O Mundo não para de me surpreender
Vagueando
Ora viva, como estão?
Hoje trago boas e más notícias, umas são animadoras, outras talvez não.
Como não percebo nada de meteorologia, muito menos de medicina, vou pisar terreno minado, com o teclado.
A primeira (supostamente) boa notícia é que vamos atingir a imortalidade, já em 2050. Estão a ver as vantagens, quando alguém nos diz “vai morre longe” é a chacota generalizada.
Por outro lado, vai ser especialmente interessante para julgar aqueles crimes que ocorreram há tanto tempo que, na maior parte das vezes, os criminosos já morreram há décadas. A justiça, que costuma ser lenta, só tem a ganhar, já que o conceito de lentidão desvanece-se.
Não deixa de ser irónico que na mesma altura em que se fala em atingir a imortalidade, alguém vem anunciar, ainda que daqui a 250 milhões de anos, a vida na terra extingue-se. Os ativistas climáticos que se cuidem, daqui a 250 milhões de anos vão perder o emprego e nessa altura serão imortais. Hoje talvez seja a melhor altura para repensarem as suas competências.
Segundo o Secretário Geral da ONU, António Guterres, “Estamos numa autoestrada para o inferno climático com o pé no acelerador”. É preciso muita atenção, não sei se existe capacidade financeira instalada para pagar as portagens durante 250 milhões de anos, nem tão pouco se a rede viária mundial consegue suportar a velocidade de deslocação até ao Inferno.
Até porque, com a moda dos radares de velocidade média, é capaz de ser mais fácil ser multado e acabar a viagem por falta de dinheiro para pagar a multa ou ficar sem carta porque se perderam todos os pontos e não poder continuar a viagem. Seria o que se chama morrer na praia.
A última boa ou má notícia, depende da perspetiva, mesmo sem a presença humana, a grande causa da atual emergência climática, a vida na terra já foi extinta várias vezes.
Eu cá não sou de intrigas!