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Generalidades

Generalidades

09
Mar24

Isto não é um Desafio IV


Vagueando

Este é último post sobre Isto não é um Desafio.

A ideia está explicada (ver Isto não é um Desafio IIII onde também se encontra as ligação para os anteriores) pelo que hoje fica apenas a ligação para as últimas fotos mistério e a ideia de que estou disponível para vos acompanhar neste passeio em data a combinar.

Fica então mais uma história sobre um local onde passaremos, o Jardim da Vigia e proponho que façamos o passeio em Abril, pelo que aceito propostas para datas.

 

10
Dez23

Isto não é um desafio


Vagueando

A Primavera já vem a caminho e nada melhor do que nos fazermos ao caminho para a apanhar e, de caminho, celebrar não só a sua chegada, mas a passagem de um conto de Natal, algures por Sintra.

Se o Natal é para estarmos com a família, a Primavera também pode ser para estar com a família e em família (blogs Sapo), mas na rua, ao Sol.

Daí que me lembrei, não de lançar um desafio, mas de fazer uma proposta que consiste em fazer parte do percurso do  meu conto de Natal deste ano.

Acredito que fazer todo o percurso descrito no conto seria desonesto da minha parte e até uma via-sacra mas não tenho nenhuma vontade de vos “obrigar”a fazer uma penitência.

Assim faríamos uma pequena parte do percurso pedestre (pequeno) que vos prometo com poucos carros a rondar as pernas mas com muita paisagem e ar puro.

20231210_104259.jpg

A ideia seria partirmos, junto à placa da Rua das Terras do Burro, não é que tenha alguma coisa de interessante para ver, apenas porque num presépio existe um burro e seguirmos o percurso descrito no conto até à antiga Igreja de S.Pedro de Canaferrim.

Fica a proposta, vão pensando nisso que eu vou dando mais pormenores até à Primavera, se houver interessados, claro.

Nota de 12/12/2023

Parece que há mais propostas e já para este ano.

https://www.nit.pt/fit/ginasios-e-outdoor/vem-ai-uma-caminhada-natalicia-por-sintra-com-direito-a-sonhos-para-todos

 

03
Dez23

Desafio de Natal


Vagueando

Quando navegamos, seja por onde for, enfrentamos riscos e desafios, uns mais arriscados do que outros. Ao navegar por aqui na Sapo Blogs, descobri este Desafio de Natal dos Lados A e B de José da Xã.

Se por um Lado, digamos A, o desafio não será muito difícil do meu ponto de vista, por outro lado, digamos B, o importante é fazer algo que seja do agrado de quem nos vai ler/ver e isso já não é tarefa fácil.

Divagações à parte, esgueirei-me por esta casinha com muito esforço, é muito pequenina, tive que recorrer ao WinZip, para me comprimir e lá consegui entrar.

20231202_175529.jpg

Lá dentro contaram-me uma histórias, afirmando que o Natal tinha chegado, blá, blá, blá e que eu deveria ir dar uma volta pelas ruas para ver as iluminações e a alegria que transbordava dos rostos das crianças.

A coisa estava animada, também ouvia barulho cá fora, fui à janela e reparei que havia luzes acessas em várias casas, aproveitei fiz uma foto miniatura. 

20231202_180032.jpg

Que havia animação havia, se era Natal ou não é que eu não tinha tanta certeza.

Os habitantes da casa só me diziam vai lá fora dar uma volta e vais ver que ficas convencido de que estamos no Natal.

Agora só sabia que estava cansado e que queria ir dormir, amanhã logo sairia à rua para ver se as iluminações de Natal já existiam ou não.

No dia seguinte, para descomprimir, ou seja voltar ao meu tamanho normal, resolvi ir dar uma volta pela vila para me certificar da chegada do Natal.

Vou andando, se calhar por ir distraído ou pela dor nas cruzes (isto de estar comprimido umas horas deixa mossa), não me apercebo de nada de especia.

Avanço até ao alto da rua e ali mesmo apercebo-me de  luzes de Natal montadas, mas apagadas.

Afinal sempre me falaram verdade, as iluminações de Natal estavam montadas e ontem à noite foram acesas pela primeira vez e eu que perdi o espectáculo. Hoje ainda que me tenha levantado cedo, já era demasiado tarde para ver as luzes acesas.

20231203_075443.jpg

 

 

26
Ago23

Modernices

Os passeios ainda são dos peões?


Vagueando

 

20230822_132756 (4).jpg

No meu tempo de juventude, quando algo de esquisito acontecia dizíamos que eram modernices.

Hoje conheço algumas modernices, que para além de esquisitas são perigoas e que tenho dificuldade em entender, nomeadamente aquela em que se permitiu a transformação de triciclos de carga em tuk tuks, ou seja, aparafusaram-se umas cadeiras na caixa de carga e passaram a transportar pessoas, escrevi aqui sobre isso em Abril de 2018.

Há poucos dias andava pela Baixa Lisboeta e deparei-me com um grupo de turistas, acompanhados por um guia, devidamente equipados com capacetes, a fazerem um tour de segway por Lisboa.

Nada de mais, Lisboa está cheia de turistas é normal que se façam tours para lhes mostrar a cidade. O problema é que estes turistas, circulam com estes veículos nos passeios ao lado de peões.

As estradas portuguesas foram invadidas, nestes últimos anos, por novos veículos, trotinetas, skates, segways, monociclos, bicicletas, scooters de mobilidade.

Ora estes veículos, é necessário que se diga, possuem motores elétricos, são por isso silenciosos, não estão identificados com matrícula, podem ser conduzidos por pessoas sem carta ou por pessoas que tiveram carta mas que, eventualmente, não lhes foi renovada (scooters de mobilidade), são um risco potencial para todos os utilizadores da via pública.

E constituem um risco ainda maior, porque muitos deles são conduzidos inconscientemente e conscientemente, sem qualquer respeito pelo Código da Estrada, por exemplo, ignorando a paragem obrigatória perante o sinal vermelho ou circulando em sentido contrário em vias de apenas um sentido.

Como se tudo isto não fosse já bastante mau, muitos destes veículos invadiram literalmente os passeios, potenciando o risco de causar ferimentos graves em peões, nomeadamente os mais vulneráveis (crianças e idosos).

Não entendo, que se promovam tours, guiados ou não, em que se utilizem veículos motorizados, sejam segways, bicicletas ou trotinetas, em que se utilizam os passeios para transitar.

Se as trotinetas e bicicletas estão proibidas de circular nos passeios, proibição que ninguém respeita, nem ninguém pune, será que  tours com estes veículos estão mesmo autorizados?

Ou é mais uma daquelas situações em que depois da desgraça toda a gente vem sacudir a água do capote?

Se aos participantes nestes tours, é dada a informação que viajam em segurança com um capacete incluído, que segurança é oferecida aos peões que circulam pelos passeios?

É feito algum teste de alcoolémia aos participantes?

Que garantia podem os peões ter, que por distração ou falta de perícia de um participante, não são atingidos por um veículo destes que pesa cerca de 50 kg, pelo que com um adulto em cima ultrapassa facilmente os 100 kg?

Se acham que estou a exagerar basta dar uma vista de olhos a este vídeo do You Tube, Acidentes Segways onde algumas destas quedas ocorrem em passeios turísticos, para perceber o perigo que isto constitui para um peão.

É que o peão, sendo o elo mais fraco, mesmo sem culpa, as mazelas, o sofrimento, a hospitalização e eventuais incapacidades são efetivamente dele.

16
Jun21

O peão e o veículo rápido


Vagueando

20210616_120405.jpg

 

Gosto de velharias, nomeadamente livros. Há uns dias, descobri um pequeno folheto apresentado pela Companhia de Seguros Tranquilidade, companhia fundada em 1871.

O folheto tinha como objetivo alertar para os perigos das ruas e das estradas, foi lançado em 1941, o presidente do Conselho de Administração era o Dr José Ribeiro Santo Silva e a companhia apresentava os seguintes rácios financeiros: Capital e Reservas Esc. 26.000.000$00 Receita total em 1941 Esc.41.000.000$00 Sinistros pagos em 1941 Esc. 11.600.000$00.

A informação vertida na contracapa terminava com esta nota “Se os pagamentos tivessem sido igualmente divididos por todos dos dias do ano, teríamos pago diariamente 32.000$00 escudos.”

Contudo, para além destas curiosidades, gostei particularmente de um pequeno trecho onde se aborda a questão dos atropelamentos de peões, cuja descrição é tão simples e objectiva que não resisto a transcrevê-lo na integra, com ortografia usada na altura.

Podemos dividir os atropelamentos em duas espécies, a saber: os ocorridos na faixa de rolagem, isto é no espaço da rua reservada aos veículos; e aquêles que acontecem sôbre os passeio das ruas ou bermas das estradas por onde só devem transitar peões.

Ao atravessar uma rua há sempre que ter presente que nos é mais fácil ver conscientemente o veículo, que se aproxima, do que sermos vistos pelo seu condutor. Isto explica-se, porque o campo de visão do condutor se acha limitado geralmente pelo para-brisa; porque os peões são quási sempre mais numerosos do que os veículos e porque êstes últimos, maiores do que aqueles, prendem mais a atenção.

Além disso, enquanto peão tem de livrar-se de um veículo de cada vez e cujo sentido de movimento quási sempre também conhece – o condutor, por seu lado, tem de haver-se com vários peões ao mesmo tempo que podem mudar a direcção em que se movem com muito mais facilidade do que qualquer veículo.

Dêste estado de coisas provém que um condutor,p ara se desviar de um transeunte completamente distraído, pode ir, por exemplo, colher outro mais prudente que já tenha tido o cuidado de se conservar na borda do passeio.

O pavimento por onde transitam os veículos deve ser considerado por todos os peões como «terra de ninguém». Pôr os pés nas faixas de rolagem das ruas e das estradas com muito trânsito, só para as atravessar mais ràpidamente possível, depois de haver a certeza de que se não aproxima qualquer veículo.

Ora se devemos atravessar as ruas e as estradas com cautela, o mesmo se observará quando se trate da via férrea, tendo, porém, aqui sempre presente que o vento que sopra em sentido oposto ao de um comboio que se aproxima o torna silencioso – e que além disso êste não para com a facilidade de um carro eléctrico ou camião.

Nota para os mais distraídos; Entenda-se carro eléctrico como os elétricos da Carris, os amarelos, para não se confundir com os atuais carros elétricos.

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