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Generalidades

Generalidades

24
Ago24

Nuances de luz


Vagueando

Do Jardim da Vigia em Sintra é possível assistir a um espetáculo de luz natural, em especial de manhã ou ao final da tarde, porque a neblina marca quase sempre presença, o que permite (às vezes nem por isso) assistir à passagem do Sol por entre as nuvens, o que confere ao jardim e à paisagem que dele se avista tonalidades fantásticas.

Adoro este jardim, talvez o mais belo de Sintra, porque para além de  pequeno, erguido em cima de uma antiga pedreira é um miradouro, não daqueles em que se olha para baixo, mas daqueles em que se olha para cima.

E lá em cima existem três montes, o monte Sereno, onde está o Castelo Gregório, o monte onde está o Palácio da Pena e o monte onde está o Castelo.

Duas curiosidades, a primeira é que muitas vezes chegamos a este jardim e só vemos nevoeiro e um palmo à frente do nariz. A segunda é que quando não há nevoeiro, conseguimos ver a escadinhas (da Vigia) do seu lado esquerdo e descendo-as, podemos aceder a qualquer um dos montes, sem ver carros por perto, uma delícia.

Descer estas escadinhas é fácil, há quem diga que terão sido o primeiro caminho para o Castelo, mas depois atingir qualquer um daqueles montes é um pouco mais difícil mas muito relaxante.

Feita a introdução deixo umas fotos onde poderão facilmente ver as nuances de luz que fazem do jardim uma beleza e, certamente, não deixarão de perceber que umas vezes, lá no topo é possível ver o Palácio da Pena, noutras vezes nem por isso.

Nota Final - Estas fotos foram todas obtidas hoje, no espaço mais ou menos de uma hora em que estive a admirar este jardim, que lhe chamo meu por adoração, mas é público felizmente e é gratuito.

Bom passeio.

28
Mar24

Imagia

A magias das imagens


Vagueando

Há locais mágicos, tão mágicos que quando os descobrimos ficamos tão surpreendidos que nem acreditamos que sejam obra paciente da trova do vento que passa.

Estamos num tempo sem tempo, para fruir o tempo, queremos tudo a que temos direito, já - ontem!

A pressa, a pressão fazem de nós humanos, idiotas úteis, tão úteis que achamos que todos os outros que recusam a pressão, são idiotas inúteis, incapazes de apreciar a (boa) vida (em especial online) e o tempo.

E no crescendo da idiotice útil e na falta de disponibilidade dos alegados idiotas inúteis, para exigir tudo e rápido, deixamo-nos enredar pelos “benefícios” da Inovação, da Inteligência Artificial, onde só vemos vantagens e proveitos.

Ansiamos pela criação de robots que façam tudo aquilo que não gostamos e mais, que pensem por nós mas, egoisticamente, em nós e para nós os que temos o (melhor) umbigo que tanto apreciamos que não olhamos para mais nada. Já não basta a casa inteligente que programa, as torradas da manhã, o café, o pão, a temperatura do duche.

É necessário também que alguém, que não chateie - um robot - ponha tudo no prato e na mesa ou, melhor, que nos sirva tudo na cama e que depois vá trabalhar por nós.

Com todas estas facilidades é um tédio ficar em casa, falta o transporte, ambientalmente responsável, para espiar a nossa consciência de que existimos, logo somos poluidores, para nos levar onde ninguém sabe, afinal, como cantava António Variações, Só quero ir, onde não vou, porque só estou bem onde não estou.

Depois de termos tudo ou de pensarmos que tínhamos tudo e que ter tudo era o topo da pirâmide que nos colocaria perto do perto do céu, onde nunca ninguém esteve, mesmo depois de morto, acordei.

Extasiado, tinha acabado o sonho ou pesadelo.

Deparei-me com esta paisagem e descobri que tinha ficado aqui sentado por algumas horas a observar as nuances da luz. É uma paisagem moldada antes de toda esta nova moda que dá pelo nome inovação.

20240320_145906.jpg

Foi criada pelos anseios, desejos e sacrifícios de humanos antes desta nova vaga inovadora e perigosa, que nos pode condenar ao extermínio, antes mesmo de o planeta estoirar connosco.

Sim, o planeta pode zangar-se com a espécie humana, revoltado com o nosso mau comportamento e desrespeito pela biodiversidade e tornar a nossa vida insustentável, ou seja, impossível, mas somos nós que desaparecemos o espetáculo natural e fotogénico que o planeta provoca sobrevive, não haverá é quem o registe, nem a inovação.

Não basta ir até este local para observar o mesmo, é preciso ter calma e esperar que a luz e o tempo a componha desta forma, quase fantasmagoricamente bela.

Felizmente ainda não conseguimos intervir na bendita rotação da Terra, ainda que, segundo os cientistas esteja mais lenta, lá está, alterações climáticas!

Ou será inovação?

07
Fev24

Escavações


Vagueando

20240201_102312.jpg

Desafio 1foto1texto

De tempos a tempos vagueio pelas fotos do meu telemóvel para recordar um dia, uma data, uma curiosidade ou apenas uma foto. 

É difícil passar um dia sem que use o meu telemóvel para tirar fotos, muitas delas para alimentar coleções de imagens, outras nem sei bem porque as tirei. 

Esta foto foi tirada durante um passeio pedestre recente, parti de Algés e fui até Cascais, cerca de 28 km.

Tirei esta foto porque gostei do enquadramento, da luz, do fundo. A questão é o que posso escrever sobre ela.

Andamos a escavar de mais, a mostrar muita terra revolvida, a abrir buracos enormes, que não conseguimos escorar devidamente, temos dificuldade em remexer toda a terra retirada. Passada a euforia, deixamos de alimentar a máquina à espera que a terra, o buraco, o objetivo do mesmo caia no esquecimento.

Ou objetivo de abrir o buraco, foi publicitar algo grandioso, tipo lancámos hoje a primeira pedra e está feito , mesmo que fique tudo por fazer?

 

 

04
Jan24

O Sol quando nasce é para todos


Vagueando

Mais uma semana, mais uma participação neste desafio 1foto1texto IMSilva

20231230_081740.jpg

Deve ser da idade mas não tenho especial predileção por grafitis. Consigo, com esforço é certo, admitir que alguns, enfim, toleram-se e que muito poucos, podem ser vistos como arte.

Ainda assim, a minha foto desta semana , para o desafio acima é de um grafiti e porquê?

Porque o Sol quando nasce é mesmo para todos até para este grafiti que ficou, do meu ponto de vista, menos horrível com o banho de luz do sol nascente.

16
Nov23

Carro Cancela


Vagueando

Desafio IMSilva 1 foto 1 texto

 

Recentemente começaram a circular nas estradas portuguesas veículos cuja iluminação traseira é uma tira vermelha que ocupa toda a traseira do veículo, ou seja, em vez de dois farolins vermelhos, existe uma linha vermelha que liga uma ponta do carro à outra.

Deixou-se assim de ter a noção direita e esquerda e fácilmente se confunde a traseira de um destes carros com uma cancela, por exemplo com as usadas nos parques de estacionamento. 

Numa estrada sem qualquer tipo de iluminação, ao vermos um carro destes à distância a primeira reação é de que temos uma barreira à nossa frente.

Discordo completamente desta nova forma de iluminação que pode ser muito bonita e atrativa, mas que não me parece benéfica em termos de segurança, pelo que não concordo que tenha sido homologada.

Propositadamente colei numa mesma foto uma cancela e a traseira de um destes veículos, basta imaginarem o que veriam à distência, numa estrada onda não exista ilumiação pública. 

Carro cancela.png

 

13
Out23

Pequenos gestos, grandes conquistas a favor do ambiente.


Vagueando

Hoje trago dois temas ligados ao ambiente.

O primeiro

KUNFT.jpg

 

Este termoventilador custa qualquer coisa como 15 euros. Funciona com uma ventoinha que obriga o ar a passar por uma resistência que emite calor.

Daí que, por razões de segurança, não aquece sem que a ventoinha esteja em funcionamento, nem pode ser tapado sob pena de se incendiar. Pelas mesmas razões, possui um sistema que desliga imediatamente o aparelho caso ele tombe.

O sistema é muito simples e o “gingarelho” que interrompe a corrente mais não é do que um pequeno interruptor que funciona como o botão da campainha, quando se carrega no botão (neste caso o peso do aparelho substitui o dedo) a campainha toca e quando se tira o dedo (neste caso o peso do aparelho deixa de fazer a pressão do chão e interrompe a passagem da corrente desligando-o) ela desliga.

Há poucos dias, junto aos contentores do lixo estava um aparelho igual ao da foto e levei-o para casa. Levei porque sei que todos os seus componentes raramente avariam, pelo que deveria estar a funcionar até porque tinha ar de ser recente, talvez do último inverno. Assim que o abri percebi que a avaria era do tal “gingarelho” que estava avariado impedindo a corrente se passar. O tal “gingarelho”, foto abaixo custa 1,30€ compra-se em lojas de eletrónica e é muito fácil de substituir.

Micro.jpg

 

Assim recuperei um aparelho que ia para o lixo, ofereci-o a quem sei que precisa e gastei apenas 1,30 euros.

Daqui faço um apelo, não depositem eletrodomésticos no lixo, recorram à  rede electrão

Se tiverem que se desfazer de um eletrodoméstico deixo um conselho, para além de o depositarem no local correto, cortem-lhe o cabo de alimentação e guardem-no, pode servir para outro qualquer eletrodoméstico que tenham em casa.

O pensamento nestes casos, passa por - é tão barato que não compensa reparar, deito fora e compro outro.

O segundo

Portugal beneficia de uma luminosidade elevada, derivada às muitas horas de Sol com que somos brindados. Muitas vezes me questiono porque temos edifícios em que as fachadas são totalmente envidraçadas. Do ponto de vista do conforto térmico, deixam muito a desejar, trabalhei anos a fio dentro de um e sofri bastante com o calor que os vidros irradiavam, ainda que as cortinas estivessem fechadas e que o ar condicionado não atenuava.

Hoje entrei numa pastelaria conhecida, na qual nunca tinha entrado. O primeiro impacto é que a luz natural invade o espaço o que se torna bastante agradável, e pouco incomodativo uma vez que as fachadas envidraçadas não estão viradas a Sul, o que evita o calor mas permite gozar de uma luminosidade muito agradável.

Enquanto tomava o pequeno-almoço, de pé ao balcão, dei conta que a luminosidade natural era ofuscada por uma série de lâmpadas que estavam montadas no tecto falso, todas elas ligadas. Fiz uma conta mental rápida e cheguei à conclusão que o espaço conta com cerca de 100 lâmpadas, percebi quão incomodativo era estar a ser bombardeado com tanta luz, a natural que neste mês de Outubro está fortíssima e a artificial, mais de 80% deveria estar desligada.

A pastelaria funciona com cartões que nos são dados para pagar à saída.

Ao pagar questionei a Senhora da Caixa por que razão não se desligavam aquelas luzes todas desnecessárias e incomodativas, cujo incómodo ela confirmou, tinha dificuldade em ver o ecrã tátil da sua registadora com excesso de luz.

A resposta foi lapidar, são lâmpadas económicas.

E assim se expurga a consciência sobre o nosso comportamento para melhorar o ambiente climático e até financeiro, já que importamos muita da energia que consumimos.

A EDP agradece.

Conclusão

Aproveito e deixo um desafio aos meninos Climáximos.

Que tal sensibilizarem (sem partir, sem pintar, sem parar o trânsito, sem causar transtorno a ninguém) as pessoas para este tipo de situações que a nível nacional não são de somenos importância?

E que tal agarrar-se nos eletrodomésticos abandonados junto aos contentores do lixo, reparando os que ainda justifiquem, doando-os a instituições de solidariedade social e levando os outros para o ponto electrão?

14
Set23

O Sol quando nasce é para todos


Vagueando

Este é mais um post relativo ao desafio  1 foto 1 texto desafio IMSilva

20230814_065725A.jpg

A beleza do Sol nascente só não surpreende, todos os dias, aqueles que por impossibilidade ou comodidade, preferem ficar na cama.

O Sol não se zanga com ninguém mas – vaidoso – gosta de quem o aprecia. Assim, ainda que vaidoso com a janela que o recebe de braços abertos e triste com a outra que se esconde por trás da persiana, embeleza ambas com a sua luz suave e fez muito feliz este fotógrafo que captou o momento.

Por alguma razão lhe chamam o astro-rei.

19
Set22

Encontro de raridades em Sintra e um fenómeno


Vagueando

 

Sintra é conhecida, mesmo em pleno Verão, pelo seu microclima, nevoeiro, frio, humidade, chuva e vento, em especial de manhã e nos finais de tarde.

Talvez por isso, muitos espetáculos ao ar livre são cancelados devido a este microclima.

Contudo, tal como apregoavam os cauteleiros antigamente (agora as cautelas até já nos são impingidas nos balcão dos CTT) há horas de sorte e ontem, em Monserrate, não foi só uma hora de sorte, foi um final de dia fantástico.

Isto porque;

  • A temperatura estava excelente.
  • Não havia nevoeiro.
  • A despedida do Sol foi incrivelmente bela.
  • Não estava vento, nem sequer uma brisa.
  • O Teor de humidade era baixo.
  • A luz estava fantástica, a chuva caída na semana passada limpou toda a poeira do ar, aumentando a qualidade dos raios solares em todo o parque.
  • Esteve presente o fenómeno do piano - Mário Laginha - que acrescentou à beleza paisagística do anfiteatro relvado de Monserrate, a beleza musical .

Sintra é sempre uma descoberta, até para mim, residente há 64 anos, nunca tinha visitado o parque no final do dia e ainda por cima nestas condições.

Porque se trata de uma raridade, partilho convosco as fotos do evento.

https://photos.app.goo.gl/inAbWAbAP1YvdaK2A

 

10
Out21

Ai,ai, o Outono ainda agora chegou


Vagueando

 

20210923_091159.jpg

A natureza é perfeita, segundo dizem, embora eu discorde.

Talvez o problema seja meu, humano, sensível a estados de alma e a minha alma não gosta nada do Outono.

Aliás se a natureza fosse perfeita, não existiram terramotos, dilúvios e vulcões que destroem um pouco de tudo por onde passam, incluindo vidas humanas e vida selvagem. Dizem que a culpa é nossa que contribuímos e muito para que a natureza seja agressiva. Pois que seja agressiva connosco, se nos julgar culpados. Contudo, se fosse perfeita não seria agressiva com a vida selvagem a qual, supostamente, vive em perfeita harmonia com a natureza.

É por isso que existem humanos a defender, com unhas e dentes, a dita, por vezes provocando uma autêntica selvajaria, que a vida selvagem não usa.

Regressando ao Outono essa maldição que, com uma beleza estonteante, se abate sobre mim.

Detesto-o, aliás se a natureza fosse perfeita jamais permitira que uma estação (do ano) passasse pela Terra, quanto mais implantar-se por cá durante 3 meses.

O Outono desencanta-me, deprime-me, tira-me luz ao meu dia, transformando-os em meios-dias de luz, ou menos, quando o nevoeiro estaciona em Sintra, piorando ainda mais a minha angústia.

Porque não um Outono, com frio, com chuva, com vento, com tudo aquilo a que tem direito, mas com dias grandes?

A Ciência a Astronomia explicam-nos a razão pela qual os dias encolhem no Outono mas eu não quero que me expliquem, gostaria que fosse de outra forma e ninguém tem a solução para evitar chegada ou a passagem do Outono, pelo menos em Sintra.

Quando me dizem não há impossíveis, desato-me a rir.

Quem me dera, que me desculpem os ecologistas, poder viajar agora mesmo, de preferência num jacto supersónico, para o hemisfério Sul. Ficar por lá durante a sua Primavera e o seu Verão e regressar de novo a Portugal só no próximo mês de março.

Como infelizmente não posso, vou vendo o Sol cada vez mais deitado a fingir que ilumina as ruas e as árvores com cada vez menos folhas e vou deliciando-me (a única coisa que me anima nesta altura do ano) com as múltiplas cores que as árvores de folha caduca apresentam.

Não há paleta de cores que represente tão bem aquele colorido das folhas caídas. Se calhar, afinal, a natureza é perfeita!

O Sol também merece descanso ou seremos nós que merecemos noites maiores para dormirmos e descansarmos mais?

Não sei se alguém padece deste mal. Se sim poderíamos formar um movimento anti-outono, assim como assim, há por aí muitos movimentos anti-qualquer coisa, seríamos apenas mais uns a fazer figura de urso.

Por acaso não sei se os ursos gostam do Outono, mas acredito que gostem destas fotos, até porque, tanto quanto sei, não há ursos em Sintra e como ainda não pertenço a nenhum movimento anti-outono, julgo eu, não estou a fazer figura do dito.

Tenho dito e mais não digo, porque o silêncio também fala, em especial no Outono.

Com este desânimo quase me esqueci das fotos, que podem ser vistas no link abaixo. As minhas desculpas para a fraca qualidade, mas a minha máquina fotográfica, quem sabe por causa do Outono, tem-se recusado a sair comigo, pelo que tenho recorrido ao telemóvel, esse amigo/inimigo que nos acompanha por toda a parte.

https://photos.app.goo.gl/wuUj4Ei2uGwGpPVv9

 

 

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