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Generalidades

Generalidades

01
Nov24

O que é isto?


Vagueando

Participação XIII, ano II do Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

 

Ao nos deslocarmos no espaço público deparamo-nos com objetos aos quais não lhe reconhecemos utilidade a não ser a de esbarrarmos com eles e, por vezes acharmos que não fazem sentido, é dinheiro mal gasto, é um capricho do arquitecto, do artista eventualmente mas, há quem lhe chame arte.

20241028_133942.jpg

A foto de hoje, foi obtida há poucos dias na Estação da CP de Sete Rios, estação que usei durante muitos anos quando trabalhava. Curiosamente, depois de tantos anos a passar por ali, nunca tinha visto esta estrutura desta forma, curiosamente brilhante. Isso acontece porque o Sol, naquela hora e nesta época do ano, estando mais baixo incide nas chapas onduladas a fazer-me lembrar o museu Guggenheim em Bilbao.

 

Talvez isto seja arte porque a arte;

Não se comenta
Não se vende
Não se explica
Não se justifica
Não se julga
Não se paga
Não se processa 
Não se impõe
Não se pune
Não se restringe
Não se crítica
Não se destesta
Não se destroi
 
Um dia ela ali está esplendorosa, e contemplamo-la, observamo-la e mesmo que não gostemos, captou a nossa atenção, por isso será arte.
 
Nota final: Recebi um comentário que afirma julgar tratar-se de uma antena. Não é, e entretanto um amigo meu enviou-me este link que explica esta obra é uma escultura que simboliza sete rios. 
 
02
Abr24

MAAT

Uma visita, umas imagens


Vagueando

20240401_151949.jpg

Confesso que não percebo nada de arte, mas alguma arte mexe comigo transmitindo-me sensações que não sou capaz de descrever. Não obstante, a arte que mexe comigo, gosto de a fotografar e de a voltar a ver em casa, sob a perspetiva do meu olho fotográfico e no silêncio da minha sala.

Ao visitar MAAT e rever as fotos, deixei-me levar pela exuberância das experiências artísticas de Joana Vasconcelos. Ao olhar para algumas das suas obras, a única sensação que consigo descrever é que me senti esmagado, sem dor e sem qualquer opressão, pela imponência, diria mastodôntica das peças sem que o significado literal de mastodôntico se aplique. Só uso o termo, porque as dimensões das peças extravasam a nossa imaginação sem lhe retirar beleza  e acrescentando-lhe admiração.

Ainda que árvore da vida seja uma minorca quando comparada com espécies bem maiores, as cores, o brilho e forma curiosa das raízes à superfície, assim como a iluminação, fazem desta árvore um objeto de culto, uma natural imitação da natureza com cores que a podiam inspirar a fazer igual. Creio até que se a natureza falasse, pediria conselhos à artista sobre como é possível compor uma árvore artificial tão bela como uma natural.

Acho que não exagerei, mas faço pundonor em deixar o link para darem um pescanço às fotos, se vos apetecer.

https://photos.app.goo.gl/euWapAfL9Q1SSLur7

 

 

04
Jan24

O Sol quando nasce é para todos


Vagueando

Mais uma semana, mais uma participação neste desafio 1foto1texto IMSilva

20231230_081740.jpg

Deve ser da idade mas não tenho especial predileção por grafitis. Consigo, com esforço é certo, admitir que alguns, enfim, toleram-se e que muito poucos, podem ser vistos como arte.

Ainda assim, a minha foto desta semana , para o desafio acima é de um grafiti e porquê?

Porque o Sol quando nasce é mesmo para todos até para este grafiti que ficou, do meu ponto de vista, menos horrível com o banho de luz do sol nascente.

16
Abr23

Para lá do Marão mandam os que lá estão, em Marvão deliciam-se os que lá vão.


Vagueando

 

20230322_183509.jpg

As viagens ao Alentejo são para mim, idas ao paraíso. Quando repito uma viagem, uma caminhada e encontro as mesmas paisagens, os mesmos locais, vejo tudo diferente, parece que nunca tinha estado ali.

É uma paixão o Alentejo, desde o profundo ao litoral.

 Por mais que fotografe e, em casa, com tempo, reveja as fotos, constato que a lente fotográfica mente, porque na minha mente, ficou muito mais beleza do que a fotografia captou e não acredito que seja eu a enganar-me a mim mesmo.

O Alentejo, é cor, é tranquilidade, é gente, boa gente, com quem dá gosto conversar sem pressa, é espaço em que o limite não é já ali, é no horizonte, no céu.

Aquele espaço alentejano, com pouca gente e gente sem pressa, acalma, regenera, melhora a respiração, mesmo quando a “calma” aperta e abanamos qualquer coisa para refrescar ou procuramos uma sombra para nos proteger.

Quando estou no Alentejo, estou tão leve que mesmo que houvesse por ali um espelho eu não me refletiria nele e se tirasse uma selfie, também não me veria. A lente fotográfica mente, o espelho também, a imagem é virtual e enantiomorfa. Portanto, ando pelo Alentejo, não me vejo nem ninguém me vê.

Não sei se as imagens que guardo no meu cartão de memória cerebral caberiam, se fosse possível transpô-las para algum disco externo ou agora, mais moderno, para uma qualquer nuvem.

Talvez a Natureza seja a forma de Arte mais versátil. Em constante mutação, tão lenta e tão rápida, que nos surpreende e nos deixa incrédulos, quando assistimos a um vídeo time-lapse.

São milhões de momentos fugazes que não se repetem e que jamais conseguiremos registar todos para a posterioridade e mesmo que fosse possível gravá-los, jamais conseguiríamos vê-lo na totalidade.

Resta-nos os pequenos registos de grandes momentos, como este que partilho convosco, no link abaixo, um por do Sol fresquinho em Marvão.

https://photos.app.goo.gl/9saFencQnPF3TjDP9

 

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