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Generalidades

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08
Set23

Foi você que pediu um bom ambiente?

A explicação do ambiente no espaço de uma folha A4, por quem não percebe nada disto


Vagueando

Para proteger o ambiente, para salvar o planeta, temos que abandonar o petróleo, o nuclear, produzir menos lixo, comer menos de tudo, em especial carne.

Para melhorar o ambiente, temos que usar energias renováveis, reciclar mais, passar a ser vegan, comer mais fruta e vegetais.

Para concretizar tudo isto, o lixo tem que ser tratado, a energia renovável é fundamental, a eletrificação dos transportes (parece que) também, fazer agricultura biológica.

Vamos a isso, bora lá construir aterros para o lixo, unidades para tratamento dos resíduos sólidos e reciclados, montar eólicas e parques de painéis fotovoltaicos, explorar o lítio para as baterias para produzir transportes movidos a eletricidade, fazer plantações biológicas em larga escala, aproveitando tanto solo por aí que é reserva agrícola mas onde não se cultiuva nada.

Só falta escolher os locais, que de acordo com os técnicos terão que ser no sítio A ou B, consoante exista minério para explora, vento para mover as eólicas e sol para os parques fotovoltaicos, ou boa terra de cultivo.

Fixe, estamos no bom caminho, talvez que tenhamos também que abandonar algumas zonas de conforto, como por exemplo usar mais o transporte público, andar mais a pé em vez de usar a trotineta, não trocar o telemóvel e o computador por outro só porque é mais xpto

Esqueci-me do mais importante, as autarquias, as juntas de freguesia, o povoléu decidiu que os estudos elaborados não podem ser vinculativos na escolha dos locais para fazer tudo isto, desde que sejam perto da minha casa, da minha cidade ou aldeia, do meu quintal, da minha casa de férias, do meu terreno abandonado, da minha serra, do meu rio, da minha praia.

É muito giro que a roupa que não comprámos e que supostamente deveria ser reciclada seja amontoada no deserto do Atacama e depois do alto do nosso pedestal moral/ambiental, irmos para lá divertir-nos e ainda criticar que aquela gente não faz nada em prol do ambiente.

Somos todos a favor do ambiente, se calhar se não fossemos, talvez se conseguisse fazer alguma coisa para o melhorar.

01
Jan23

Já cá canta mais um


Vagueando

 

20221228_151438.jpg

Hoje é o primeiro dia do ano de 2023.

Mais um ano que será igual a todos os outros, na medida em que continuará a haver mortes e nascimentos, ganância e bondade, guerras e ou conflitos e paz, demissões de ministros e secretários de estado e nomeação de novos, quedas de governos e posse de novos, acidentes rodoviários, mais derivados de irresponsabilidade de quem conduz do que causas fortuitas que só gerarão exigência de responsabilidade, caso envolvam alguma figura pública .

No final do ano as estatísticas, obtidas pela recolha de dados através de métodos cientificos/matemáticos e certas porque estão validades pelas ciências ditas exatas, servirão para demonstrar ao nível político, a incompetência de quem nos governou e evidentemente, a competência de quem, estando na oposição, indicava outro caminho.

Não há volta a dar, é sempre assim, só não percebo é porque quando os governos mudam apenas se aletram os discursos e as culpas.

Bom isto foi só um desabafo, agora vamos ao que interessa e ao que trouxe até aqui.

Hoje repeti o meu ritual, que consistiu em sair de manhã cedo, observar o primeiro dia do ano, sem gente na rua e conclui que estando tudo igual, está tudo tão diferente.

A rua vazia fez-me lembrar os tristes dias dos confinamentos, mas mesmo estando vazia sentia-se vida, a vida que dormia, que descansava depois de uma noite de folia. A humidade assente no chão deixava ver sulcos de automóveis que por ali circularam durante a noite, a infeliz lixeira que muitos foliões largam nos passeios, para depois com o ar mais cândido deste mundo, carregado de direitos cívicos, alegam que têm direito a ruas limpas.

Até as árvores se bamboleavam de forma diferente alegradas pelo vendo moderado que se fazia sentir.

O comércio fechado mas com o letreiro a indicar que “estamos encerrados dia 1 de janeiro", lembram-nos que amanhã lá estarão de novo para nos receber. É como se as portas não estivessem fechadas mas apenas encostadas à espera de serem  empurradas e puxadas de novo, pelo vaivém do entra e sai.

Este passeio matinal, sozinho, pelas ruas de Sintra, fez-me sentir vivo e acompanhado mesmo sem ver ninguém porque sabia que ali por trás daquelas portas, daquelas janelas, daquelas paredes há gente que daqui a pouco sai à rua para confirmar se 2023 efetivamente chegou.

Eu fui o primeiro a confirmar, sinto-me assim como aqueles carolas que vão à praia tomar o primeiro  banho do ano.

Certamente nos encontraremos por aqui, porque ainda não perdi (vamos ver até quando) a vontade vaguear.

Bom Ano de 2023.

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