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Generalidades

Generalidades

28
Mar24

Imagia

A magias das imagens


Vagueando

Há locais mágicos, tão mágicos que quando os descobrimos ficamos tão surpreendidos que nem acreditamos que sejam obra paciente da trova do vento que passa.

Estamos num tempo sem tempo, para fruir o tempo, queremos tudo a que temos direito, já - ontem!

A pressa, a pressão fazem de nós humanos, idiotas úteis, tão úteis que achamos que todos os outros que recusam a pressão, são idiotas inúteis, incapazes de apreciar a (boa) vida (em especial online) e o tempo.

E no crescendo da idiotice útil e na falta de disponibilidade dos alegados idiotas inúteis, para exigir tudo e rápido, deixamo-nos enredar pelos “benefícios” da Inovação, da Inteligência Artificial, onde só vemos vantagens e proveitos.

Ansiamos pela criação de robots que façam tudo aquilo que não gostamos e mais, que pensem por nós mas, egoisticamente, em nós e para nós os que temos o (melhor) umbigo que tanto apreciamos que não olhamos para mais nada. Já não basta a casa inteligente que programa, as torradas da manhã, o café, o pão, a temperatura do duche.

É necessário também que alguém, que não chateie - um robot - ponha tudo no prato e na mesa ou, melhor, que nos sirva tudo na cama e que depois vá trabalhar por nós.

Com todas estas facilidades é um tédio ficar em casa, falta o transporte, ambientalmente responsável, para espiar a nossa consciência de que existimos, logo somos poluidores, para nos levar onde ninguém sabe, afinal, como cantava António Variações, Só quero ir, onde não vou, porque só estou bem onde não estou.

Depois de termos tudo ou de pensarmos que tínhamos tudo e que ter tudo era o topo da pirâmide que nos colocaria perto do perto do céu, onde nunca ninguém esteve, mesmo depois de morto, acordei.

Extasiado, tinha acabado o sonho ou pesadelo.

Deparei-me com esta paisagem e descobri que tinha ficado aqui sentado por algumas horas a observar as nuances da luz. É uma paisagem moldada antes de toda esta nova moda que dá pelo nome inovação.

20240320_145906.jpg

Foi criada pelos anseios, desejos e sacrifícios de humanos antes desta nova vaga inovadora e perigosa, que nos pode condenar ao extermínio, antes mesmo de o planeta estoirar connosco.

Sim, o planeta pode zangar-se com a espécie humana, revoltado com o nosso mau comportamento e desrespeito pela biodiversidade e tornar a nossa vida insustentável, ou seja, impossível, mas somos nós que desaparecemos o espetáculo natural e fotogénico que o planeta provoca sobrevive, não haverá é quem o registe, nem a inovação.

Não basta ir até este local para observar o mesmo, é preciso ter calma e esperar que a luz e o tempo a componha desta forma, quase fantasmagoricamente bela.

Felizmente ainda não conseguimos intervir na bendita rotação da Terra, ainda que, segundo os cientistas esteja mais lenta, lá está, alterações climáticas!

Ou será inovação?

01
Out21

Bio, essa palavra da moda


Vagueando

Hoje fui ao talho comprar carne. Frango, peru e vaca, as tais que provocam emissões de gases que contribuem, segundo dizem os cientistas, em 18% para o aumento do aquecimento global, mais do que os carros que, segundo os cientistas, contribuem com cerca de 13%.

Ver e as vacas continuam a peidar-se de 28 de Abril de 2020, aqui; https://classeaparte.blogs.sapo.pt/e-no-entanto-as-vacas-continuam-a-11359

Eis senão quando, vejo umas embalagens muito apelativas de carne vaca chilena toda xpto, bio, sem hormonas e tal e fico a pensar se é bio, não tem hormonas, nem nenhum produto que faça mal à minha saúde, estou não só a proteger-me como a proteger o ambiente.

Mando pesar 4 bifes já embalados em plástico (vai na volta também era bio), para não me chamarem alarve, 1 para cada membro da família.

O talhante, que me conhece, diz-me que são a 100 euros o quilo. Como costuma estar sempre na brincadeira nem ligo, até que vejo o preço na balança, 85 euros por 850 gramas de carne.

Achei que importar carne do Chile implica custos ambientais elevados, ainda que tenha ficado na dúvida se os peidos destas vacas chilenas, bio, serão menos poluentes ( e com isso compensasse a poluição do transporte) que os das vacas tradicionais.

A palavra bio é muito bonita, mas é acessível para meia dúzia de privilegiados que podem poluir à vontadinha, porque têm dinheiro, mas não consegue responde às necessidades alimentares da população, sendo levada a cabo em pequena escala, o seu impacto no aquecimento global é muito reduzido.

Daí que, ou esta história do aquecimento global está mal contada (do ponto de vista do que o origina) porque as consequências estão à vista de todos ou na melhor (pior) das hipóteses vamos ter que começar a desparecer do mapa e deixar a Terra e os animais em paz.

É que a Terra, formou-se há cerca de 4,6 biliões de anos, passou por processos que registaram elevadas temperaturas as quais tornavam impossível a existência de seres vivos e por um processo de glaciação e nós, os humanos, só cá estamos há 4 milhões de anos.

Nota final; Não comprei os bifes,  por respeito ao meio ambiente. A minha carteira, nestas alturas causa mau ambiente, que me provoca alterações de humor.

Nota mesmo final: Achei que esta notícia, descoberta já depois de publicar este post, ficava aqui bem

“Abomino a expressão combater as alterações climáticas. Não vamos combater nada, temos de nos adaptar" - Atualidade - SAPO 24

 

14
Fev20

Violência pré-doméstica


Vagueando

Hoje, dia dos namorados, a notícia surpreendente é que 67% de jovens aceitam como natural pelo menos um comportamento de violência no namoro, ou seja, violência pré-doméstica.

Isto deixa-me a pensar que a geração mais instruída de sempre, que se revolta por maus tratos aos animais, que se manifesta ruidosamente pelo ambiente, que defende a igualdade de género, que é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, também defende que umas valentes lambadas na parceira ou no parceiro, à boa moda antiga, fazem parte da normalidade e da boa e sã convivência entre seres humanos.

Sempre ouvi dizer que ninguém carrega uma carimbadela na testa que o rotule como agressor ou outra coisa qualquer condenável pela sociedade, o que é verdade. Mas há por aí muita gente com comportamentos perigosos à vista de todos, por exemplo aquele que liga os 4 piscas do automóvel a dizer que deixou o seu carro mal estacionado, a constituir um perigo para a circulação e vai calmamente tomar um café.

E ninguém faz nada nem se revolta!

Pois, é o país que temos ou o povo que temos!

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