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Generalidades

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29
Mai25

Basta para não dizer chega


Vagueando

Participação XXIX, Ano II, no Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

Fascina-me o feito do nosso navegador Fernão de Magalhães.

Actualmente navegar naquela zona, com todo o conforto pessoal e com a ajuda dos meios tecnológicos avançados é fácil mas, quando passamos por aquele rendilhado de canais apercebemo-nos da epopeia que Fernão de Magalhães levou a cabo, é algo que só está ao alcance de grandes homens.

Ao ler o livro de Gonçalo Cadilhe, "Nos Passos de Magalhães, detenho-me na descrição feita por este escritor sobre a viagem que Magalhães faz a em 1518, durante 28 dias de Sevilha até Valladolid, passando por Córdoba, com o objectivo de obter o apoio que lhe foi recusado por Portugal, para a sua expedição.

E é em Córdoba que me detenho, pela curiosidade de visitar a Mesquita Catedral de Córdoba.

A história desta mesquita faz-nos lembrar como está correta a nossa postura de hoje perante a descoberta de vestígios do passado, não destruir, estudar e deixar evidência dessa descoberta.

No passado, por desconhecimento, por vingança, por guerra, em nome da religião, destruía-se o passado, erguendo em cima o presente, o novo pensamento, a nova conquista.

Ao visitar a Mesquita Catedral de Córdoba, cujo interior é belíssimo e cheio de nuances de luz que mudam consoante a rotação da terra, estava focado na luz que incidia no chão e tirei uma foto. Na fração de segundo seguinte, entra em cena uma criança que desconheço, apareceu ali, no meu plano, na minha foto e disparo de novo.

É essa foto da criança que trago hoje ao desafio.

Criança.jpg

 

Ao ver aquela criança naquele local, no meu plano, naquela luz, recordei e partilho convosco, o passado deste monumento. A Mesquita foi construída do Século VIII, em cima de uma Basílica Visigótica em honra de S.Vivente. Contudo, esta Basílica já havia sido construída em cima de um Templo Romano.

As suas colunas dão a sensação de um espaço imenso de um infinito inatingível, perspectivas estonteantes, sem perder nunca o alinhamento entre elas.

Não sei se Fernão Magalhães entrou neste monumento, quando em 1518, passou por Córdoba, mas se o fez ainda o viu na forma original, já que, em 1523 Carlos V, que apoiou a expedição de Magalhães, autoriza a construção de uma capela barroca no interior desta mesquita, vindo a arrepender-se amargamente, quando visitou o monumento três anos depois.

Espero, em nome daquela criança e de todas crianças que saibamos hoje educa-las de modo a não se destruir o passado e acima de tudo que a religião não seja o mote para radicalismos destrutivos. Basta, para não dizer Chega, a História tem que servir para prevenir os erros do passado.

 

11
Out21

Gripe, essa coisa que tinha desaparecido


Vagueando

Antes de começar a espraiar-me, duas informações;

1 – Abaixo, em itálico, reproduzo (incluindo a cor vermelha)  um dos títulos em destaque  na primeira página do DN de hoje.

2 – Não li o artigo em causa, mas acho importante deixar o alerta.

Médicos alertam fim da máscara vai trazer mais gripes, infecções respiratórias e alergias. Aquilo que serviu de barreira contra a covid também evitou a transmissão de outras doenças, que agora deverão voltar ao normal. Nos meses frios de ano passado quase não houve gripes, mas no último inverno antes da pandemia matou mais de 3 mil pessoas.”

Espraiemo-nos então.

Sou asmático desde criança e ouvi, ao longo da minha vida, milhentas opiniões médicas sobre a postura que devia adoptar, para além da medicação que me era prescrita, para evitar ataques de asma.

A que mais gostava era que devia sair de Sintra, a humidade, o frio eram péssimos para a minha saúde. A outra que detestava ouvir , (porque a minha mãe acompanhava-me, obviamente, às consultas porque ser uma criança) era que devia andar sempre muito bem agasalhado no inverno, pelo que, embora magríssimo, parecia o boneco da Michelin tal a quantidade de roupa que envergava.

Ambas as doutas opinoões eram erradas ou então a minha asma é negacionista dos saberes das ciências médico-científicas.

A verdade é que os meus pais me levavam para a outra margem, onde moravam os meus tios era mais quentinho. Assim que lá chegava, tinha logo um ataque de asma. Quando me libertei da tirania da mãe, no que se refere ao vestuário, mesmo em Sintra e com frio, os ataques de asma eram raros,  porque usava pouca roupa, muito menos do que a aconselhada pelos médicos.

E ainda cá estou, mais de 50 anos depois, sem asma e sempre a viver em Sintra com o frio, chuva, muita humidade e nevoeiro.

Ora ao longo da minha vida, fui sempre ouvindo os médicos referir que era uma mariquice não ir trabalhar constipado ou até mesmo com gripe e, até ao meu empregador ou a outros, não se podia dizer que ficávamos em casa por causa de uma gripezinha (onde é que já ouvi isto).

O que nunca ouvi de qualquer médico, antes da pandemia, foi aconselhar os seus pacientes para usar máscara nos transportes, no trabalho, no café ou restaurante, quando, para não serem maricas, iam trabalhar com gripe.

Daí que este alerta, mal amanhado pelos médicos ou mal noticiado pelos jornalistas, que muitas vezes com a mentira também me enganam, me pareça, peço desculpa aos médicos, uma forma de se porem em bicos de pés e dizer, que eles é que são os presidentes da Junta (médica).

 

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