Perdidos achados de antigamente
Vagueando
Não posso perder a embalagem pelo que cá estou, mais uma vez, a participar neste desafio 1 foto 1 texto de IMSilva sendo que já vamos na participação IV do Ano II.
Nos locais públicos existe normalmente um local que dá pelo nome de Perdidos e Achados, mas nem sempre assim foi. E não foi porque faltavam meios para o fazer, não se considerava ser uma necessidade, nem tão pouco se esperava que objectos perdidos (salvo raras exceções, tal como hoje) fossem devolvidos.
Assim quando se perdia alguma coisa era normal publicar-se no jornal o que se tinha perdido, na esperança de que fosse devolvido através das coordenadas dadas no jornal.
Assim descobri na mesma edição do Jornal de Sintra de 13 de Agosto de 1950, conforme foto acima, duas situações antagónicas que aparecem juntas nesta edição nº 864. Uma refere-se a anúncio sobre a perda de uma pulseira de ouro, pedindo-se a sua entrega na Casa das Queijadas do Preto e outra a um anúncio que refere o aparecimento de uma ovelha na Estefânia há três dias, não tendo sido possível localizar o dono, pelo que se solicita que contactem os Armazéns Baeta, estabelecimento outrora muito conhedcido em Sintra.
Embora conhecendo os descendentes destes dois estabelcimentos, não consegui apurar se estes dois anúncios produziram o efeito desejado.