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Generalidades

Generalidades

31
Jan24

Livro de elogios


Vagueando

Não sei se sou exigente mas por norma tenho por hábito reclamar, não online, mas no livro de reclamações físico de entidade, quando considero ter razões para o fazer. 

Sempre separei a entidade de quem, em sua representação, me atendeu e com a qual tento sempre manter uma conversa cordial explicando-lhe o meu ponto de vista e não me recordo de alguma vez ter centrado qualquer reclamação na pessoa que atendeu. 

Nalgumas situações, chegou a ser-me pedido o nome da pessoa que me atendeu o que sempre recusei fazer.

Por outro lado, constato que existe uma ideia, quanto a mim errada, do que tudo o que é público funciona mal e tudo o que é privado funciona bem ou, agora como está na moda dizer-se, é de excelência.

Da mesma forma que reclamo, também tenho por hábito elogiar e esta é a razão deste post, elogiar  publicamente, a plataforma Sapo.

Os mini vídeos que tem vindo a publicar,  na rubrica Minha Terra Minha Gente, tenho que reconhecer que são muito bons, muito acessíveis,  breves mas com muito sumo e muita atratividade, convidam a sair, normalmente do litoral para o interior deste rectângulo fabuloso que somos mas que, infelizmente, muitas vezes desdenhamos.

Parabéns à Sapo e aqui fica o elogio.

10
Mar23

Ambiente


Vagueando

Cada vez mais se discute as questões ambientais e o custos que elas acarretarão para o planeta. Sobre o ambiente, não sou técnico nem estudioso da matéria, só sei o que me chega pelos jornais e aos jornais chegam os preciosos estudos científicos. 

Os rigorosos estudos, cujas "evidências científicas" demonstram a gravidade da situação e o seu contrário, são usados pelos jornais  para difundir as notícias e às vezes fico com a sensação de que as notícias ou o estudos, se parecem com aquela rábula do Ricardo Araújo Pereira, que chega lá acima dizem-lhe que sim e chega cá abaixo dizem-lhe que não.

Uma coisa é certa, os estudos que defendem que a situação é grave, apontam-nos o dedo a nós, humanos, como sendo não só os culpados do aquecimento global e por via disso da subida do nível da água do mar, como também de nada fazermos ( e poderíamos fazer,  faltará vontade política) para salvar o planeta, deixando de fora a possibilidade de o que está a acontecer não se dever à acção humana.

Sabendo o que sei, estou consciente do problema, para cumprir com o que posso para reduzir a minha pegada, até comprei uns sapatos um número abaixo. 

Contudo, ainda não consegui estar seguro de que tudo o que se propagandeia é verídico, está devidamente comprovado e  mesmo que façamos tudo o que a ciência nos pede, se seremos capazes de inverter a situação.

Mas há uma coisa que me preocupa muito mais ao nível do ambiente, o ambiente social. E o ambiente social, no meu entender está muito mais degradado e será muito mais difícil melhorá-lo. Hoje de manhã ao ler um artigo aqui na Sapo, de  Arménio Rego, sobre a Incivilidade no Trabalho - Perigo na Estrada, fiquei convencido que o ambiente social anda pelas ruas da amargura.

Antes de salvarmos o planeta, o qual, com ou sem alterações climáticas, vai ficar por cá, parece mais importante melhorarmos o ambiente social, porque o planeta pode mesmo ficar sem nenhum de nós.

Cheira-me que é mais fácil desaparecermos por falta de bom ambiente social do que por falta de bom ambiente climático.

 

Adenda: Já depois de escrever este post eis que me deparo com este artigo aqui na Sapo Geração "delivery", inteligência sacrificial e corrupção, que exemplifica de forma espetacular e, obviamente, muitissimo melhor do que eu alguma vez consiga imaginar, o que escrevi.

06
Jan23

Cabeleira Sportinguista


Vagueando

20230106_100213.jpg

Hoje ao vaguear por Sintra, como eu adoro vaguear a pé por Sintra, já que o trânsito dentro desta bela vila, onde tenho o prazer de residir, me irrita solenemente.

Esta irritação deriva do estacionamento se fazer sem respeito por outros automobilistas e por peões, já para não falar no desrespeito pelo Código da Estrada e onde a única coisa que parece interessar é o negócio gerado pelo escasso estacionamento pago, tal é a fúria com que se fiscaliza este e o desleixo com se deixa acontecer o que efectivamente gera problemas de fluidez e coloca em causa a segurança dos peões.

Mas pronto isto foi um desabafo.

Centro-me agora na verdadeira essência do que me levou a escrever hoje. Claro que foi uma foto, a foto acima. Olhei para este muro, naquele momento, naquele exato momento em que o Sol fazia brilhar a mini cabeleira deste muro e pimba, sai o disparo.

Acho que sou um caçador de imagens, passo pelo mesmo local meses a fio e de repente descubro que pode estar ali uma coisa diferente. Já perdi a conta quantas vezes passei por este muro, mas hoje estava verdadeiramente diferente.

Daí que o fotografei e fiquei a observar a foto, que gostei de imediato, mas queria atribuir-lhe outro significado. Vai daí lembrei-me das poucas pessoas que conheço dentro da comunidade Sapo. Como sei que pelo menos uma é do Sporting e se chama José, resolvi atribuir o título de "Cabeleira Sportinguista", a esta foto.

Bem sei que o verde é ligeiramente diferente, a luz do Sol dá-lhe outra tonalidade e outro brilho, mas que é verde é. 

Só peço desculpa não pedir que o clube brilhe este ano como esta cabeleira, porque, com todo o respeito, não é o meu clube do coração.

 

 

30
Dez18

Sinistralidade ou Irresponsabilidade


Vagueando

QUESTÃO

Data Inquérito

 

Em 2017 teve alguma multa de trânsito

22/12/2018

%

Sim, e paguei

1905

17%

Sim, mas ignorei

331

3%

Não, mas houve vários motivos para ser multado

1873

17%

Não, mas também não fiz nada que justificasse multa

6817

62%

 

10926

 

QUESTÃO

Data Inquérito

 

Em 6 dias de operação Natal Tranquilo houve 15 mortos nas estradas portuguesas. Qual o erro que mais vezes comete ao conduzir?

27/12/2018

%

Ando com excesso de velocidade

2437

19%

Uso o telemóvel enquanto conduzo

1202

9%

Conduzo depois de beber álcool

407

3%

Conduzo com sono

576

4%

Arrisco um bocado nas ultrapassagens e em outras manobras

576

4%

Irrito-me quando há muito trânsito e não adequo a condução a essa circunstância

684

5%

Outro

1197

9%

Eu ando sempre bem, o problema são os outros

5919

46%

 

12998

 

 

Realizou o portal Sapo, em 22 e 27 de Dezembro passado, dois inquéritos (quadros acima) relacionados com o cumprimento ou não do Código da Estrada (CE), ao qual responderam 23.924 leitores.

Numa altura em que estamos ainda a digerir o fracasso da Operação Natal Tranquilo e Operação Ano Novo, os resultados destes inquéritos vieram, mais uma vez, confirmar que mesmo sem a ocorrência de chuva, neve ou nevoeiro, ou seja as chamadas condições adversas, quão péssimos são os portugueses a conduzir.

As respostas indicam que a esmagadora maioria dos portugueses, não só acha que cumpre fielmente o CE, como também considera que o problema da sinistralidade deriva do comportamento dos outros condutores.

Faz-me lembrar aquela anedota (infelizmente tantas vezes real) em que o indivíduo que segue em contramão em plena AE, acha que todos os outros é que vão mal.

Os resultados dos inquéritos não são surpreendentes. Apenas revelam que a maioria dos condutores não tem a mais pálida ideia das regras do CE, sendo surpreendente, isso sim, como, nesta imensa ignorância das regras, não ocorrem ainda mais acidentes.

Infelizmente as Escolas de Condução não ensinam a conduzir um automóvel, nem os perigos que isso representa. Ensinam sim, como fazer andar um carro, a prática vem depois, com o tempo. Se, com o tempo vier uma ou mais, más práticas, ninguém as vai corrigir, até ao dia em que as estatísticas acrescentam mais um acidente à lista.

E este desconhecimento das regras, não deriva só do (mau) ensino da condução e da iliteracia de muitos dos condutores relativamente ao CE, que aprendem a empinar para fazer o teste, mas sem nunca perceber o que está subjacente a cada resposta que acertam. Está também em causa o facto de as autoridades repisarem sempre as mesmas infrações; Falar ao telemóvel, o excesso de velocidade e o excesso de álcool no sangue, que, embora sendo infrações muito graves, nem sempre são a causa directa dos acidentes.

A falta da percepção do risco associado à condução é assustador, a falta de atenção na condução é sistemática, o desrespeito pelo código é prática corrente e, pior, na maior parte das vezes quem as pratica, nem tem a noção que infringiu qualquer regra do CE.

Eis alguns exemplos do que refiro;

Falta de percepção do risco – Frequentemente vê-se automobilistas que circulam em dias de chuva e nevoeiro com luzes apagadas. Será que têm consciência de que assim não são vistos e isso constitui um enorme perigo para a sua integridade física, para não falar na dos outros?

Falta de atenção – Milhares de manobras de mudança de direcção são realizadas diariamente sem que sejam devidamente assinaladas. Os automobilistas estão conscientes do risco que isso acarreta e os constrangimentos que isso causa à fluidez do tráfego? Será que não sabem que as regras do Código da Estrada se destinam a assegurar a segurança, mas também a fluidez do tráfego? Quem nunca ficou parado num entroncamento devido ao trânsito existente, o qual sai à direita, sem sinalizar essa manobra e que se tivessem dado essa indicação teríamos entrado sem qualquer problema? Quando estiver numa fila demorada, lembre-se que uma das razões da demora, pode residir nesta falta de respeito.

Junto a cada entroncamento nas vias rápidas e AE existem linhas mistas, uma contínua e outra descontínua, sendo que as mesmas se destinam a evitar, por exemplo que quem segue na faixa da esquerda ou do meio, não possa sair no entroncamento tarde de mais e assim colocar em risco que circula na faixa da direita. O desrespeito por esta linha contínua é tão banal como beber um café e acredito que muitos nem se apercebam da sua presença e do que significa.

Falta de respeito pelo Código da Estrada – Reiteradamente se circula colado ao carro da frente, muitas vezes o carro da frente é uma daquelas carrinhas de caixa fechada, ou seja, não se vê um palmo à frente do nariz e mesmo assim segue-se colado, muitas vezes a velocidades altas sem o mínimo de visibilidade.

Uma das regras básicas do CE, é que a circulação se faz pela via direita e no caso das vias rápidas e AE, pela via mais à direita. Esta regra está para o CE, como o abecedário e a tabuada estão para a Instrução Primária. Ainda não percebi porque se insiste em circular na via do meio ou à esquerda quando não há trânsito à direita. Contudo, já percebi das conversas que vou explorando com outros automobilistas, a ideia é, se não há trânsito porque não posso circular ao meio. A minha pergunta é, se não há trânsito porque não circular à direita. Nunca obtive uma resposta aceitável.

Em resumo, com todos estes problemas, considero que o número de acidentes até é baixo. Ao que parece porque a Nossa Senhora de Fátima e/ou todas as outras, ainda fazem milagres nas estradas portuguesas.

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