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Generalidades

Generalidades

20
Dez24

Coisas estranhas


Vagueando

Participação XIX, ano II, no desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

Uma foto, um texto e porque não, uma foto, um texto e uma anedota?

20241215_180453.jpg

Dois indivíduos, provavelmente com um copito a mais, (acho que já não se pode dizer "bubedeira" porque também já não é politicamente correto) falavam na rua e discutiam sobre o que estavam a ver. O que estavam a ver era esta imagem.

 - Um dizia, olha que Sol tão lindo.

 - O outro dizia, olha que lua tão linda.

Repetiram isto até à exaustão, depois de cada um esgrimir argumentos que, supostamente, comprovava o que afirmavam.

Aproximou-se um outro indivíduo que ficou uma bocado a assistir à conversa sem dizer uma palavra.

Quando os outros dois se aperceberam da presença do terceiro, resolveram tirar a limpo quem tinha razão e perguntam-lhe;

 - Amigo diga-nos uma coisa aquilo que vê ali à frente é a Lua ou o Sol?

 - Desculpem, não sei, não sou deste bairro!

Eu que tirei a foto, confirmo - é um OVNI.

 

05
Dez24

Olhares


Vagueando

Participação XVII no Desafio 1 foto 1 texto de IM Silva

 

Blank 2 Grids Collage.png

Num dia de Sol, perdi a minha própria sombra, cheguei a duvidar que existisse. De repente, enquanto caminhava, a minha sombra deixou de me seguir. Voltava-me, rodopiava em busca dela mas não a encontrei.

Não era alucinação porque a sombra de todos os outros conseguia vê-la. Sentia-me fantasma, mas sentia-me, só não tinha prova da minha presença.

Tirei várias fotos, não sei onde, mas quando cheguei a casa fui revê-las, não existiam. 

Finalmente, cansado, muito cansado, adormeci.

Ao acordar peguei no telemóvel e estavam lá estas duas imagens, alguém me observou e fez desaparecer a minha sombra.

 

02
Ago24

Descer até ao Sol

Incio do Ano II - 1 Foto 1 Texto


Vagueando

Ano II - Espisódio 1

Hoje inicia-se a segunda temporada (Ano II) do desafio 1 foto 1 texto de IMSilva.

20240731_202638.jpg

Começo-o com uma foto de um local onde me aventurei a descer até ao Sol. A descer todos os Santos ajudam, mas creio que o início da descida era apelativo.

Desciam ou não?

Alentejo cujo fim não queremos encontrar

Gostamos de o percorrer e conhecer  gente

É tempo de ter tempo para o apreciar

Encontrar sabores, cheiros e cor quente

05
Mai24

Vagueando


Vagueando

A manhã de hoje apresentou-se sem Sol. O Sol gosta de Sintra mas esta vila faz questão de manter um contrato vitalício com as nuvens que, no estrito cumprimento do referido contrato, se cerram à volta desta vila e não o deixam passar.

Quem me dera que Sintra tivesse o mesmo contrato com o excesso de trânsito que, com Sol ou sem ele, invade todos os espaços, incluindo os passeios, fazendo parecer que aqui não existe lei, nem Código da Estrada, nem tão autoridade que o faça cumprir.

Para além de esconder o Sol as nuvens de hoje também trouxeram chuva abundante pelo que o meu passeio a pé, de manhã cedo por Sintra foi cancelado.

Em fevereiro de 2023 trouxe aqui uns Salpicos de Sintra, mas hoje impossibilitado - não será a palavra mais correta, só não fui porque quem anda à chuva molha-se e eu não gosto de caminhar com chuva - de vaguear por estes sítios decidi ficar em casa e fazer uma pesquisa de locais, mais ou menos fotogénicos, por onde já caminhei neste país.

Como já caminhei, ao longo dos últimos anos por muitos sítios, selecionei apenas fotos dos anos 2011 e 2012 , sendo certo que são todas em Portugal e maioritariamente tiradas enquanto caminhava por vilas e aldeias. Apenas uma ou duas foram tiradas numa deslocação para os Açores e  num voo de planador em Sintra.

Aqui fica o link para 94 fotos, esperando que gostem e que vos sirvam de incentivo a fazerem passeios pedestres.

https://photos.app.goo.gl/G8CqbTvEjoWo4rpo8

 

04
Jan24

O Sol quando nasce é para todos


Vagueando

Mais uma semana, mais uma participação neste desafio 1foto1texto IMSilva

20231230_081740.jpg

Deve ser da idade mas não tenho especial predileção por grafitis. Consigo, com esforço é certo, admitir que alguns, enfim, toleram-se e que muito poucos, podem ser vistos como arte.

Ainda assim, a minha foto desta semana , para o desafio acima é de um grafiti e porquê?

Porque o Sol quando nasce é mesmo para todos até para este grafiti que ficou, do meu ponto de vista, menos horrível com o banho de luz do sol nascente.

14
Set23

O Sol quando nasce é para todos


Vagueando

Este é mais um post relativo ao desafio  1 foto 1 texto desafio IMSilva

20230814_065725A.jpg

A beleza do Sol nascente só não surpreende, todos os dias, aqueles que por impossibilidade ou comodidade, preferem ficar na cama.

O Sol não se zanga com ninguém mas – vaidoso – gosta de quem o aprecia. Assim, ainda que vaidoso com a janela que o recebe de braços abertos e triste com a outra que se esconde por trás da persiana, embeleza ambas com a sua luz suave e fez muito feliz este fotógrafo que captou o momento.

Por alguma razão lhe chamam o astro-rei.

12
Set23

Chapéus há muitos

De chuva é que não


Vagueando

20230904_160326.jpg

 

Há dias assim.

Vamos equipados para a praia, procuramos uma zona para colocar o chapéu-de-sol, procuramos o Sol e descobrimos a chuva.

Fico furioso, procuro um culpado para vir destilar a minha raiva para as redes sociais e vou ao site do IPMA. Azar previam chuva e logo para a hora em que cheguei.

Tenho que arranjar um bode expiatório, a culpa não pode ser do S.Pedro, eis que me deparo com a placa da foto acima.

Procuro por toda a praia pela zona de chapéus-de-chuva, ao fim de 3kms percorridos debaixo de chuva, não encontro.

Vou ter com o nadador salvador, foto abaixo, pergunto-lhe pela zona de chapéus de chuva, recebo (debaixo de chuva) uma resposta seca, não há. Insisto. Não há amigo, vá lá falar com o homem dos toldos, ele é que tem a concessão da praia.

E não é que fui.

Disse-me exatamente o mesmo e antes que eu perguntasse, adiantou - também não alugo chapéus-de-chuva.

Como é que isto é possível? Cambada de desorganizados.

20230904_155811.jpg

 

08
Set23

Foi você que pediu um bom ambiente?

A explicação do ambiente no espaço de uma folha A4, por quem não percebe nada disto


Vagueando

Para proteger o ambiente, para salvar o planeta, temos que abandonar o petróleo, o nuclear, produzir menos lixo, comer menos de tudo, em especial carne.

Para melhorar o ambiente, temos que usar energias renováveis, reciclar mais, passar a ser vegan, comer mais fruta e vegetais.

Para concretizar tudo isto, o lixo tem que ser tratado, a energia renovável é fundamental, a eletrificação dos transportes (parece que) também, fazer agricultura biológica.

Vamos a isso, bora lá construir aterros para o lixo, unidades para tratamento dos resíduos sólidos e reciclados, montar eólicas e parques de painéis fotovoltaicos, explorar o lítio para as baterias para produzir transportes movidos a eletricidade, fazer plantações biológicas em larga escala, aproveitando tanto solo por aí que é reserva agrícola mas onde não se cultiuva nada.

Só falta escolher os locais, que de acordo com os técnicos terão que ser no sítio A ou B, consoante exista minério para explora, vento para mover as eólicas e sol para os parques fotovoltaicos, ou boa terra de cultivo.

Fixe, estamos no bom caminho, talvez que tenhamos também que abandonar algumas zonas de conforto, como por exemplo usar mais o transporte público, andar mais a pé em vez de usar a trotineta, não trocar o telemóvel e o computador por outro só porque é mais xpto

Esqueci-me do mais importante, as autarquias, as juntas de freguesia, o povoléu decidiu que os estudos elaborados não podem ser vinculativos na escolha dos locais para fazer tudo isto, desde que sejam perto da minha casa, da minha cidade ou aldeia, do meu quintal, da minha casa de férias, do meu terreno abandonado, da minha serra, do meu rio, da minha praia.

É muito giro que a roupa que não comprámos e que supostamente deveria ser reciclada seja amontoada no deserto do Atacama e depois do alto do nosso pedestal moral/ambiental, irmos para lá divertir-nos e ainda criticar que aquela gente não faz nada em prol do ambiente.

Somos todos a favor do ambiente, se calhar se não fossemos, talvez se conseguisse fazer alguma coisa para o melhorar.

21
Jul23

Os Estendais de Roupa


Vagueando

20230720_150754.jpg

20240106_161858.jpg

Hoje nas minhas deambulações a pé por Sintra esta janela despertou-me a atenção, apenas e só por ter roupa estendia ao ar livre.

Com o tempo os estendais (como o que se vê na foto) de cabo de arame de aço coberto a plástico (para não sujar a roupa), que corriam entre duas ferragens com roldanas, cravadas com cimento nas paredes das casas foram desaparecendo.

Daí a minha curiosidade e ter tirado a foto.

Fui dar uma volta na internet para tentar perceber a razão do desaparecimento e por lá vi uns comentários depreciativos à roupa pendurada nos arames da roupa, outro nome pelo qual a designação estendal, causava à paisagem urbana.

Quem sou eu para duvidar de tal coisa, nem sequer sou arquitecto paisagista. Partindo do princípio que as pessoas não passaram a usar roupa descartável, acredito que a solução lógica tenha sido optar pelo secador de roupa.

A ser verdade a opção pelo secador de roupa, tenho que concluir duas coisas;

A primeira é que afinal estamos mais ricos do que apregoamos, pagar para fazer uma coisa que é grátis é mesmo um absurdo e as máquinas secadoras de roupa não são propriamente um bom exemplo de baixo consumo de energia.

A segunda é que andamos todos muito atarefados em arranjar soluções para sermos ambientalmente mais sustentáveis e descartamos uma solução tão antiga e tão tipicamente portuguesa, estender roupa na rua, que aproveita aquilo que temos de borla e com abundância, vento e sol.

Actualização em 03/10/2023, um artigo na Sapo Viagens, do blog Volto Já que liga bem com estendais;

https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/a-beleza-do-quotidiano-num-estendal-portugal-e-italia-sao-os-reis-da-roupa-a-secar-ao-ar-livre#

A ideia deste post surgiu após um amigo me ter enviado por Whats App a imagem abaixo.

Climitard.jpg

25
Jun23

Sintra uma caixinha de surpresas


Vagueando

Alguém teve a feliz ideia, fora da caixa, de juntar o ar livre, as caminhadas e a música.  E onde é que todo este três em um inovador, podia acontecer? Em Sintra, What else!

Tenho que reconhecer que a Directora da Cultura da CMS, Drª Ana Alcântara e a Direcção Artística do Festival de Sintra, o maestro Martim Sousa Tavares, realizaram um excelente trabalho.

O espectáculo de dia 24 de Junho, que juntava tudo isto, e mais alguma coisa, desculpem qualquer coisinha “Worten”, foi realizado no topo da praia de Magoito. Teve tudo para brilhar, ainda que o Sol não tivesse brilhado, adivinham porquê?

Nevoeiro, claro, faz parte do Verão de Sintra e do Oeste como muito bem frisou um dos membros da Postcard Brass Band.

Portanto, se por acaso nas fotos (e uns pequenos filmes) que poderão ver no link abaixo não conseguirem ver o mar, queixem-se ao nevoeiro, porque ele estava e está lá todos os dias. Se não acreditam mas sabem seguir as coordenadas GPS, podem lá ir, a pé claro, escolher um dia sem nevoeiro, vão confirmar que falo verdade.

Aqui ficam as coordenadas 38º 51’ 32,78’’N – 9º 26’ 52.94’’W.

Na caminhada entre as Azenhas do Mar e o local do evento, depois de sair desta magnífica aldeia, encontramos a Casa Branca, do arquiteto Raul Lino, onde Madona gravou o vídeo-clip com as batucadeiras de Cabo Verde, “Batuka” . Tenho que reconhecer que Madona enquanto esteve em Portugal, percebeu muito bem a beleza de Sintra.

Pois bem, não sou entendido em música, muito menos em meteorologia, mas como gostei do espectáculo, a acústica pareceu-me muito boa, os aplausos de pé (é certo que as cadeiras não existiam e as pedras não eram propriamente o local ideal para estarmos sentados) dos presentes (resistentes ao frio, quando uma onda de calor estava a atravessar o país) deu para perceber que a coisa foi mesmo muito boa.

Por fim, estive atento, se Martim Sousa Tavares, o maestro, aplaudiu e bem, quem sou eu para duvidar que a performance (fica sempre bem um estrangeirismo nos posts) da banda não foi mesmo melhor do que eu estou para a aqui a relatar? Parabéns aos músicos, aos organizadores, aos (caminhantes) espectadores. Ah e ao nevoeiro, que apareceu para dar o ar da sua graça.

 

Linka para as fotos. Não deixem de ver o videdo clip da Madona, Batuka, vão reconhecer a Casa Branca que aparece nas fotos.

https://photos.app.goo.gl/NuWhpQoF9Ecfhsak9

 

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