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Generalidades

Generalidades

25
Jul24

Aniversário


Vagueando

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Não sei como dizer isto – talvez porque não seja eu que vá dizê-lo mas sim um terceiro, através de um livro que me lembrei de ligar a um desafio que comemora agora um ano.

Faz um ano neste dia 26 de Julho que IMSilva lançava este desafio 1 Foto 1 Texto que, basicamente consistia em publicar uma foto e um texto, como forma de combater a falta de tempo, leia-se falta de ânimo para escrever ou vir ao blog dizer qualquer coisinha.

Então, voltando ao princípio, achei que a melhor forma de comemorar este aniversário era usar um livro, lançado este mês de Julho, cujo título não podia estar mais de acordo com este desafio – “Como Escrever”.

O seu autor não é um badameco qualquer que aparece aqui com fórmulas mágicas que, sem mais nem menos, bota toda a gente a escrever.

O autor é o MEC – Miguel Esteves Cardoso.

Ao longo do livro somos confrontados com informação de como podemos efetivamente escrever e, melhor ainda, com as razões que nos levam a não escrever.

O conceito para nos pôr a escrever é tão simples, que chegado ao fim do livro, a vontade de escrever aparece, resta apenas fazê-lo.

Curioso é o livro também ter umas partes destinadas a comentadores anónimos que aparecem aqui pelos blogs a divagar, sempre da mesma forma independentemente do assunto, apenas para dizer que quem escreve é afinal, um asno que não quer saber de nada importante.

Outra curiosidade é que também liga com a questão da foto que faz parte integrante deste desafio.

Querem saber como? Pois não digo é surpresa, mas se lerem o livro vão verificar que a ligação é perfeita.

Aqui ficam os meus parabéns à autora do desafio.

Nota Final; A caneta não vem com o livro.

08
Jul24

Letras na Gaveta


Vagueando

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Tinha prometido a este autor - João F. Ribeiro - que iria oferecer o livro da sua autoria “Letras na Gaveta” a mim mesmo, por alturas do meu aniversário.

Mas falhei, falhei redondamente  e tenho que explicar a razão do falhanço, simples – esqueci-me do meu aniversário (é o que dá já ter muitos anos, uma fartura).

Daí quando me lembrei do aniversário, quase dois meses depois, recordei-me da promessa e fui adquirir o livro o que também não se revelou fácil, ou seja, não foi chegar à livraria, olhar, folhear e comprar. Tive que o adquirir online e levanta-lo posteriormente na Bertrand da área da minha residência que, por acaso, coincide com a do autor – Sintra.

Declaração de interesse – Não conheço pessoalmente o autor, apenas leio algumas das suas parvoíces no seu blog Crónicas no Bar da Praia.

Sobre o livro que é o que interessa. Lê-se bem, dispõe bem e transporta-se bem, esta última característica era dispensável porque antes de o transportar até casa, já estava lido, pelo que nem precisava de o trazer, podia tê-lo doado imediatamente mas, não creio que encontrasse o interessado e, deitar um livro ao lixo “jamais”.

Sim é a mesma expressão usada pelo Ex-Ministro Mário Lino a propósito do novo aeroporto de Lisboa.

Ao ler o livro que se debruça sobre as paixões do autor, quer por bolachas, quer pelo sexo oposto expondo-se, por isso, a versejar e andar a cantar à chuva tipo Fred Astair, achei que a coisa resultou, pelo que da minha parte fica o elogio a este Letras na gaveta.

Importa realçar e aí concordo com o autor que o seu poema mais bonito é “ O melhor de mim é o meu silêncio”, faz-me lembrar aquele ditado popular que calado és um poeta.

Por último, acho que um jovem alentejano, se lesse este livro, lembrar-se-ia, dos seus antepassados e diria, para quê tanta conversa para conquistar uma mulher, bastava – Gosto de ti porra!

P.S. OLetras na Gaveta, não vai para a gaveta, mas sim para a estante, merece esse estatuto e, para que não restem dúvidas, há sempre por aí quem queira ler o que eu não escrevi, gostei do livro.

22
Mai22

A Excelência


Vagueando

Em jovem era normal tratar por V.Excelência ou Excelência uma pessoa ou pessoas que fossem importantes, normalmente pelo cargo que desempenhavam.

Com o tempo desvaneceu-se esse formalismo, até mesmo para com os altos representantes da Nação, que são tratados, por todos e mais alguns, incluindo jornalistas, pelo nome e ponto, sem que isso, aparentemente, digo eu, configure algum menosprezo ou falta de respeito.

Não obstante se ter abandonado o termo excelência para as pessoas, já agora, para não se desperdiçar a palavra e para que a mesma não caia em desuso, até porque, afinal, continua a ter importância, encontramos o termo aplicado às empresas, o que segundo a avaliação das mesmas, significa que, supostamente, atingiram um grau máximo de qualidade ou perfeição dos seus produtos.

Não há excelência para as pessoas, mas existe em abundância nas empresas que, curiosamente, ainda atingem este status milagroso, graças ao esforço das pessoas.

Quer isto dizer que as pessoas perderam a excelência (porque o termo tem que ser usado com parcimónia e, obviamente, não chega para tudo e todos) em prol das empresas onde trabalham.

E isto leva-me ao Turismo e aos hotéis, muitos dos quais se dizem de excelência, querem sempre o cliente satisfeito, que se sinta em casa (se fosse para me sentir como em casa não ia para um hotel), que viva experiência únicas etc.

Para garantirem este desiderato, solicitam-nos sempre os nossos dados e oferecem-nos cartões de fidelização, sempre em nome da excelência, bem entendido. Já perdi a memória às vezes em que celebrei o meu aniversário e da minha mulher em hotéis, nacionais e estrangeiros, com a particularidade de o festejarmos no mesmo mês, com dois dias de diferença. Ou seja, nos quatro a cinco dias que estamos num determinado hotel, eu e ela celebramos o nosso aniversário.

Pois a excelência, a organização, o sistema informático, os metadados (ui agora não se pode falar nisso) nunca nos dirigiram uma palavra, por exemplo, aquela mais usada e que sozinha, sem mais salamaleques, basta para celebrar a ocasião; Parabéns.

Mas, curiosamente, e em nome da excelência, quase todos estes hotéis, nos enviam os parabéns no ano seguinte, quer por email, quer por sms. Concluo assim que enquanto lá estou a excelência da empresa não quer saber de mim, o lucro já está garantido pela estadia, mas a partir daí, talvez o mais importante para estas empresas de excelência, seja eu voltar.

Daí que para além dos parabéns me enviem também a “cenoura”um descontito na próxima estadia.

Só não percebo é porque a tal excelência, não se lembra de alertar o(s) colaborador(es) para simplesmente darem os parabéns aos clientes.

Talvez por pensar que as pessoas já não são de excelência para dar os parabéns a outras pessoas (clientes).

Tudo isto é mesmo muito personalizado e, claro está, excelente.

26
Mar20

Confinamento


Vagueando

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O confinamento tem destas coisas.

Incomoda-me o silêncio que me chega das ruas, incomoda-me a distância social, incomoda-me ver o tempo com outro ritmo, demasiado lento, tristonho, insosso, incomoda-me não ouvir os risos e os gritos de alegria das crianças, incomoda-me ver portas fechadas, trancadas, a sete chaves como diz o povo, incomoda-me ver as calçadas descalças de gente, incomoda-me saber que há gente a sofrer por ter que tomar decisões dramáticas sobre gente que também sofre, incomoda-me estarmos todos tão perto, cada um dentro do seu andar e ao mesmo tempo tão longe, incomoda-me ver gente a trabalhar duramente para que possamos estar em casa, incomoda-me não saber nada sobre o vírus, incomoda-me saber que tanta gente saiba tudo sobre o vírus e não saiba como impedir que nos contagie, incomoda-me ter que ter tantos cuidados e, mesmo assim, saber que podem ser tão poucos. 

Tudo me incomoda.

No meio de tanto incómodo, necessitei deslocar-me a uma clínica veterinária para comprar um medicamento para o meu cão, dei de caras com o anúncio acima e fiquei incomodado.

Afinal com tanta inovação, tanta ciência, tanta inteligência artificial, tanto conhecimento cientifico, tanta certeza, tanta vida, tanto bem estar que já se falava que a imortalidade estava aí, eis senão quando, descobrimos que andávamos entretidos com bolos de aniversário para cães.

 

 

 

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