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Generalidades

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09
Jun24

Se não está tudo doido parece

A culpa foi (é) do Covid!


Vagueando

 Durante a pandemia, a forma encontrada para evitar aglomerações de pessoas, deu origem à criação de alternativas ao atendimento convencional nos serviços públicos.

Os serviços de Finanças passaram a fazer marcações e o atendimento do telefónico passou a ser mais eficaz, na medida em que se ajudava as pessoas a resolver os seus assunto online.

Depois da pandemia, instalou-se o pandemónio e não vejo nenhum interesse em arranjar-se uma vacina que o combata.

Os serviços públicos continuaram a restringir o atendimento presencial, agendando tudo e mais alguma coisa, pelo que ser atendido presencialmente numa Conservatória ou num serviço de Finanças, passou a ser muito mais complicado do que ir comer um gelado com o Presidente da República, que atende tudo e todos e ainda se tem direito a uma selfie para a posterioridade.

Numa altura em que se pretende acabar com as filas madrugadoras nos Centros de Saúde para conseguir uma consulta, eis que o resto dos serviços públicos resolveu inovar criando filas madrugadoras à porta das Conservatórias e Serviços de Finanças, uma vez que atendem por ordem de chegada de manhã e à tarde só por marcação.

Para perceberem como esta nova técnica, é inovadora, amiga do ambiente e do cidadão, passo a relatar duas situações ocorridas durante o mês de Maio.

   1 - Necessitei de um serviço da Conservatória do Registo Civil e na dificuldade de obter senha para ser atendido de manhã, vim para casa e consegui o milagre, uma marcação para 8 dias depois no Cadaval, ou seja, a 100km da minha residência.

Como o serviço implicava o levantamento posterior de um documento, depois de concretizada a operação, fui informado que tinha que marcar o levantamento do mesmo, cuja vaga não existia em tempo útil, pelo que a simpática senhora – tipo por especial favor - me informou então que podia ir sem marcação que me entregavam o documento. Em suma, um assunto simples, que poderia ter tratado em Sintra, sem necessidade de usar o carro porque ia a pé, degenerou em duas deslocações ao Cadaval – qualquer coisa como 400km.

   2 - Necessitei de realizar uma alteração na minha situação fiscal. Contudo, após várias tentativas no Portal das Finanças, não a consegui concretizar.

Expus a situação via ebalcão que resultou num contacto telefónico posterior das finanças, tenho que referir - bastante simpático e detalhado – que confirmou a existência de constrangimentos informáticos que impediam a alteração online do que pretendia realizar. Em complemento, recebo diversas instruções para realizar nova tentativa no portal das finanças que deveriam permitir concluir com sucesso a alteração. Não resultou!

Faço novo contacto telefónico e em linha, vão-me fornecnedo instruções para realizar a alteração online que não funcionou, sendo que a alternativa era deslocar-me pessoalmente a um serviço de finanças.

Não conformado, reabro o processo no ebalcão. Respondem que tenho que preencher um formulário que preencho e reenvio, pela mesma via. Nova devolução, a alteração não pode ser efectuada, uma vez que a data indicada, para formalizar a alteração, estão fora do prazo (15 dias) , ao contrário do que me tinha sido informado telefonicamente (30 dias) e, que como tal, posso ficar sujeito a uma coima.

Decido avançar para a marcação de um atendimento presencial. Nos Distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, aparece uma brecha para 10 dias depois em Lisboa, para o dia 8 de Junho. Seleciono a data e a hora e submeto o pedido. Resposta por favor escolha um dia útil, como se fosse eu que tivesse escolhido um Sábado!

Tento novamente, nos mesmos Distritos, no espaço de 15 dias consigo uma marcação em Benavente (a 80km da minha residência) que aceito.

Entretanto não satisfeito com a resposta dada no ebalcão, volto à carga, mostrando a minha insatisfação, com o “embrulho” em que se tornou a alteração que pretendia realizar e que não consigo devido a anomalias que não me podiam ser imputadas e ainda estava a ser ameaçado com a aplicação de uma coima devido a atrasos que não eram culpa minha.

Depois de três mensagens via ebalcão e dois telefonemas, alguém com bom senso resolveu a situação sem que fosse aplicada qualquer coima.

Contudo, gostaria de deixar ainda uma nota importante, é que as respostas dadas via ebalcão das finanças, são acompanhadas no final da seguinte nota - "A presente resposta não tem a natureza de informação vinculativa, cujo regime jurídico consta do artigo 68.º da Lei Geral Tributária."

Neste sentido, não tenho nenhuma garantia de que o assunto está mesmo resolvido.

Em suma, as minhas desculpas ao Ricardo Araújo Pereira pelo plágio, mas Isto é Gozar com Trabalhar e também Importunar quem não trabalha, porque cria muitos constrangimentos às horas de lazer.

06
Nov22

Onde está a notícia?


Vagueando

Numa altura que pandemia ainda não foi vencida mas, aparentemente, a população já não lhe dá grande importância e a comunicação social também perdeu o interesse, eis senão quando Patricia Akester e Filipe Froes lançam um livro sob o Título  “ A Pandemia que revelou outras pandemias”  e, em simultâneo, lançam outro alerta, afirmando que vamos ter este Inverno uma tripla pandemia, em que se juntam, gripe, covid e vírus sincicial.

Quem sou eu, para por em causa as ideias vertidas em livro de uma cientista na área do direito e um médico especialista em doenças respiratórias. Contudo, não posso deixar de achar estranho que, antes da pandemia, quando era notícia diária o entupimento das urgências dos hospitais devido à afluência de pessoas com gripe, nunca vi nenhum médico especialista ou não, vir à praça pública aconselhar o uso da máscara, por exemplo nos transportes públicos.

O meu médico que era velho e já morreu, aconselhou-me há muitos anos a vacinar-me contra a gripe, porque segundo ele, antigamente as gripes curavam-se na cama com chá mel e umas aspirinas. Agora propagam-se nos empregos e nos transportes porque era mariquice e ronha, não ir trabalhar por causa de uma gripe.

O lançamento deste livro e deste alerta foram profusamente difundidos nos meios de comunicação social, porque afinal se trata de especialistas a falar de saúde pública.

Nos dias 28, 29 e 30 de Outubro deste ano, decorreu em Fátima um Congresso Internacional sobre a Gestão da Pandemia de Covid 19, que juntou a comunidade médico/científica, nomeadamente Michael Levitt, bioquímico, laureado com o Prémio Nobel da Química em 2013 e nem uma noticiazinha apareceu nos meios de comunicação social de referência, nem nenhum destaque foi dado a este Congresso, nem o Presidente Marcelo, que saltita de evento em evento, foi até lá tirar uma selfie.

Entres os diversos temas abordados, destaco os seguintes - “Confinamentos e Medidas Draconianas de Saúde Pública: o outro lado” ou o “Estado do Serviço Nacional de Saúde”.

Volto a afirmar, quem sou eu para duvidar do conhecimento de Filipe Frois e Patricia Akester, por isso mesmo, também não tenho razões para duvidar da comunidade médica/científica que se juntou em Fátima.

Tenho sim, como cidadão, razões para duvidar dos meios de comunicação social, da sua isenção e da sua idoneidade porque nem sequer noticiaram o congresso, não lhes despertou a curiosidade jornalística que se impunha para o esclarecimento da população, divulgando as suas conclusões. Nem sequer o tema do Estado do Serviço Nacional de Saúde, tão repisado nas notícias e em vários debates, aguçou o interesse dos jornais e televisões.

Não obstante, achei muito interessante a entrevista recente, feita pelo Página Um (projeto jornalístico que desconhecia) ao cientista britânico Michael Levitt e que aqui vos deixo, por me parecer muito interessante.Entrevista

27
Jun20

Novamente e ainda o COVID 19


Vagueando

A questão já não é o vírus, mas sim a forma como se usa o vírus para o negócio.

Andou e anda meio mundo, vá lá um bocadinho mais de meio, indignado e irritado com a China ter ocultado informações sobre a propagação do vírus, inclusivé à própria OMS que, supostamente lhe deu cobertura e, eis senão quando, parece que na Europa se anda a fazer o mesmo.

As últimas semanas mostraram afinal, que a União Europeia, que não criou um critério sobre encerramento de fronteiras é a mesma União Europeia que deixa que cada país defina, a seu belo prazer, quando abre, a quem abre e com quem estabelece relações económico/turísticas através de corredores com um selo clean and safe.

É esta mesmo União Europeia, dita civilizada, democrática e evoluída que deixa que nalguns países se ande a mentir sobre o (alegado) controlo da pandemia.

Bom, parece que já nos aprendemos a viver com vírus, agora é só reaprendermos a viver com o novo normal, ou seja a nova hipocrisia, como mentir bem sobre o vírus.

Quem foi que disse que a China escondeu a gravidade do vírus?

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