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Generalidades

Generalidades

11
Out24

Esta foto não é minha


Vagueando

Participação X do Ano II no Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

Fotografia de mexilhões em praia portuguesa distinguida no Reino Unido

Hoje recorro a uma foto que, não sendo minha, considero-a uma obra de arte. Ainda por cima foi tirada num local que gosto muito, onde já fui uma série de vezes, não tantas como gostaria, mas o acesso não é fácil, sendo até perigoso para a maioria das pessoas, a Praia da Ursa em Sintra.

Por outro lado o tipo de foto, tirada a partir de um nível baixo faz parte do meu gosto pessoal, uso muitas vezes fotos tiradas ao nível do solo, deixo aqui um exemplo, pelo que tiro o chapéu a esta.

Resta informar que o autor da foto é Theo Bosboom e que esta sua foto, não sendo a primeira que realiza nesta praia, foi alvo  uma recomendação especial do júri do Prémio de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano promovido pelo Museu de História Natural em Londres.

03
Out24

Reflexos


Vagueando

Participação IX do Ano II no Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

A semana passada andei a fazer umas caminhadas mais longe de Sintra, mas sempre em ambiente campestre, montanha, serra, natureza, em suma, fora de estrada. E mesmo estas estradas, quando era necessário usá-las um pouco para chegar a outro trilho, o trânsito era muito reduzido para não dizer nulo. A Aldeia onde estive hospedado, num turismo rural, não tinha, seguramente, mais de dez habitantes e, não fosse o turismo (nesta altura muito reduzido), certamente que há muito que estaria abandonada. 

Assim, ainda tem dois hotéis rurais que disponibilizam cerca de 12 a 14 quartos. 

Mais tarde, deixarei aqui algumas fotos para poderem apreciar a beleza natural que sobrou depois de moldada pelo homem, entre os anos 16 e 19 A.C.

A foto de hoje resulta de uma dessas caminhadas, onde era suposto descer até ao lago e fazer uma foto que refletisse a tranquilidade de tudo o que o ladeava. Gosto de reflexos, já andei por aqui a falar deles em Falta de Inspiração, servindo-me de um escritor de que gosto.

Contudo, o cansaço já era considerável, pelo que resolvi fazer um truque, ou seja batota, para obter um reflexo de jeito. Acho que me saí bem, usando o tejadilho preto de um carro que se encontrava estacionado, que me poupou a fazer um dedo de luva que acrescentaria mais uns significativos metros ao total da minha caminhada.

20240930_160055.jpg

Se a imagem não se revelou apelativa, perdoem-me, afinal só vos queria deixar um pouco de beleza e o que conta é a intenção.

05
Mai24

Vagueando


Vagueando

A manhã de hoje apresentou-se sem Sol. O Sol gosta de Sintra mas esta vila faz questão de manter um contrato vitalício com as nuvens que, no estrito cumprimento do referido contrato, se cerram à volta desta vila e não o deixam passar.

Quem me dera que Sintra tivesse o mesmo contrato com o excesso de trânsito que, com Sol ou sem ele, invade todos os espaços, incluindo os passeios, fazendo parecer que aqui não existe lei, nem Código da Estrada, nem tão autoridade que o faça cumprir.

Para além de esconder o Sol as nuvens de hoje também trouxeram chuva abundante pelo que o meu passeio a pé, de manhã cedo por Sintra foi cancelado.

Em fevereiro de 2023 trouxe aqui uns Salpicos de Sintra, mas hoje impossibilitado - não será a palavra mais correta, só não fui porque quem anda à chuva molha-se e eu não gosto de caminhar com chuva - de vaguear por estes sítios decidi ficar em casa e fazer uma pesquisa de locais, mais ou menos fotogénicos, por onde já caminhei neste país.

Como já caminhei, ao longo dos últimos anos por muitos sítios, selecionei apenas fotos dos anos 2011 e 2012 , sendo certo que são todas em Portugal e maioritariamente tiradas enquanto caminhava por vilas e aldeias. Apenas uma ou duas foram tiradas numa deslocação para os Açores e  num voo de planador em Sintra.

Aqui fica o link para 94 fotos, esperando que gostem e que vos sirvam de incentivo a fazerem passeios pedestres.

https://photos.app.goo.gl/G8CqbTvEjoWo4rpo8

 

19
Abr24

Quer Ter?


Vagueando

Para o Desafio 1foto1texto de IMSilva, hoje temos - Quer Ter?

20240416_130939.jpg

 

  • Quer ter um arquitecto que lhe apresente uma obra prima, sem ser necessário projeto nem licença?

 

  • Quer ter um decorador que lhe apresente vistas diferentes todos os dias sem ter que pagar nada?

 

  • Quer ter um pintor que lhe mude as cores ao longo de todo o ano sem usar tinta alguma?

 

  • Quer ter uma vista privilegiada e ainda por cima com bom ar para respirar?

 

  • Quer ouvir o silêncio e estar rodeado de belas espécies de aves?

 

  • Quer tudo isto sem ter que gastar dinheiro em energia?

 

  • Quer ter sombra, sol e temperaturas amenas?

 

  • Utópico?

 

Nem por isso, vejas as fotos no link abaixo e contrate a natureza.

https://photos.app.goo.gl/RT1QkoqzmaszcXpm6

 

 

 

 

 

22
Mar24

Dia Mundial da Árvore


Vagueando

A disponbilidade não tem sido muito muita, a inspiração tem andado pelas ruas da amargura, razão pela qual só tenho vindo até aqui para responder a este desafio 1foto1texto de IMSilva.

Aproveitando a boleia de ontem ter sido o dia Mundial da Árvore, achei por bem trazer até aqui a foto abaixo, que tirei ontem.

20240320_170644.jpg

Tenho olho fotográfico, sou bom observador das nuances que a luz provoca nas paisagens e tenho paciência para esperar ou para voltar a um local que identifico como fotogénico.

Não obstante, esta foto não precisou de paciência, apenas tive sorte de passar no local certo na hora certa.

 

 

 

 

28
Dez23

Fui abraçar árvores


Vagueando

ABA.jpg

Cá estou de novo para mais uma participação 1 foto 1 texto de IM Silva

Há uns dias desloquei-me ao Alentejo, ondei passei uns dias de descanso. Gosto do Alentejo, das cores, do silêncio, das aldeias, dos campos, dos passeios pedestres, das pessoas, dá gosto conversar com desconhecidos no Alentejo.

Durante um passeio pedestre, lembrei-me de desafio da CMCascais em 2017 cujo mote era “Abrace uma árvore!” Sente-se à altura?

Parece que os benefícios de abraçar uma árvore são muitos, segundo este desafio, podem resumir-se a;

  • São os maiores e mais antigos seres do mundo.
  • Produzem o oxigénio, ajudam a regular a temperatura e os níveis de águas nos solos, protegem e conservam os ecossistemas
  • São uma fonte de matérias-primas como combustíveis, madeira, alimentos e até componentes naturais usados nos medicamentos
  • Ajudam a reduzir os níveis de stress e de ansiedade. Vários estudos mostram que a presença de árvores à nossa volta provoca esse efeito.
  • Promovem o aumento dos níveis de concentração e produtividade quer em crianças, quer em adultos.
  • Estão presentes nas nossas recordações de infância

Ora ali estava eu e a minha mulher no meio daquela vastidão, onde várias árvores davam nas vistas pela sua imponência e beleza, não havia nenhum sinal de proibido abraçar árvores, tentei-me e abracei uma, obviamente com a autorização da minha mulher.

Vai daí, achei que o desafio da C.M. Cascais podia ser o mote para este desafio da IMSilva e pronto, cá estou.

Ah, a experiência de abraçar a árvore foi estranha, senti-me um bocado deslocado, até talvez ridículo, não posso dizer que tenha sentido alguns dos benefícios acima indicados, mas é uma experiência que vou repetir, até porque os islandeses, durante a pandemia também aconselhavam as pessoas a abraçar árvores, uma vez que não podiam abraçar-se uns aos outros.

Por último achei que uma foto de uma árvore, no meio de tantas que vi neste passeio era pouco, pelo que criei um álbum das que vi e que quem me ler também pode ver aqui.

https://photos.app.goo.gl/DKbzUtc1mJmo6it77

 

 

 

 

07
Dez23

A Jangada de Pedra e os Unicórnios


Vagueando

Hoje a região norte do país, nomeadamente os distritos de Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo estão sob aviso laranja devido a precipitação intensa, provocada um fenómeno meteorológico designado por rio atmosférico.

Não sei se devido às alterações climáticas, há quem diga que sim, mas também há quem diga que não, mas esta última afirmação não é politicamente correta, embora também possa ser científica, a zona centro interior e a zona sul, são as que mais precisam de água mas não são bafejadas nem por chuva, nem por estes rios atmosféricos

Afinal a Natureza funciona tão mal como os Mercados, ajustam-se rapidamente às mudanças, mas não são justas nos ajustes quanto deveriam ser, mais que não fosse por uma questão de ética e respeito pela vida humana e, porque não dizê-lo, animal.

Quando se precisa de água e não há e não há porque existe muita gente a consumir, abandonaram-se os antigos métodos de recolha (por exemplo no Algarve era muito comum existir um eirado com uma cisterna, sendo que o eirado recolhia a água da chuva durante o inverno) a agricultura nestas regiões passou a depender e muito da água, a população flutuante nos meses de Verão teve aumentos exponenciais.

Perante o aumento do consumo de água, as soluções passam por ir buscar água debaixo do solo, bem como se vai falando de dessalinizadoras que são necessárias construir.

Quem me dera que o romance, A Jangada de Pedra, de José Saramago fosse possível concretizar, assim seria possível desprender a Península Ibérica, dar-lhe a volta e empurrar o Sul e o interior Centro para debaixo deste rio atmosférico.

A isso eu chamaria inovação, não há por aí um Unicórnio interessado na ideia do romance do nosso Prémo Nobel da Literatura?

22
Fev23

Salpicos de Sintra


Vagueando

Se conhece Sintra, se não conhece Sintra ou se pensa que conhece Sintra, observe a ponte abaixo.

Esta foto não é em Sintra é o engodo para vir até Sintra.

Atravesse-a e vem na boa direção a Sintra.

PB161894.jpg

As fotos que junto no link abaixo, essas sim, são todas em Sintra e resultam de uma compilação que fui fazendo ao longo do tempo em que comecei a ter tempo para observar Sintra.

São fotos obtidas durante as minhas caminhadas por esta bela Vila, muitas vezes com a minha "cãopanhia".

Caminhar permite ter tempo para ver e observar, só assim conseguimos captar na nossa mente imagens que de outra forma nos escapariam. Muitas destas fotos só foram possíveis naquele momento, naquele minuto, naquele segundo, naquela exata fração de tempo e essa oportunidade escapa a quem não tem tempo e, sem tempo, não se consegue estar atento.

No auge da pandemia foi possível caminhar nos sítios mais turísticos de Sintra - onde normalmente se aglomeram muito mais pessoas que o espaço disponível – sem ver ninguém, nem sequer um veículo motorizado.

O silêncio, ainda que preenchido por sons que já não estava habituado a ouvir naqueles locais, como o sacudir das folhas impulsionadas pela brisa ou o chilrear dos pássaros e sentir o cheiro da terra e das plantas sem o odor fedorento da queima de combustível, chegou a ser assustador.

A sensação de estar sozinho em Sintra e no Mundo, com muito tempo, foi uma experiência estranha, aterradora até.

Contudo, hoje ao rever estas fotos percebo a felicidade que tive em dispor deste tempo, de tanta beleza, de silêncio, de tranquilidade e de calma só para mim.

A história, certamente melhor do que eu, arranjará uma forma de explicar que no meio da desgraça que foram as muitas mortes causadas pela doença e dos enormes desafios que colocou aos sistemas político e de saúde, a oportunidade que nos foi dada de observar o nosso espaço de outra forma.

Muitas vezes cheguei a duvidar que estivesse vivo e que não estava louco tendo recuado tanto no tempo, até ao tempo de ainda não existirmos.

Boa viagem pelas fotos que já inclui algumas do regresso à normalidade.

https://photos.app.goo.gl/C3PRQ5rWeP4DNJyQA

 

14
Mar22

Árvores de rapina


Vagueando

Muito recentemente realizei mais um passeio pedestre, por acaso aqui ao lado. Pode ser que um dia destes venha até aqui para o descrever, já que tem montes e vales, bem como montes de coisas cheias de interesse para ver.

É daqueles passeios pedestres em que a sucessão de coisas lindas para serem vistas são tantas, que nem damos pelo tempo nem pelo cansaço.

Contudo, por hoje deixo apenas estas duas fotos do percurso.

P3090043.JPGComo desconheço completamente a espécie destas árvores, resolvi chamar-lhes árvores de rapina.

P3090081.JPG

 

 

 

 

 

 

Ora as aves de rapina são assim designadas porque o termo rapina designa roubo ou saque. Estas aves raptam as suas presas usando as grandes garras para as prender firmemente e aguentá-las em voo, suportando não só o seu peso mas também a força gerada pela deslocação do ar.

Estas árvores também possuem enormes garras (raízes) também roubam os poucos nutrientes que chegam a estas pedras e também se aguentam muito bem com os vendavais que a natureza se encarrega de enviar para aqui, quando lhe apetece.

Ali estavam elas, imponentes, equilibristas, belas e pelos vistos bem ancoradas.

A natureza permite roubos destes e ainda bem, alegrou-me o dia.

10
Out21

Ai,ai, o Outono ainda agora chegou


Vagueando

 

20210923_091159.jpg

A natureza é perfeita, segundo dizem, embora eu discorde.

Talvez o problema seja meu, humano, sensível a estados de alma e a minha alma não gosta nada do Outono.

Aliás se a natureza fosse perfeita, não existiram terramotos, dilúvios e vulcões que destroem um pouco de tudo por onde passam, incluindo vidas humanas e vida selvagem. Dizem que a culpa é nossa que contribuímos e muito para que a natureza seja agressiva. Pois que seja agressiva connosco, se nos julgar culpados. Contudo, se fosse perfeita não seria agressiva com a vida selvagem a qual, supostamente, vive em perfeita harmonia com a natureza.

É por isso que existem humanos a defender, com unhas e dentes, a dita, por vezes provocando uma autêntica selvajaria, que a vida selvagem não usa.

Regressando ao Outono essa maldição que, com uma beleza estonteante, se abate sobre mim.

Detesto-o, aliás se a natureza fosse perfeita jamais permitira que uma estação (do ano) passasse pela Terra, quanto mais implantar-se por cá durante 3 meses.

O Outono desencanta-me, deprime-me, tira-me luz ao meu dia, transformando-os em meios-dias de luz, ou menos, quando o nevoeiro estaciona em Sintra, piorando ainda mais a minha angústia.

Porque não um Outono, com frio, com chuva, com vento, com tudo aquilo a que tem direito, mas com dias grandes?

A Ciência a Astronomia explicam-nos a razão pela qual os dias encolhem no Outono mas eu não quero que me expliquem, gostaria que fosse de outra forma e ninguém tem a solução para evitar chegada ou a passagem do Outono, pelo menos em Sintra.

Quando me dizem não há impossíveis, desato-me a rir.

Quem me dera, que me desculpem os ecologistas, poder viajar agora mesmo, de preferência num jacto supersónico, para o hemisfério Sul. Ficar por lá durante a sua Primavera e o seu Verão e regressar de novo a Portugal só no próximo mês de março.

Como infelizmente não posso, vou vendo o Sol cada vez mais deitado a fingir que ilumina as ruas e as árvores com cada vez menos folhas e vou deliciando-me (a única coisa que me anima nesta altura do ano) com as múltiplas cores que as árvores de folha caduca apresentam.

Não há paleta de cores que represente tão bem aquele colorido das folhas caídas. Se calhar, afinal, a natureza é perfeita!

O Sol também merece descanso ou seremos nós que merecemos noites maiores para dormirmos e descansarmos mais?

Não sei se alguém padece deste mal. Se sim poderíamos formar um movimento anti-outono, assim como assim, há por aí muitos movimentos anti-qualquer coisa, seríamos apenas mais uns a fazer figura de urso.

Por acaso não sei se os ursos gostam do Outono, mas acredito que gostem destas fotos, até porque, tanto quanto sei, não há ursos em Sintra e como ainda não pertenço a nenhum movimento anti-outono, julgo eu, não estou a fazer figura do dito.

Tenho dito e mais não digo, porque o silêncio também fala, em especial no Outono.

Com este desânimo quase me esqueci das fotos, que podem ser vistas no link abaixo. As minhas desculpas para a fraca qualidade, mas a minha máquina fotográfica, quem sabe por causa do Outono, tem-se recusado a sair comigo, pelo que tenho recorrido ao telemóvel, esse amigo/inimigo que nos acompanha por toda a parte.

https://photos.app.goo.gl/wuUj4Ei2uGwGpPVv9

 

 

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