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Generalidades

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16
Mai24

A Coisa


Vagueando

Hoje, ao contrário do que é habitual, para participar neste desafio 1foto1texto de IMSilva, não peguei numa foto, contemplei-a  para ela e acrescentei umas frases.

Hoje, enquanto aguardava por uma consulta, resolvi divagar pela mente e apelar-lhe que me inspirasse sobre qualquer coisa, obrigando-me depois a encontrar uma foto no meu arquivo que servisse para ilustrar o texto.

O brainstorming demorou o seu tempo, cheguei a ver a coisa a ficar preta, ou seja, nem a inspiração chegava, nem a consulta se chegava a frente. Talvez a demora da consulta tivesse a ver com o facto de ter chegado uma hora antes da hora marcada, coisas de distraído para não lhe chamar outra coisa. Afinal se há coisas pelas quais ainda tenho respeito é de não chamar burro a ninguém e achei que não seria agora a altura de alterar a regra apenas para me penalizar, pelo que distraído soou-me bem.

Já começava a não dizer coisa com coisa, até que descobri que o tema que a minha mente queria ver tratado e para o qual me estava a dar inspiração e que ainda não tinha percebido – distraído novamente – era sobre a coisa.

Ora como todos sabemos, as coisas não são como são, mas sim como a gente as vê.

Estão mesmo a ver a coisa, onde vou arranjar uma foto que ilustre a coisa? Ou melhor, quem a observar sinta que está a ver a coisa?

Não estava a ver, pelo que resolvi adiar este tema para a semana mas lembrei-me; Coisa adiada não está acabada e segui com a coisa. Afinal há gostos para cada coisa pelo que alguma coisa (a foto) hei-de arranjar.

Continuei a divagar e à espera que me chamassem para a consulta.

Ele há com cada coisa, então não é que numa pesquisa no telemóvel para obter mais informações sobre a coisa – ainda não tinha descoberto que tinha chegado uma hora mais cedo à consulta – dou de fronhas com um livro que li e não gostei. Mas a capa ali escarrapachada amoleceu-me e condescendente, constatei - não há livro ruim que não tenha uma coisa boa.

Quem sabe se as reminiscências da leitura deste livro, acabei por trazer a coisa à baila.

Aqui chegado, decidi que não ia publicar este post, a coisa não parece fazer sentido, mas também que sentido tem, em abstrato, a coisa?

Sendo a coisa vedada sempre mais desejada, mais uma vez, decidi seguir em frente com a coisa, ou seja, voltei atrás com a coisa, leia-se a vontade de não publicar o post.

Assim nasceu este texto que, sem qualquer pretensão de chegar aos calcanhares da “Causa das Coisas” de Miguel Esteves Cardoso, aqui fica e finalmente, com a foto da coisa.

FOTO A COISA 2.JPG

 

Mais coisa nem menos coisa, a foto e o texto não fazem sentido nenhum, nem bate a bota com a perdigota, pelo que temo que o desafio não seja, desta vez, não tenha sido superado.

A coisa não está fácil.

“Prontos” mas o objetivo era participar, não era ser objetivo nem sobre a coisa, nem sobre coisa nenhuma.

De uma coisa estou certo, muita coisa ficou por dizer mas não quero que fiquem a pensar que, et por cause, vou prolongar a divagação sobre a coisa até ao infinito, porque há limites para tudo.

Ele há coisas (quiçá do outro mundo)!

01
Mai24

Ideias soltas ou à solta!


Vagueando

20240429_122106.jpg

 

 

Os meus processos criativos são tão raros que poderiam comparar-se à sorte daquele que encontra a Lâmpada de Aladino e o génio lhe concede três desejos. Com a gula de aproveitar ao máximo todos os desejos acaba sempre por falhar algum ou obter outro que, afinal, não era assim tão desejado.

Na minha ânsia de obter ideias para escrever, acabo por ter muitas mas que não se ligam umas com as outras e desisto, ainda que se venda por aí a ideia que desistir não é opção.

As palavras são peso que a balança não sente, são sentimento cheio de ironia, mentira e verdade, são aquilo que não quero que sejam, um carrego na minha mente. Sei que não sou nem consigo ser poeta e embora tente e me esforce, também não sou escritor, carrego ideias fugazes como um cometa, que são a dor de um texto sem sabor.

Não sei se é a natureza que está baralhada ou baralha a minha natureza, mas até o meu azevinho está com as voltas trocadas, um ramo pensa que já está no Inverno e outro na Primavera, as suas bolinhas que deveriam ser todas verdes, algumas já estão vermelhas.

Invocou-me em conversa de árvore para homem, o direito à diferença, todos diferentes todos iguais e as bolinhas verdes, carregadas de esperança, zombam das suas congéneres vermelhas (quem sabe coradas de vergonha) por se terem deixado seduzir pelo rápido e inconsciente amadurecimento, tipo a ilusão do livre arbítrio (Ver livro de Oscar Wilde - Histórias à Volta da Mesa).

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