Imagens
Vagueando
As imagens que podem ver no link abaixo não são o que eu vi, são tudo o que os outros observam.
E o que os outros conseguem ver nelas, aquilo que eu não vi, é arte.
https://photos.app.goo.gl/M6CQdoXJYrYDCuos6
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Vagueando
As imagens que podem ver no link abaixo não são o que eu vi, são tudo o que os outros observam.
E o que os outros conseguem ver nelas, aquilo que eu não vi, é arte.
https://photos.app.goo.gl/M6CQdoXJYrYDCuos6
Vagueando
Quem conta um conto, acrescenta um ponto. Se isto se passa num conto normal, imaginem num Conto de Natal.
Já respondi ao desafio da imsilva com meu Conto de Natal. Contudo, resolvi agora fazer diferente, não contar nada.
Isto porque o Natal em imagens, também passa mensagens.
Imagens aqui;
https://photos.app.goo.gl/nhLkaxj8ENy774XX9
Feliz Natal
Vagueando
Esta balada de Augusto Gil, sempre buliu comigo, desde pequeno. Gosto de a ler, gosto de a ouvir. Sabe-me bem, faz-me sentir bem, aconchega.
Quando vagueio por aí recordo sempre desta balada. Vai daí, lembrei-me de ir buscar ao sótão buscar algumas das imagens que fui coleccionando ao longo dos anos e que me fazem ouvir, que batem leve, levemente, com se chamassem de novo por mim.
Não sei se vou deturpar, se vou estragar ou homenagear, mas deu-me muito prazer, relembrar estas imagens e relembrar a balada (ver link abaixo)
https://photos.app.goo.gl/RT9DdhcnkF51ZL3Y7
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…
E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Augusto Gil
Vagueando
Há locais que nos tocam mesmo antes de lá estarmos. São apelativos, aconchegantes, reconfortantes sem sabermos porquê, têm essa capacidade de nos fazer sentir bem. Será que esses locais, lugares, sítios, são mesmo importantes ou somos nós que nos sentimos verdadeiramente importantes?
Gosto de observar locais, sítios, lugares, percorro-os com vários olhares, tento ver o que está lá e não se vê, sem que ninguém saiba porquê?
Quando os encontro, gosto de refletir sobre eles, saber o que vem de trás, porque o resto está à vista ainda que muitos não vejam, porquê?
Estando lá, vejo ação, animação, emoção, quiçá degustação, mas não vejo interesse na observação, porquê?
Dou nas vistas levanto-me, agacho-me tiro uma foto e depois outra de ângulos estranhos, olham pra mim como se estivessem a observar um malabarista, mas não vão ver o que eu vi, ainda que insista, e tiro outra foto e depois mais outra, e, outra. Porquê?
Fico a olhar para o resultado do meu olhar, gosto do que vejo, porque antevejo que mais alguém pode gostar, decido partilhar, para quê?
Porque acredito que vendo melhor, se pode apreciar com detalhe, ao pormenor, o que está ao nosso redor, sentir-se mais jovem tipo um júnior, em suma, ser um cidadão explorador, produtor e emissor de imagens, com valor. Deixo seis fotos, aceito sugestões, sobre a identificação dos locais.
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