram a puxar a clubite para o ódio ao adversário.

E foi esta inovação que matou ou está a matar o futebol, a televisão, na ânsia de captar telespectadores, mas não podendo transmitir os jogos - o monopólio adquiriu os direitos para os transmitir - não os transmitem, relatam-nos como se fosse uma rádio, mas de péssima qualidade. Não há emoção, apenas a tentativa de criação no ouvinte (sim , ouvinte, não telespectador) a necessidade de aderir/pagar para ver. À moderna pay-per-view.

Para o efeito, dividem o ecrã em 4 ou mais ecrãs. Um para mostrar o pouco publico que está no estádio, outro para mostrar os comentadores, (alguns parecem verdadeiras múmias), outro para mostrar o banco das equipas e outro para repetir exaustivamente algumas jogadas - mas com atraso!

Para além da divisão do ecrã, somos ainda brindados com a voz de uns senhores que não vemos, estão para ali a encher chouriços com conversa fiada sem qualquer interesse e, pior, muito pior, sem qualquer emoção. E para ajudar à confusão, passam ainda umas notícias em rodapé, com informação dispersa.

Ora bolas, a televisão e o futebol são os grandes pilares de um negócio tipo a galinha dos ovos de ouro, em que o galinheiro é gerido por gente abaixo de qualquer suspeita.

Espero que não matem a galinha.

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