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Generalidades

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06
Out22

Coação?


Vagueando

Há alguns dias visitei uma empresa para me prestar um serviço que, dentro sua especialidade, é corrente, vulgar, habitual, ou seja não era nada de complicado e faz parte das tarefas diárias e rotineiras dessa empresa.

Depois de prestado o serviço, efetuei o pagamento e o funcionário disse-me que iria ser contatado por telefone, para avaliar a qualidade do serviço, pelo que se tivesse ficado satisfeito deveria dar uma "nota" de 9 ou 10 numa escala de 0 a 10.

Achei estranho, por não fazer sentido este tipo de "pedido/sugestão" mas não liguei mais ao assunto.

No dia 4, esse mesmo funcionário envia-me a mensagem abaixo,  via Whats App.

Screenshot_20221006-095358_WhatsApp (2).jpg

Não me parece honesto, nem comercialmente aceitável que uma empresa use este tipo de práticas, nomeadamente porque, ao dar-me instruções para hipótese de eu estar satisfeito, está ela própria a definir ou a condicionar o meu grau de satisfação.

Ao não colocar a hipótese de eu ter ficado insatisfeito, a empresa deixa ao meu livre arbítrio dar a "nota" 0 a 1 ou ao não fazê--lo está desde logo a colocar de parte essa possibilidade?

O setor privado, defende que só a implementação de políticas de meritocracia, de satisfação do cliente, permitem atuar de forma justa na progressão dos seus funcionários, premiando-os ou não e atribuindo-lhes um salário em conformidade com o seu desempenho, servindo-se destas classificações.

Imaginemos por momentos que um funcionário público, com conhecimento ou não do seu patrão Estado, enviava este tipo de  mensagem  às pessoas a quem prestavam um serviço.

Acredito que seria, nas redes sociais e nos média, coação e um lindo serviço!

Mas isso agora também não interessa nada, porque afinal, o Estado, como mau gestor que é, e só por isso, ainda não aplicou este método,  ainda que possa passar pela cabeça de quem o representa, em cada momento da nossa vida, que  estas avaliações, a julgar pelo exemplo, são uma bela treta.

Antigamente, sem redes sociais, sem avalições, sem questionários, sem telemóveis, o boca a boca funcionava mesmo bem, sem favores e sem complicações.

Nota final: Quando refiro Estado, não me estou a falar de partidos políticos, mas apenas e só ao conceito que representa a palavra.

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