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Generalidades

Generalidades

21
Mar25

Tótó


Vagueando

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Há uns bons anos discutia (amigavelmente entenda-se) com um amigo o uso do cinto de segurança do automóvel. Estávamos nos primórdios da obrigatoriedade do seu uso e existia muita resistência dos condutores em coloca-lo. Esse meu amigo defendia que o uso deste dispositivo era mais perigoso do que não o usar, dando como exemplo, a maior dificuldade em sair do carro em caso de incêndio após acidente e acrescentava, só o uso para não ser multado.

Eu defendia que o usava porque acreditava que me oferecia uma proteção extra. Nessa altura já tinha lido uns artigos sobre o tema e como fui comissário no Autódromo do Estoril, convivi com pessoas ligadas ao desporto automóvel, pelo que estava convencido dos seus benefícios, o que o tempo feio comprovar de forma inequívoca.

Também é justo dizer, que a construção dos automóveis modernos, ajudaram bastante na mitigação dos ferimentos em caso de acidente.

Atualmente assistir-se-à discussão da obrigatoriedade do uso de capacete em ambiente citadino, quando se conduz uma bicicleta ou trotineta. Sou claramente a favor do seu uso e tenho dificuldade em engolir os argumentos para não o usar, mas coloco-me de fora desta “guerra”.

Vem isto tudo a propósito de um componente de uso obrigatório nos automóveis movidos a Diesel, o Catalisador.

Quando este componente avaria, a maioria dos condutores opta por retira-lo porque se trata de um componente bastante caro. Esta decisão fez-me recordar a discussão do uso do cinto de segurança, acima referida. Os que optam por retirar o catalisador fazem-no porque (ao contrário do uso do cinto) não têm medo de ser multados, a fiscalização não existe e até se diz por aí que os Centros de Inspeção não possuem a tecnologia que permite detetar a falta deste componente.

Por outro lado, também se diz por aí, que a multa pela falta deste componente é ridiculamente barata, pelo que mesmo que se seja multado várias vezes, ainda fica muito mais barato do que montar a tal peça. Obviamente quando refiro a “que se diz por aí”, estou a dizer que desconheço a veracidade de tais afirmações.

E lá entro outra vez na discussão porque o meu catalisador pifou e resolvi montar um novo, o que me custou uma nota preta, como se costuma dizer.

Fi-lo, desta vez não por acreditar que é uma complemento à minha proteção, mas sim porque é um complemento à protecção de todos e do ambiente, afinal tenho família e da família faz parte uma neta com menos de um ano.

E como é vista esta minha acção pela sociedade e pelo meu antigo amigo? Sou um tótó.

Ainda que da minha parte esteja convicto que tomei a decisão correta e que isso me coloca de consciência tranquila mas, só o facto desta afirmação ser usada pelos políticos quando ficam sob suspeita da prática de alguma infração, dá logo uma conotação negativa à coisa.

É a vida!

01
Mai24

Falta de indignação


Vagueando

Lembram-se do acidente ocorrido na A6 de que resultou a morte de um trabalhador, envolvendo o carro do ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita?

De certeza que toda a gente se lembra, dada a cobertura mediática que o mesmo teve.

Por acaso sabiam que na passada Segunda Feira, na A7, um trabalhador da Ascendi morreu atropelado.

Provavelmente não!

Isto porque o que interessa não é a morte de uma pessoa, muito menos as causas do acidente, mas sim não ter envolvido um político, um membro do governo ou uma figura pública.

O ano passado o fecho da Operação Páscoa saldou-se em 15 mortes o que me levou a publicar um post com o título 15 mortes nenhuma indignação.

Ao ver a imagem do veiculo que na passada Segunda-feira atropelou mortalmente o trabalhador na A7, podem vê-la aqui, as semelhanças dos estragos causados são muito semelhantes aos que ococrreram no carro do ex-ministo, ou seja o embate dá-se também do lado esquerdo. As imagens do carro do ex-ministro pode ser vista aqui.

Porque não se montou um circo mediático igual, nem ninguém foi entrevistar a família do infeliz trabalhador da A7? A ACA-M Associação de Cidadãos Auto Mobilizados, que se manifestou no acidente com Eduardo Cabrita e constitui-se assistente no processo judicial subsquente, não se veio pronunciar sobre este acidente porquê? Não poderia dar explicações ou esta morte não dá visibilidade?

Os meus sentidos pêsames à família do infeliz trabalhador.

12
Abr24

Segurança na Placa - TAP 1963


Vagueando

Placa.jpg

 

A TAP foi fundada em 14 de Março de 1945, mas antes dela já tinham existido outras empresas a fazer transporte aéreo em Portugal. Em 1927 os SAP - Serviços Aéreos Portugueses, Ldª foram a primeira companhia a operar em Portugal, assegurando uma ligação aérea entre Lisboa – Madrid – Sevilha em conjunto com a UAE – Union Aérea Espanola, usando para o efeito um único avião um Junkers F-13 com capacidade para seis passageiros e com a matrícula C-PAAC.

O primeiro piloto português de linha aérea foi Manuel Cunha, tendo os SAP transportado no ano de 1929, mil e vinte seis passageiros repartidos por 347 voos. O voo Lisboa Madrid custava à época 500 escudos (ver bilhete no blogue Restos de Coleção) e cada passageiro tinha direito a 15kg de bagagem.

O meu primeiro voo (viagem de finalistas) foi com a TAP, para o Funchal, cuja pista ainda era uma miniatura e onde a TAP registou o único acidente da sua existência, do qual resultaram vítimas mortais.

O baptismo de voo fascinou-me, ver a paisagem do ar muda toda a nossa perspectiva e mais tarde,  já na idade adulta veio o gosto pela fotografia e isso serviu de desculpa para me atrever a pedir autorização para voar em aviões militares, pelo que o meu segundo voo, foi realizado em Sintra na Base Aérea Nº 1 em Maio de 1980. Talvez tenha sido o voo mais espetacular da minha vida, o avião foi fazer um trabalho de fotografia aérea na lezíria e  passámos algures por Alverca tendo sido possível ver aviões a descolar para Norte a partir do aeroporto de Lisboa, ver aviões a partir de outro avião é uma outra sensação difícil de descrever mas que nos faz perceber a importância dos controladores aéreos para evitar as colisões no ar. Por outro lado o avião voava sem porta lateral, a proteção era assegurada por uma lona vermelha sendo o barulho ensurdecedor.

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Por razões profissionais e de lazer tenho voado bastante com a TAP, companhia pela qual tenho o maior carinho, ainda que entenda as razões pelas quais tantas vezes se enxovalha publicamente a companhia aérea portuguesa, onde apenas existem duas barricadas a favor e contra a sua manutenção, sem que exista um debate sério sobre as vantagens e inconvenientes de uma ou outra solução. Já li várias publicações sobre a TAP, mas continuo sem perceber - admito até que o defeito possa ser meu e sabendo que várias companhias aéreas, grandes na sua época já morreram – se TAP mesmo que privatizada deve sobreviver ou não.

Contudo, o que me traz aqui hoje é um pequeno livro que adquiri recentemente, editado em 1963, pela TAP, mais precisamente pela Divisão de Escalas, Secção de Regulamentação, em que se aborda as regras de segurança básica para operar na placa, ou seja onde o avião manobra para estacionar e parar partir e onde toma e larga passageiros.

Hoje as coisas estão mais facilitadas nalguns aeroportos onde o embarque e o desembarque se faz através de mangas, mas quando os passageiros saem ou entram do avião através de escadas para a pista e percorrem a pé o trajeto até ao autocarro, o risco aumenta, porque a área que rodeia o avião é muito sensível e não permite erros.

Se derem uma vista de olhos o livro, no link abaixo, vão perceber como a brincar se explicava na época os riscos de operar na placa, ou seja onde o avião se encontra estacionado.

https://photos.app.goo.gl/8reuJEQZZgzqRMfP7

 

17
Dez23

Morreram todos - ai, ai, ai que não pode ser!


Vagueando

Lembram-se da polémica ou do meme como agora se costuma dizer, relacionada com a frase de abertura do Telejornal "morreram todos"  sobre o acidente que vitimou os tripulantes do submarino que os levava a visitar os destroços do navio Titanic?

O que estava em causa era a verdade, mas a sociedade perfeita em que vivemos não admite a verdade dita com clareza, crua e dura. Admite, isso sim, sem qualquer manifestação de repúdio, a mentira porque sabe sempre bem  receber uma mentira, sempre que esta é politicamente correta.

Vem isto a propósito desta notícia, Comediante Kenny DeForest morre após acidente de bicicleta em Nova Iorque

Na notícia, começa-se por se afirmar "Os primeiros relatórios do acidente sugeriam que DeForest teria sido atropelado por um carro, mas agora Beck (seu amigo) confirmou que recebeu mais informações e que não foi um atropelamento."

Nada se diz se o comediante levava ou não capacete, da leitura do resto da notícia presumo eu que não.

Curioso é o remate no último parágrafo da notícia onde se refere "De acordo com dados da cidade, 26 ciclistas foram mortos em 2023, tornando este ano o segundo mais mortal para ciclistas depois de 1999." ( o bold e o sublinado são meus).

Pergunto se foram mortos ou se terá  sido este acidente mais um em que os ciclistas sofrem da pior forma as consequências da sua falta de cuidado com a proteção do seu próprio corpo, como  parece ser evidente no meu post anterior, ser do contra?

07
Dez23

Entre a beleza e o horror


Vagueando

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Ontem numa das minhas raras passagens por esta zona, detive-me frente ao mar, nas proximidades da Boca do Inferno em Cascais.

Fiquei ali parado por alguns instantes a aproveitar a tranquilidade do momento, a olhar para o mar, um espelho.

O tempo foi passando, fui tirando umas fotos, soube-me bem aquele momento e decidi logo ali, que uma daquelas fotos iria servir para participar neste desafio 1 foto 1 texto de IMSilva.

Hoje de manhã fui surpreendido com a notícia de que um carro se despistou e caiu ao mar na zona do Cabo Raso, acidente que provocou a morte de duas mulheres.

Entre a beleza de ontem e horror de hoje, distam uns meros 4km.

Como é que tanta beleza conseguiu, em menos de 24h, acolher tanto horror?

26
Out23

A Última Volta


Vagueando

 

A saúde impede-me de andar de bicicleta. O desgosto é enorme, porque desde criança que a bicicleta me acompanhou ou eu a acompanhei melhor dizendo.

Se por um lado, tenho muita pena de não poder pedalar, por outro lado, estou aliviado por já não poder ser confundido com alguns dos ciclistas atuais (eventualmente uma minoria) que, depois de exigirem alterações ao CEstrada para se os protegerem, porque efetivamente são utilizadores mais vulneráveis, o seu comportamento é o oposto ao criarem mais risco para si a para terceiros e a exigirem que sejam os outros responsáveis pela sua própria proteção. E sendo uma minoria (acredito que sim) acabam por gerar na opinião pública um sentimento negativo sobre todos os ciclistas.

Já abordei aqui esses comportamentos em um ou dois posts mais deixo apenas este que me parece elucidativo. Uma Questão de Respeito

As minhas voltas de bicicleta eram maioritariamente fora de estrada em locais remotos ou pouco habitados e a circulação nas estradas resumia-se a atravessá-las ou na pior das hipóteses fazer pequenos troços para chegar a um trilho ou caminho de terra.

Ainda assim usei sempre roupa refletora e luz à frente atrás para minha proteção. Pelo menos uma vez estas luzes fizeram-me escapar a uma colisão, porque um automobilista encandeado pelo Sol nascente numa estrada estreita,  me confessou não ter visto uma série de ciclistas que circulavam perto de mim mas viu a minha luz a brilhar e desviou-se, evitando o acidente.

Fiz várias ciclovias, umas longas outras mais pequenas, umas construídas de raiz para o tráfego de bicicletas, construídas sobre linhas férreas abandonadas e muitos trilhos onde coabitavam pedestres e ciclistas. Felizmente nunca embati em ninguém nem fui abalroado por ninguém.

Ainda assim, não usando a minha bicicleta em estrada, tinha um seguro contra terceiros, custa atualmente 35 euros ano na Federação Portuguesa de Ciclismo (quanto a mim devia ser obrigatório) não é nenhuma fortuna, em especial para tem bicicletas e equipamento cujo preço total facilmente ultrapassa os 5 mil euros, mas que é muito útil porque ninguém estar livre de se ver envolvido num acidente.

Com receio mas com muita vontade, no fim de semana passado fui dar a última volta de bike para atravessar a ponte sobre o Rio Trancão, percurso vital, que foi inaugurado oficialmente em 06/07/2023, mas cuja ponte, lamentavelmente, ainda não tem nome. Acredito que o nome a dar a esta ponte seja como o novo aeroporto de Lisboa, “vão vir chaters” de propostas que vão esbarrar em todos os contras e mais alguns e assim se prolongará no tempo a falta de nome para a ponte.

Fui acompanhado pelo meu amigo de sempre para as voltas de bike, cedo para evitar a grande concentração de pessoas, fizemos todo o percurso, cerca de 12 km e pelas 10h estávamos despachados.

Soube a pouco a muito pouco, mas temos que aceitar as nossas limitações.

Trata-se de um percurso muito belo e tranquilo que gostei muito de fazer e que por ser tão especial para mim, deixo aqui uma série de imagens onde se inclui a minha grande companheira de pedaladas que fez comigo cerca de 15 mil km nos últimos anos. Um dia destes, vou vendê-la, dá-me pena abri r a garagem e vê-la inativa.

Se a virem por aí a ser pedalada por alguém, já não sou eu que vou aos comandos.

Fica abaixo o link para as fotos

A Última Volta

12
Set23

Divagações sobre a "mula"


Vagueando

No meu tempo de infância habituei-me a ver crescer uma mula, que o meu avô comprou muito jovem e que mais tarde usava para lavrar e para puxar uma carroça algarvia, que na época eram lindas e um luxo. A mula era linda, esbelta, mansa, meiga, parecia um cão a segui-lo por todo o lado e o meu avô tratava-a como uma princesa.

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Carroça algarvia

Não seguia mais ninguém, só obedecia ao meu avô.

Uma vez seguia com ele, montados na mula e parámos na taberna para tomar uma bebida. A mula obviamente ficou à porta e solta. Na brincadeira, um conhecido tentou leva-la para a esconder mas não conseguiu.

Nesta altura também me habituei a ouvir a canção A Mula da Cooperativa, cantada por Max e recentemente, por António Zambujo num espetáculo a homenagear  este cantor. Contou ele que durante uma destas homenagens espetáculo, alguém na plateia, gritava com frequência, “Canta a Mula, canta a Mula….

E lá cantou a Mula.

Nos meus tempos de juventude a atirar para o adulto quando passava uma mulher jeitosa, agora já não se pode mandar piropos, dizíamos “ganda mula”. Também por esta altura ouvia-se muito a expressão “doutores da mula ruça” para designar pessoas que davam ares de importante quando não o eram.

Nos meus tempos de adulto em início de carreira profissional, cometi a maior gafe da minha vida, que ainda hoje me amargura, isto tudo por causa da “mula”.

A palavra mula fazia parte do vocabulário da empresa. Naquela altura trabalhava-se com muita documentação em papel e muito desse papel era transportado de mota que fazia o chamado serviço expresso. Ora essa documentação tinha que chegar todos os dias de manhã cedo, sob pena de não se conseguir trata-la até às 12h, o que acarretava consequências graves para a empresa e para os seus clientes.

O chefe, cabelos brancos, sempre de cigarro na boca e quase sempre com outro acesso no cinzeiro, conseguia transformar um espaço amplo onde trabalhavam cerca de 60 pessoas, num espaço pequeno para tanto fumo. Em abono da verdade, quase todos e todas (ainda não havia todes) fumavam.

Num dia chuvoso, entra o chefe por ali adentro, obviamente de cigarro na boca, onde eu e mais uns colegas aguardávamos a chegada da documentação para começarmos a trabalhar e diz; Estamos tramados (imaginam a outra expressão que o começa com “f”) o mula expresso (referindo-se o pobre estafeta) estampou-se no Campo Grande e a documentação espalhou-se toda pela estrada.

Deu-me vontade de rir chamar ao estafeta o mula expresso, mas passou-me a vontade quando descobri o trabalho extra que iríamos ter para recuperar aquele dia.

Percebem agora a razão por que é que a palavra mula fazia parte do vocabulário da empresa e este incidente, acabou por me inspirar a escrever um post, em Dezembro de 2019 a que chamei o Mula Expresso.

Para terminar só falta falar da gafe. Num final de dia, a empresa já tinha encerrado o atendimento ao público.

O meu posto de trabalho era ao lado de um colega que durante quase todo o dia andava na rua a angariar e visitar clientes, pelo que não tinha muita confiança com ele, até porque estava na empresa há menos de 3 meses. Tocam à campainha, foram abrir a porta e entra uma mulher linda, alta, super elegante que sentou num dos sofás destinados ao público.

Não resisti e atirei ao meu colega, já viste a ganda mula que acabou de entrar? A resposta do meu colega foi educada, acompanhada de um sorriso - É a minha mulher!

18
Out22

Sintra Património Mundial da Humanidade!


Vagueando

Alturas houve em que toda a gente dizia mal dos táxis, melhor dos taxistas.

Contudo, (não estou a fazer a defesa dos taxistas, nem tão pouco a fazer o contrário) os taxistas são sujeitos a uma série de exames prévios para obterem as licenças que lhes permite transportar passageiros. O mesmo se passa com os candidatos a condutores de transportes públicos.

De repente eis que surgem, não sem polémica, a Uber, os tuk tuk, os veículos de animação turística, as trotinetas etc. 

Implantaram por todo o lado de acordo com as regras de mercado, não necessáriamente de acordo com a legislação em vigor nos vários países europeus e a lei foi obrigada a ajustar-se depois de se estar perante um facto consumado, apenas e só para garantir que podem exercer a actividade (à balda).

E se os condutores de trotinetas não fazem serviço de transporte de passageiros, exceto aquelas que levam o condutor e mais um passageiro, o que até é proibido, mas isso nãointeressa nada, lá está a lei a estorvar, os restantes fazem, efetivamente, transporte de passageiros. Não obstante, os condutores de trotinetas são grandes angariadores do serviço para os transportadores de pessoas ao hospital.

Ainda assim, parece-me que o problema maior reside nos condutores destes veículos (os tais que não foram sujeitos às regras dos taxistas) que transportam pessoas, mas não lhes oferecem segurança, antes pelo contrário e a lei mostra-se incapaz de os fazer cumprir as regras mínimas de segurança.

As primeiras sete fotos abaixo, são apenas um exemplo que se repete diariamente em Sintra, onde a linha contínua no pavimento, numa estrada com dois sentidos, não é respeitada por estes condutores, colocando em risco não só os passageiros que transportam mas todos os utentes que por aqui circulam. 

O condutor deste tuk tuk, transportando pessoas/turistas, ultrapassa vários veículos que circulam em fila, acabou de praticar  uma contraordenação muito grave, nos termos do artigoº 146, alínea o) do CE e poderá ser sancionado com uma coima entre os 49,88 euros e os 249,40 euros, nos termos do artigoº 65.º, alínea a) do Decreto-lei 22-A/98, de 1 de outubro. Mas não há quem fiscalize, logo, reina a impunidade.

Mais grave, isto não é o ato isolado, e também ocorrem noutros locais sem qualquer visibilidade mas que a CMSintra insiste em permitir a ultrapassagem através das pinturas no pavimento, como se comprova na última foto. Acresce a tudo isto,  a circulação destes veículos por ruas onde o acesso lhes está vedado.

Quando vier a Sintra, antes de dar uma volta nestes veículos pense nisto, afinal a vida é sua.

Foi para isto que se classificou Sintra como Património Mundial da Humanidade?

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