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Generalidades

Generalidades

14
Jun25

O Silêncio gosta de música e chama por ela


Vagueando

Começo por chamar a música relembrando Sara Tavares

Sempre tive uma péssima relação com a música, mea culpa!

Não sirvo para a música, não tenho voz, não tenho ritmo, não sei tocar nenhum instrumento, falta-me aquela alma que só os artistas conhecem e que eu não nunca encontrei.

Mas sinto-me como peixe na água na natureza, comungo do seu espírito, sinto-lhe o silêncio e os seus ruídos ainda mais silenciosos, ainda que tenha já graves deficiências auditivas.

São estas deficiências que, sendo-o, não há como negar, me salvam do ruído, do barulho desnecessário, da gritaria. Basta um clique no telemóvel e as minhas próteses auditivas desligam-se. Chego ao paraíso, que é o Silêncio.

Daí que me predisponha a caminhar, no meio da natureza, para chegar a um espetáculo de música, intimista, no meio da natureza em que o silêncio desta se encanta com os acordes melodiosos do artista, da música, do espetáculo.

Apreciem, se estiverem dispostos a ouvir o silêncio das imagens, da Caminhada Concerto de hoje, em Sintra, com Tiago Nacarato.

Se o amor é fogo que arde sem se ver, música é o acordar (levemente) do silêncio sem o incomodar.

É pena, estes concertos em Sintra só ocorram uma vez por ano, em Junho, pelo que se gostaram, fica aqui o do ano passado.

 

 

16
Mai25

O mais belo Jardim de Sintra


Vagueando

Participação XXVIII, Ano II, no Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

Jardim.jpg

Adoro este Jardim.

Primeiro - porque sou "obrigado" a passar por ele, a pé ou de carro, todos os dias no caminho que tenho que percorrer para ir ou sair de casa.

Segundo - porque as tonalidades que o mesmo exibe ao longo de cada dia são espectaculares.

Terceiro - porque se trata de um jardim que não sendo exuberante nas espécies que por ali "habitam" é muito exuberante na paisagem que oferece.

Quarto - porque sendo um Jardim, não deixa de ser um mirador, com uma vista para os símbolos de Sintra, a serra, os monumentos, o Monte da Lua.

Quinto - porque se trata de um jardim sem grandes adereços ou exibicionista de materiais que foram transportados para ali para lhe dar forma. É de pedra (que já ali existia antes porque o local era uma pedreira).

Sexto - porque fica sempre bem em qualquer fotografia que se lhe tire.

Agora;

  • A verdade, tudo o que escrevi.
  • A mentira, o que vê na foto.

A mentira é propositada e passo a explicar. As máquinas fotográficas (pelo menos as que eu uso) ainda estão longe de ver o que o olho humano vê. Esta foto foi tirada no passado dia 12 de Maio de 2025 às 7h:00m. O Sol ainda estava baixo e através de uma nesga no arvoredo que rodeia este local, incida no tronco deste plátano. Daí que lhe modifiquei alguns aspectos da luz, para que o observador possa ter uma visão mais próxima da minha visão, naquele dia, naquela hora.

Depois, eliminei os fios que riscam a paisagem como se escreveu no Jornal de Sintra 275 de 21 de Maio de 1939, ou seja há 86 anos e que nem o facto de SIntra ter sido eleita Património Mundial da Humanidade em 1995 resolveu este tema. Por outro lado, limpei também uns postes metálicos que a CMSintra ali colocou há mais 4 anos, não sei para quê.

Podem, comparar a foto acima e ver as diferenças com a que coloquei na abertura do post que escrevi sobre a história deste Jardim em 09 de Abril de 2022, aqui.

29
Abr25

Apagão e o renascimento dos anos 70


Vagueando

Ontem dia 28/04/2025, coloquei a bateria do meu velho UMM à carga, logo de manhã. Fi-lo, por hábito porque se trata de uma carro velho, quero dizer, antigo e que prezo (muito) por ser meu, por ter sido o carro onde o meu filho aprendeu a conduzir, por ser um carro português e porque, sendo velhinho, não anda todos os dias, pelo que a bateria não gosta de estar sem uso e por isso necessita de ser carregada de tempos a tempos.

É um processo ecológico, na medida em que, evita que a bateria vá para o lixo prematuramente.

Entretanto, pelas 11h e 30m sensívelmente, dá-se o apagão.

Não estranhei, a minha rua tem problemas crónicos de abastecimento de energia eléctrica, aos quais a ERedes, tem vindo a não resolver. Isto não é uma crítica, é um facto e como resido numa zona sensível de Sintra, devido à sua classificação como Património Mundial, as soluções para a resolução do problema não são fáceis de encontrar e por isso, são lentas.

Mas, pouco tempo depois do apagão, começou a instalar-se um silêncio estranho, parecia que estávamos de novo em pandemia. Poucos carros, poucas pessoas, silêncio.

Estranho!

Ligo o rádio do meu velho UMM e eis que o país estava sem energia, mas começava a estar em pânico.

Sai à rua, a pé, sinto o silêncio e constato a ausência de carros e de pessoas na rua.

Recordo a pandemia. No entanto na rua Dr Higino de Sousa, com cerca de 300m de comprimento e com menos trânsito do que é habitual encontrar em Sintra, algumas crianças jogam à bola e brincam em plena rua.

A falta de computadores, de redes sociais, de video jogos, de televisões, de telemóveis, de internet, fizeram renascer, aquela alegria dos anos 70 em que os "putos", brincavam na rua, no jardim, ao ar livre.

Só por esse fugaz momento, agradeço ao apagão e aos seus responsáveis.

21
Abr25

40 anos depois


Vagueando

A efméride não é minha mas sinto-me parte dela. O homenageado não sou mas sinto-me parte da homenagem. Os tempos são outros mas eu sou desse tempo. O clima mudou, mas neste dia há quarenta anos, a chuva também apareceu mas com mais força e também me atingiu.

O homenageado já não está entre nós mas deixou um legado que hoje foi recordado, quarenta anos depois, no local que o consagrou como um dos maiores pilotos de automóveis de sempre.

O homenageado, Ayrton Senna, quando corria no Autódromo do Estoril, ficava alojado na Quinta da Penalva em S.Pedro de Sintra, pelo que o sentia como vizinho e por várias vezes me cruzei com ele nesta época.

Faz hoje - 21 de Abril de 2025 - quarenta anos que Ayrton Senna ganhou o seu primeiro Grande Prémio de Fórmula Um, com um dos carros mais belos de sempre, debaixo de uma chuva torrencial, corrida que dominou com mestria e que, se fosse hoje, teria sido interrompida.

E também estive como espectador neste mesmo autódromo, quando Ayrton Sena se sagrou vice Campeão do Mundo de Karts, quando, por momentos fiqeui convencido que era ele que tinha sido campeão do Mundo.

Ficam as recordações e as fotos de hoje.

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18
Abr25

Não sei porquê!


Vagueando

Participação XXIV, Ano II, no Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

Não sei porquê gostei desta foto.

Não sei se por ver a Primavera a forçar a sua entrada num Inverno que já foi mas teima em não deixar-nos.

Não sei se foi por ver o Inverno abrir uma brecha para deixar a Primavera exibir-se.

Não sei se porque sou eu que estou baralhado neste tempo, que não está alinhado pelo tempo.

Não sei se por a natureza, de uma forma ou de outra, comporta-se como quer e não dá satisfações a ninguém.

Mas gostei desta foto, no Parque da Liberdade em Sintra e espero que gostem também.

20250413_180256.jpg

 

 

27
Mar25

Um almoço em imagens


Vagueando

Participação XXII, Ano II, no Desafio 1 foto 1 texto de IMSilva

 

Esta semana estava a almoçar sozinho num restaurante no centro de Sintra onde costumo ir. Sentei-me num conjunto de duas mesas que totalizavam 4 lugares. Estamos uma zona turística ainda que nesta época não se assista a grandes enchentes, a metereologia também não tem ajudado, mas eis que entra um jovem casal asiático, com 4 crianças de idades muito próximas, quase diria que tinham nascido, tipo ninhada, todos no mesmo dia.

Um funcionário afastou uma das minhas mesas que se foi juntar a outro grupo de 2 mesas permitindo assim sentar as seis pessoas, dado que já não havia espaço paras os sentar todos juntos.

Não entendi peva do que diziam mas pareceram-me sempre muito divertidos. A partir daqui vou tentar explicar o que se passou, por ter achado curioso e que mostra bem como todos somos tão diferentes uns dos outros. Ainda que tenham feito os pedidos em inglês não me interessei por nada do que encomendaram, mas achei engraçado porque as mesas, postas com tudo alinhadinho, copos, pratos talheres, rapidamente entraram em desordem total e o desalinhamento não foi só "culpa" das crianças.

À medida que os pedidos vinham chegando, pensei que iam tomar tipo, uma bebida e uma sandocha, nada mais errado.

Veio uma sopa, um sumo de laranja, um cappuccino, uma coca cola, um café com leite, um copo de espumante, uma água, dois bolos que não percebi o que eram sendo que um tinha chocolate. A sopa foi divida entre o casal, mas não a comeram toda. As crianças, depenicavam os bolos enquanto bebericavam o sumo, o cappuccino, a coca-cola e o café com leite, mas sobrou um bom bocado do tal bolo com chocolate.

De seguida veio um bacalhau à brás, dois hamburgers com batata frita, um bitoque.

As crianças iam-se deleitando com os hambúrgueres e o bitoque, acompanhando com o cappuccino, o café com leite, o sumo e a coca cola. O Bacalhau à brás foi repartido pelo casal, ele acompanhando-o com o copo de espumante a esposa com a água, com o resto da sopa e espantosamente com o resto do bolo de chocolate.

Moral da história, esta é uma estória de outros hábitos alimentares, de outras pessoas, de outras culturas, mistura que foi genuinamente estranha para mim, em especial quando a senhora acompanhou o bacalhau à brás com o bolo que também tinha chocolate.

Mas havia muita vida, muita partilha, muita alegria naquela mesa e isto sim é o que deve ser a vida.

Sem críticas, sem qualquer tentativa de vir aqui expor de forma negativa esta refeição, até porque o casal e as crianças me pareceram sempre muito divertidos, tudo era estranho. Então quando a senhora começou a misturar o bacalhau à brás (prato que eu também estava comer) com o tal bolo que continha chocolate, até as entranhas se me revoltaram. Contudo, por decoro e respeito, coloquei-as na ordem e não estraguei nem o ambiente, nem o meu almoço, nem o almoço da família feliz.

E fica então a imagem do almoço.

20250327_184727.jpg

Não viram nada, ainda bem.

O objetivo era mesmo relatar o que vi, mas não mostrar nada. A imaginação,  a criação dos cenários, os retratos robots ficam a vosso cargo, mais que não seja para não me dar a conhecer, nem para faltar ao respeito  e à privacidade de cada membro daquela família.

Qualquer semelhança da foto, com o filme Branca de Neve de João César Monteiro é pura coincidência  

07
Fev25

Inquebrável


Vagueando

Participação XXVI do Ano II, no Desafio 1Foto 1 Texto de IMSilva

20250206_081852.jpg

Sintra surpreende-me todos os dias. Há dias deparei-me com este conjunto de azulejos, um deles quebrado, mas não partido, porque mantinha ali o cordão umbilical com o seu antecessor, galhardamente, orgulhoso.

Gostei da mensagem mas desconheço o seu autor, o seu propósito e se estes azulejos são ou não, oficiais, ou seja, da CMSintra.

Como isto é um desafio, desafio quem sabe de que se trata, que me satisfaça a curiosidade.

Pode ser visto na Rua Dr Alfredo Costa, no murete que delimita o Jardim da Raposa, um pouco antes do busto do General Mário Firmino Miguel

02
Fev25

Em 1947


Vagueando

20220516_163314.jpg

Estas linhas foram publicadas no Jornal de SIntra número 699 de 22/06/1947.

Não vou opinar sobre elas, para não gerar antagonismos, muito menos histerismos ou pior, fundamentalismos.

Publico-as apenas como curiosidade, análise retrospetiva e essencialmente, para pensarmos sobre o que se escrevia na altura e o que se escreve hoje,  78 anos depois, sobre a mesma termática.

 

24
Jan25

O Marco do Correio


Vagueando

Participação XXIV, do Ano II, no Desafio  1Foto 1 Texto  de IMSilva

Marco.png

 

Para participar neste desafio trago hoje um conto cuja autoria não me pertence. A Autora, que conheço virtualmente através de um workshop de Escrita Criativa, realizado online, em plena pandemia e onde participei, com mais onze autores, teve como resultado final  um livro editado em 2021 com o apoio da Fundação Oriente.

Este conto – O Marco do Correio - escrito por Conceição Martins, faz parte desse livro, com o título “Contos de Encontro” e que divulguei aqui.

Ao passar esta semana por vários marcos do correio em Sintra, o primeiro despertou-me a atenção pelo contraste do musgo no seu tampo vermelho, lembrei-me do conto e achei que uma foto, dava uma boa ligação com o mesmo e servia na perfeição para cumprir mais um desafio.

Solicitada a respectiva autorização da autora, reproduzo-o abaixo.

O Marco do Correio

Era uma caixa de correio vermelhinha e redonda na esquina da rua. Todos os dias a menina passava por ela a caminho da escola, mochila às costas, vergada ao peso da sabedoria e da insensatez dos adultos, que só permite que o primeiro contacto dos miúdos com o conhecimento se faça como se de um peso se tratasse. Assim, pequenina e ladina nas suas tranças loiras, lamentava a impossibilidade de pular e saltar como os seus seis aninhos desejariam, mas mantinha-se atenta ao que à sua volta se passava. Aquela caixa intrigava-a desde o primeiro dia em que por ela passara. Já tinha visto crescidos, elas e eles, que deitavam envelopes pela estreita fenda, mas parecia-lhe estranho o caminho que iam seguir.

«Muito gostava eu de ver como é por dentro», pensava ela. E, um dia, de repente e como que por magia, viu-se no interior do cilindro vermelho, franqueada a estreita fenda de entrada num mundo novo. Deambulou por entre cartas, postais, envelopes de tamanhos variados, soletrando as direções o melhor que podia. Nomes e locais todos diferentes que a faziam viajar por todo o país e até para além dele, mas isso ela não sabia. Não tentou ler nenhum – os conhecimentos não lho permitiam e já sabia que não devia invadir bens alheios. Espantada ficou quando verificou que estava numa caixa que não continuava pelo chão adentro, em caminho desconhecido ao contrário do que cogitara.

Propôs-se voltar, curiosidade esclarecida, mas era impossível repetir o milagre da entrada.

O pânico envolveu-a de alto a baixo, a angústia entranhou-se, chamou, gritou pela mãe, cada vez mais alto até que, finalmente, tudo se resolveu – acordou.

12
Jan25

Silêncio que se vai cantar o silêncio


Vagueando

Hoje saí para a minha caminhada matinal, Sintra estava naqueles dias difíceis em que o seu incómodo, carradas de nevoeiro, não me incomoda por aí além.

Sózinho, no meio das nuvens e com o pensamento nas nuvens, rodeado de silêncio, lembrei-me de um blog que acompanho a algum tempo e que dá pelo nome Na Pegada do Silêncio.

O Blogue é inspirador, tem qualidade literária e melhores referências literárias, dispara bons pensamentos, ligando-nos a histórias reais ou fictícias, óptimas para serem lidas em silêncio. Aconselho vivamente uma passagem por este blog.

Ao ver uma folhinha amarela, tombada no chão pelo peso do Outono, mas ainda resistente às agruras de Inverno, lembrei-me de fazer uma foto que servisse de ilustração a este blogue.

Pois aqui está ela.

20250112_093240.jpg

Bem sei que o silêncio é de Sintra, a ligação do texto ao público é da Sapo, o blogue é de Sónia Quental mas, a pegada é minha e gostei desta ideia.

A partir deste ponto, fui tirando mais umas fotos, das muitas que tenho sobre o mesmo percurso, com o objectivo de as ligar a este post.

No meio desta paisagem fantástica, quicá fantasmagórica e com o encerramento, felizmente, de muitas passagens de nível em Portugal, infelizmente perdeu-se aquele sinal – Pare, Escute e Olhe.

comboios_em_portugal_pare_escute_olhe_2.jpg

Bem que poderia ser transposto para aqui e para outros locais semelhantes, por razões que nada têm a ver com o perigo de ser trucidado por um comboio, nem para proibir o trânsito (pedestre bem entendido). Mas  porque é necessário nestes locais, Parar, Escutar e Olhar, para que o silêncio nos embrulhe juntamente com o nevoeiro e com a paisagem e nos deixe gravadas na memória as muitas imagens que a beleza e o silêncio nos oferecem.

20250112_102115.jpg

Também em silêncio podem ficar a conhecer um pouco da história deste Castelo, conhecido como Castelo S. Gregório, que escrevi num outro post.

E em silêncio me despeço e em silêncio deixo AQUI o LINK para o resto das fotos.

 

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