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Generalidades

Generalidades

21
Mar25

Momentos


Vagueando

Participação XXII, Ano II, no Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

Sexta - Feira é dia deste desafio. A depressão Martinho, tenho um amigo com este nome que se fartou de ser insultado nos últimos dias, trouxe instabilidade climática a todo o país, com a ocorrência de prejuízos materias de monta mas, felizmente, sem vítimas mortais, ainda que na minha zona em Sintra uma mulher tenha ficado gravemente ferida, a quem desejo a sua rápida recuperação, devido à queda de uma árvore.

Este ano está a ser particularmente chuvoso e os muros de Sintra estão pejados de musgo. A abundância de chuva, ainda que nos condicione, garante-nos um bem essencial à vida, e para a fotografia é óptimo porque limpa o ar de todas as impurezas, tornando-as mais nítidas pelo que a luz brilha ainda mais.

A foto que trago hoje é de um desses muros que durante uns segundos, no intervalo das muitas nuvens resolveu ilumina-lo de forma generosa e tive a sorte de poder captar esse fugaz brilho.

 

Gostei bastante do resultado pelo que a minha legenda para esta foto é "Momento Monumento"

20250318_171138.jpg

 

03
Jan25

Tripas Tina


Vagueando

Participação XXI, do Ano II, no desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

Sempre ouvi falar do prato mais famoso do Porto, as Tripas à Moda do Porto. Não sendo um prato do meu agrado, a dobrada é assim uma coisa parecida, à moda não sei de quem, mas também não sou apreciador.

Vem isto a propósito porque nas minhas vagueações de Natal, me deparei com as Tripas Tina, Fiquei curioso, abeirei-me (acho que é assim que se diz no Porto) e, para meu espanto, não era um prato, eram bolachas americanas.

Fiquei ainda a saber que existe um quiosque com o mesmo nome, na Costa Nova.

Fica a foto e a dica. Só não posso avaliar o produto porque não provei, os doces não são a minha praia.

Bom Ano de 2025

20241227_163504.jpg

 

 

 

08
Nov24

O Céu é o limite


Vagueando

Participação XIV, ano II do Desafio 1 foto 1 texto

Está na moda dizer-se que o céu é o limite, para incentivar todos aqueles que - eventualmente - desistem dos seus sonhos.

Ora eu que não sonho com nada especial, venho aqui, simpaticamente, explicar que não devem desistir de nada, absolutamente nada.

Ainda que eu não saiba qual a distância que cada um tem que percorrer para chegar vivo ao céu, porque morto toda a gente já sabe como se lá vai parar, estou aqui para vos indicar o caminho para lá chegar.

E assim, indico não só o caminho para o céu, como cumpro mais uma participação no desafio acima. Peço desculpa mas, ainda que o caminho para o céu esteja descoberto, como podem ver pela foto abaixo, ele é sempre a subir e para cima.

PC190496.JPG

Quem sabe se esta descoberta não vai ser equiparada ao feito do nosso grande navegador e explorador, Vasco da Gama que, afinal apenas descobriu o Caminho Marítimo para a Índia e,  em vez de ir para ao céu depois de morrer, ainda me colocam no Mosteiro dos Jerónimos.

Mas atenção para além do esforço que terão que desenvolver para chegar ao céu, terão que ser honestos e não fazer qualquer atalho, afinal quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos. Se o fizerem, o céu que vos espera, em vez deste esplendoroso azul, salpicado por nuvens branquinhas e fofinhas, será o que se encontra na foto abaixo.

20241030_164151.jpg

30
Ago24

Um volta por Lisboa com o passado no Bolso

Lisboa de Roteiro da PSP na mão ou um Roteiro de Lisboa à mão de semear


Vagueando

Participação V, Ano II do desafio de 1 foto 1 texto de IMsilva.

20240830_100431.jpg

De tempos a tempos consulto o meu arquivo histórico de coisas e desta vez, deparo-me com um Roteiro de Lisboa.

Como tinha que ir a Lisboa, decidi levar este livro de bolso no bolso. O Roteiro da PSP de Lisboa – Algés Dafundo e Moscavide, de 1961, usado pelo segundo subchefe desta Polícia, J Matias, a avaliar pelo que está manuscrito na sua primeira folha.

Estes roteiros, elaborados com o patrocínio do Comando da PSP de Lisboa, eram usados pelos agentes da polícia que se encontravam na rua que, segundo a nota introdutória do Comissário Milheiros plasmada nesta edição, continham informações uteis para os agentes policiais no desempenho da sua missão para elucidação do público.

Gostei da palavra elucidação.

Senti-me a viajar com o passado bolso, bem como transportar para as ruas de Lisboa a memória do segundo subchefe JMatias ao mesmo tempo que vou observando o presente mas com acesso ao passado bastando, para o efeito, consultar o roteiro.

Procuro a primeira rua que sei de antemão que não existia em 1961, a Rua da Mesquita, passei por ali em trânsito a pé para a Rua Fialho de Almeida. Obviamente, não encontro no roteiro a rua da Mesquita, mas encontro duas referências a Mesquita; O Pátio do Mesquita que ficava na Rua Damasceno Monteiro e Vivenda Mesquita que existiria na Travessa das Àguas Livres nº13. Pergunto-me a razão de se referir uma vivenda no roteiro, pesquiso mas não encontro nada. Será que existiam poucas e eram referidas por isso?

A Rua Fialho de Almeida justamente porque a Rua da Mesquita ainda não existia, figura no roteiro como terminando nuns terrenos junto à Escola Marquesa de Alorna, justamente onde hoje está a Sede do Banco Santander, nesta rua.

Sigo pela Avenida Duque de Ávila que, segundo o roteiro começa na rua General Sinel de Cordes, hoje Rua Alves Redol e finda na Rua Marquês de Fronteira. Continuo a vaguear por Lisboa, sinto-me em 1961 com aquele manancial de informação no bolso.

Sento-me num café e vou folheando o Roteiro e chego à parte das informações úteis, onde encontro de tudo um pouco, os distintivos internacionais que o carros usavam para identificar a que país pertenciam e deparo-me com alguns países e/ou territórios na lista alguns dos quais, não acredito que Portugal e a sua Capital alguma vez tenham visto passar. Por exemplo Basutolândia, Bechuanalândia, Kelantan ,Tanganhica, usavam respetivamente o distintivo BL, BP, KL, EAT.

Sigo na pesquisa e encontro as letras que eram usadas na matrículas dos carros e motos que permitiam identificar se eram de Lisboa, do Porto, de Coimbra, dos Açores, de Moçambique, de Angola e deTimor. O Roteiro contem uma tabela com as distâncias percorridas a diversas velocidades, num minuto e num segundo, sendo que a 50km/h (limite máximo dentro das localidades), num segundo, um veículo percorre 13,88 metros o que é muito se for necessário parar perante a presença de um peão que apareça de forma repentina.

Detalha-se também as carreiras de autocarros por exemplo, o 10 ia da Praça do Chile a Moscavide e ao Matadouro, também me lembro da existência de um Matadouro em Sintra e das carreiras dos carros eléctricos, por exemplo um percurso que já não existe, feito pelo eléctrico 3 B, ia do Martim Moniz à Gomes Freire, antiga sede da PJ, passava pelo Campo Pequeno e terminava no Lumiar.

Continuando a folhear encontramos uma referência à Central Leiteira que ficava na Rua da Cruz Vermelha, também me lembro de uma Central Leitra em Sintra, uma série de páginas dedicadas às Embaixadas, Legações e Consulados, as respectivas moradas e contactos telefónicos, Casas de Saúde e Maternidades, os Feriados Oficias, onde não constava o 25 de Abril e o dia 1 de Maio, as Escolas Comerciais, Industriais e Superiores, as Esquadras de Polícia as Faculdades que eram quatro, Ciências, Direito, Letras e Medicina.

Para completar o folhear do Roteiro existe informação sobre os Bairros Fiscais, o Governo Civil e Militar de Lisboa, Hospitais, Institutos, Liceus , Mercados, Ministérios, Museus, Estações de Radiodifusão - Emissora Nacional, a Rádio Graça, Peninsular, Renascença, S. Mamede e Voz de Lisboa, para além da RTP, Teatros e Cinemas - O Monumental que foi demolido nos anos 80, à qual assisti porque trabalhava mesmo ao lado, no Banco Espirito Santo e Comercial de Lisboa que já nem com o BES aparece no local, o Chiado Terrace, o Rex, Royal, S.Jorge e Tivoli.

Obviamente hoje ninguém usa roteiros de bolso porque no bolso levam o telemóvel, mais pequeno e como muito mais informação disponível.

02
Ago24

Descer até ao Sol

Incio do Ano II - 1 Foto 1 Texto


Vagueando

Ano II - Espisódio 1

Hoje inicia-se a segunda temporada (Ano II) do desafio 1 foto 1 texto de IMSilva.

20240731_202638.jpg

Começo-o com uma foto de um local onde me aventurei a descer até ao Sol. A descer todos os Santos ajudam, mas creio que o início da descida era apelativo.

Desciam ou não?

Alentejo cujo fim não queremos encontrar

Gostamos de o percorrer e conhecer  gente

É tempo de ter tempo para o apreciar

Encontrar sabores, cheiros e cor quente

24
Mai24

Estou na Lua


Vagueando

Isto dos desafios não é tarefa fácil, digo eu. Com as devida proporções, com este desafio 1foto1texto de IMSilva, sinto-me como um colunista ou jornalista que está obrigado a escrever uma crónica semanal e que tem que lidar com a falta de ideias ou de inspiração.

Hoje decidi aproveitar o desafio para vir até aqui despejar uma foto e pronto, siga a marinha ou tudo como dantes quartel general em Abrantes.

Como a foto  foi obtida, esta semana ali para as bandas do Algarve, onde uma bloguer muita activa aqui na Sapo, a MJP, estou de certa forma também a homenageá-la,  até porque costuma publicar fotos que ligam, com poesia e música, sempre tudo bem combinado.

Então fica aqui a foto e a música, para dizer que Estou na Lua com os pés assentes na Praia da Rocha.

20240521_212425.jpg

16
Mai24

A Coisa


Vagueando

Hoje, ao contrário do que é habitual, para participar neste desafio 1foto1texto de IMSilva, não peguei numa foto, contemplei-a  para ela e acrescentei umas frases.

Hoje, enquanto aguardava por uma consulta, resolvi divagar pela mente e apelar-lhe que me inspirasse sobre qualquer coisa, obrigando-me depois a encontrar uma foto no meu arquivo que servisse para ilustrar o texto.

O brainstorming demorou o seu tempo, cheguei a ver a coisa a ficar preta, ou seja, nem a inspiração chegava, nem a consulta se chegava a frente. Talvez a demora da consulta tivesse a ver com o facto de ter chegado uma hora antes da hora marcada, coisas de distraído para não lhe chamar outra coisa. Afinal se há coisas pelas quais ainda tenho respeito é de não chamar burro a ninguém e achei que não seria agora a altura de alterar a regra apenas para me penalizar, pelo que distraído soou-me bem.

Já começava a não dizer coisa com coisa, até que descobri que o tema que a minha mente queria ver tratado e para o qual me estava a dar inspiração e que ainda não tinha percebido – distraído novamente – era sobre a coisa.

Ora como todos sabemos, as coisas não são como são, mas sim como a gente as vê.

Estão mesmo a ver a coisa, onde vou arranjar uma foto que ilustre a coisa? Ou melhor, quem a observar sinta que está a ver a coisa?

Não estava a ver, pelo que resolvi adiar este tema para a semana mas lembrei-me; Coisa adiada não está acabada e segui com a coisa. Afinal há gostos para cada coisa pelo que alguma coisa (a foto) hei-de arranjar.

Continuei a divagar e à espera que me chamassem para a consulta.

Ele há com cada coisa, então não é que numa pesquisa no telemóvel para obter mais informações sobre a coisa – ainda não tinha descoberto que tinha chegado uma hora mais cedo à consulta – dou de fronhas com um livro que li e não gostei. Mas a capa ali escarrapachada amoleceu-me e condescendente, constatei - não há livro ruim que não tenha uma coisa boa.

Quem sabe se as reminiscências da leitura deste livro, acabei por trazer a coisa à baila.

Aqui chegado, decidi que não ia publicar este post, a coisa não parece fazer sentido, mas também que sentido tem, em abstrato, a coisa?

Sendo a coisa vedada sempre mais desejada, mais uma vez, decidi seguir em frente com a coisa, ou seja, voltei atrás com a coisa, leia-se a vontade de não publicar o post.

Assim nasceu este texto que, sem qualquer pretensão de chegar aos calcanhares da “Causa das Coisas” de Miguel Esteves Cardoso, aqui fica e finalmente, com a foto da coisa.

FOTO A COISA 2.JPG

 

Mais coisa nem menos coisa, a foto e o texto não fazem sentido nenhum, nem bate a bota com a perdigota, pelo que temo que o desafio não seja, desta vez, não tenha sido superado.

A coisa não está fácil.

“Prontos” mas o objetivo era participar, não era ser objetivo nem sobre a coisa, nem sobre coisa nenhuma.

De uma coisa estou certo, muita coisa ficou por dizer mas não quero que fiquem a pensar que, et por cause, vou prolongar a divagação sobre a coisa até ao infinito, porque há limites para tudo.

Ele há coisas (quiçá do outro mundo)!

09
Mai24

Morreu Hoje


Vagueando

Quando IMSilva lançou o desafio 1foto 1texto em Julho do ano passado, não pensei em participar assiduamente e até comentei;

"Sinceramente a minha disciplina fotográfica funciona bem, ando sempre atento quase sempre consigo uma foto diária de que gosto. Daí a inspirar-me para a traduzir em escrita, a distância é enorme, diria mesmo uma via sacra. Boa sorte."

Recebi a resposta de IMSilva;

"Fotos já tu tens, é só alinhavar 2 ou 3 frases e já está! "

O que na altura foi um desafio para a autora, publicar um post todas as semanas à Sexta Feira, tornou-se também um desafio para mim (mais pelas fotos) e acho que até hoje (acho)  não falhei nenhum.

20170827_165926.jpg

Sem querer fazer homeangens ou transformar este momento de tristeza pela morte da gata que acompanhou o crescimento do meu filho e que ele adorava, numa lamúria, confesso que nunca gostei muito de gatos, mas esta gata conquistou-me.

Foram 17 anos de convivio e a bichana era mesmo muito especial, porque ao contrário de todos os outros gatos com quem interagi, nunca me arranhou ou mordeu, nem estragou nada em casa.

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