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Generalidades

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15
Abr23

Casos e casinhos


Vagueando

O título politicamente correto ou não, é uma excelente tag, embora prefira chamar-lhe um perfeito isco.

Pela boca morrem os peixes e, segundo os nutricionistas, os humanos também. Mas ninguém gosta de fechar a boca.

Daí que a célebre frase “ A mim ninguém me cala” de Manuel Alegre e de boca aberta e lábios imóveis, também falamos, segundo José Rodrigues dos Santos no seu livro "A Mulher do Dragão Vermelho", são dois bons exemplos de como não gostamos de fechar a boca, mesmo que entre mosca ou saia asneira.

Mesmo quedos e mudos comunicamos com os olhos, com eles e com ajuda de uma máquina fotográfica, exibimos a forma como vemos o Mundo que nos rodeia.

Retornemos ao título. Casos e casinhos, relevantes ou não, estão na moda.

Que me desculpem os defensores da igualde de género, mas prefiro as casas e casinhas. Ainda assim só quando me dá na gana e a inspiração aparece é que vou à procura das casas e casinhas.

E não é que num raro momento de inspiração descubro em Sintra uma casa que se designa por Casoto.

20230415_175459.jpg

Naquela pedra branca que se vê do lado direito da foto, está escrito “Casoto” e mais acima existe outra casa que foi batizada de “Casota”.

Se a vossa preferência também alinha nas casas e casinhas, vão passando pelo link abaixo onde deixo algumas imagens e, à semelhança do post As Portas, (onde já coloquei mais de 600 portas) vou continuando a alimentar com a minha visão sobre casas e casinhas.

https://photos.app.goo.gl/VXzdQrw9DZg56Vo3A

Boa Viagem

23
Set22

Cão Fantasma


Vagueando

 

 

20220922_214143.jpg

Este é o meu cão, melhor a minha cadela. Dócil, meiga, grande, dono-dependente, na medida em que é muito apegada aos donos, típico da sua raça, Weimaraner, caçador ( o que pode trazer alguns dissabores), muito ativa e brincalhona, também conhecida por cão fantasma.

Para não estragar mais a imagem com palavras, decidi recorrer a quem sabe usá-las com mestria, e tirei este excerto do livro fabuloso, "Um cão como nós" de Manuel Alegre.

- Será que um cão tem espírito?, perguntou-me o meu filho do meio?.

Olhei para ele surpreendido. E acabei por responder:

- Não sei  sequer se nós próprios temos espírito ou se é o espírito que nos tem ou está em nós.

-É isso o que eu queria dizer. Olha para ele.

Era um fim de tarde de Agosto, o cão estava parado frente ao mar, o pêlo muito luzidio, a cabeça levantada, narinas abertas, sorvendo o ar.

-  Ele está a cheiar o espírito.  O espírito da terra, o espírito do vento, o espírito das águas.

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