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Generalidades

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12
Out24

Las Médulas


Vagueando

No início de Outubro, para participar no Desafio semanal de IMSilva - 1 foto 1 texto - coloquei aqui uma foto obtida em Las Médulas onde realizei uma série de caminhadas. Na altura prometi que voltava ao tema, pelo que aqui estou.

Trata-se de um local fantástico, cheio de beleza e história, onde o silêncio impera e o espaço para respirar é tão imenso que nos sentimos noutro mundo, noutro planeta se quiserem ou até num lugar encantado. Isto é válido para quem gosta de silêncio e não sofre ao se ver rodeado de muito espaço, sem que veículos motorizados nos importunem. Claro que esta época, final do Verão, também contribuiu para esta sensação, acredito que em pleno Verão exista muito mais gente por ali.

Para falar deste local, desta beleza e de tudo o que por lá podem fazer, deixo o link do blog Viajar entre Viajens, de Carla Mota e Rui Pinto que, de forma muito profissional nos deixam todas as dicas necessárias para esta viagem. Confirmo desde já que a opção de começar o passeio pedestre da Rota dos Conventos, dada por este casal, é a melhor forma mais relaxante e menos exigigente do ponto de vista físico para fazer este percurso pedestre, ou seja partir de Orellan, em direção ao Mirador com o mesmo nome, (aldeia onde se pode pernoitar em três locais com dois restaurantes muito bons, um no Hotel Rural El Lagar de Las Médulas e o Palleiro de Pe de Forno).

A ideia de deixar a descrição do local a este blog, permite-me concentrar-me nas fotos que tirei e que queria partilhar.

Assim deixo-vos dois links para dois grupos de fotos.

O primeiro regista fotos das caminhadas realizadas, em redor de Las Médulas, no Castelo de Ponferrada e na vila de Villafranca del Bierzo

O segundo contem uma série de fotos de Las Médulas, com nevoeiro, com nuvens e com sol, série que acho que ficou muito interessante, pelas diferente tonalidades da montanha esventrada pelos romanos para obter o ouro que ela continha.

 

 

19
Abr24

Quer Ter?


Vagueando

Para o Desafio 1foto1texto de IMSilva, hoje temos - Quer Ter?

20240416_130939.jpg

 

  • Quer ter um arquitecto que lhe apresente uma obra prima, sem ser necessário projeto nem licença?

 

  • Quer ter um decorador que lhe apresente vistas diferentes todos os dias sem ter que pagar nada?

 

  • Quer ter um pintor que lhe mude as cores ao longo de todo o ano sem usar tinta alguma?

 

  • Quer ter uma vista privilegiada e ainda por cima com bom ar para respirar?

 

  • Quer ouvir o silêncio e estar rodeado de belas espécies de aves?

 

  • Quer tudo isto sem ter que gastar dinheiro em energia?

 

  • Quer ter sombra, sol e temperaturas amenas?

 

  • Utópico?

 

Nem por isso, vejas as fotos no link abaixo e contrate a natureza.

https://photos.app.goo.gl/RT1QkoqzmaszcXpm6

 

 

 

 

 

02
Abr24

MAAT

Uma visita, umas imagens


Vagueando

20240401_151949.jpg

Confesso que não percebo nada de arte, mas alguma arte mexe comigo transmitindo-me sensações que não sou capaz de descrever. Não obstante, a arte que mexe comigo, gosto de a fotografar e de a voltar a ver em casa, sob a perspetiva do meu olho fotográfico e no silêncio da minha sala.

Ao visitar MAAT e rever as fotos, deixei-me levar pela exuberância das experiências artísticas de Joana Vasconcelos. Ao olhar para algumas das suas obras, a única sensação que consigo descrever é que me senti esmagado, sem dor e sem qualquer opressão, pela imponência, diria mastodôntica das peças sem que o significado literal de mastodôntico se aplique. Só uso o termo, porque as dimensões das peças extravasam a nossa imaginação sem lhe retirar beleza  e acrescentando-lhe admiração.

Ainda que árvore da vida seja uma minorca quando comparada com espécies bem maiores, as cores, o brilho e forma curiosa das raízes à superfície, assim como a iluminação, fazem desta árvore um objeto de culto, uma natural imitação da natureza com cores que a podiam inspirar a fazer igual. Creio até que se a natureza falasse, pediria conselhos à artista sobre como é possível compor uma árvore artificial tão bela como uma natural.

Acho que não exagerei, mas faço pundonor em deixar o link para darem um pescanço às fotos, se vos apetecer.

https://photos.app.goo.gl/euWapAfL9Q1SSLur7

 

 

03
Out23

Sintra tem mais encanto com silêncio


Vagueando

Troco com a maior das facilidades e prazer a manhã na cama por um passeio a pé pelas ruas de Sintra.

Se nos tempos da pandemia a sensação era estranha e até medonha, agora é um prazer imenso.

Vagueio por Sintra, os turistas ainda não chegaram, os habitantes deslocam-se para os seus empregos, seguem noutras direções de carro pelo IC 19 e de comboio através da Linha de Sintra.

Os comerciantes ainda não abriram as lojas, os cafés e esplanadas das zonas turísticas ainda repousam, os carros, tuk tuks, trotinetas, autocarros e outras gerigonças motorizadas, ainda aguardam condutores para os movimentar, apenas algum movimento de entrega de mercadorias circula pelo centro histórico.

E eu vou passeando pelo silêncio e pela nudez das ruas e passeios, ainda sem carros mal estacionados, desfrutando desta paisagem, assim sozinho, mas muito bem acompanhado por este magnífico património cultural na capital do Romantismo

Tudo só para mim, incluindo o silêncio, tudo meu, sem nada me pertencer, por breves instantes vou carregando imagens na minha memória e enviando outras, para a memória do meu computador.

Seria muito egoísta se não partilhasse aqui algumas destas imagens.

Nota Final: A primeira foto, talvez a mais surpreendente porque foi captada às12h59m, hora de almoço, no local mais caótico do centro de Sintra. Em condições normais, quer a passadeira de peões, quer a paragem de autocarros bem visíveis na foto, estariam tão atulhadas de gente e veículos de toda a espécie, mesmo os que não são autocarros, que não seria possível ver nenhuma delas na foto. Esta é a única foto que foi tirada durante a pandemia, 03/06/2020 e foi dos primeiros almoços que fiz num restaurante nesta altura.

22
Fev23

Salpicos de Sintra


Vagueando

Se conhece Sintra, se não conhece Sintra ou se pensa que conhece Sintra, observe a ponte abaixo.

Esta foto não é em Sintra é o engodo para vir até Sintra.

Atravesse-a e vem na boa direção a Sintra.

PB161894.jpg

As fotos que junto no link abaixo, essas sim, são todas em Sintra e resultam de uma compilação que fui fazendo ao longo do tempo em que comecei a ter tempo para observar Sintra.

São fotos obtidas durante as minhas caminhadas por esta bela Vila, muitas vezes com a minha "cãopanhia".

Caminhar permite ter tempo para ver e observar, só assim conseguimos captar na nossa mente imagens que de outra forma nos escapariam. Muitas destas fotos só foram possíveis naquele momento, naquele minuto, naquele segundo, naquela exata fração de tempo e essa oportunidade escapa a quem não tem tempo e, sem tempo, não se consegue estar atento.

No auge da pandemia foi possível caminhar nos sítios mais turísticos de Sintra - onde normalmente se aglomeram muito mais pessoas que o espaço disponível – sem ver ninguém, nem sequer um veículo motorizado.

O silêncio, ainda que preenchido por sons que já não estava habituado a ouvir naqueles locais, como o sacudir das folhas impulsionadas pela brisa ou o chilrear dos pássaros e sentir o cheiro da terra e das plantas sem o odor fedorento da queima de combustível, chegou a ser assustador.

A sensação de estar sozinho em Sintra e no Mundo, com muito tempo, foi uma experiência estranha, aterradora até.

Contudo, hoje ao rever estas fotos percebo a felicidade que tive em dispor deste tempo, de tanta beleza, de silêncio, de tranquilidade e de calma só para mim.

A história, certamente melhor do que eu, arranjará uma forma de explicar que no meio da desgraça que foram as muitas mortes causadas pela doença e dos enormes desafios que colocou aos sistemas político e de saúde, a oportunidade que nos foi dada de observar o nosso espaço de outra forma.

Muitas vezes cheguei a duvidar que estivesse vivo e que não estava louco tendo recuado tanto no tempo, até ao tempo de ainda não existirmos.

Boa viagem pelas fotos que já inclui algumas do regresso à normalidade.

https://photos.app.goo.gl/C3PRQ5rWeP4DNJyQA

 

27
Out22

O Espaço


Vagueando

Toda a gente procura encontrar o seu espaço, por vezes durante toda a sua vida.

Já encontrei várias vezes o meu espaço, até mesmo aquele que julgava imaginário e que pensava ser impossível encontrar. Todos os meus espaços, são sempre longe de toda a gente e longe de tudo, porque é onde há mais espaço disponível e como gosto de espaço para respirar, partilhei em Novembro 2019, este Espaço para respirar

A procura de espaço onde ele existe em abundância, no meio do nada, onde se mistura com muito silêncio, onde pouco ou nada há para ver é o local ideal para procurar o nosso espaço.

Daí que tenha começado a procura de espaço, no Espaço. Só que a este Espaço pouca gente vai porque não tem, como o português Mário Ferreira, posses para comprar um bilhete de turismo espacial a Jeff Bezos ou do Richard Brason. Por outro lado, a duração destes voos, deixa pouco tempo para procurar o nosso espaço. 

Não obstante, há muito espaço para consquistar fora do Espaço mas, curiosamente, quem procura o seu espaço, fá-lo em locais onde há muita gente à procura do dito, o que torna a coisa mais difícil.

Pois eu, ao contrário dos negociantes do turismo espacial,   não precisei de um foguetão nem de gastar um dinheirão, mas encontrei mais um espaço, que até fazia parte o meu imaginário. Encontreio-o por acaso, porque só se revelou naquele momento em que por ali passava e fiquei com ele, sem poluir, sem fazer escritura ou registo notarial. 

Este espaço, encontrado de uma forma ambientalmente sustentável, guardei-o como sendo, o meu lado lunar que bem pode ser o mesmo lado lunar tão bem cantado por Rui Veloso. Lado Lunar - Rui Veloso.

Só falta mostrar-vos a a foto do meu lado lunar, espreitem abaixo. 

Não me perguntem onde é porque não digo. Partilho-o para que fique a fazer parte também do vosso imaginário.

 

20221026_125146 (2).jpg

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