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Generalidades

Generalidades

31
Out25

Privilégios


Vagueando

Desafio Uma foto Um texto de IMSilva

Nestes dias de chuva, em que as nuvens descarregam o seu peso aquífero em cima do pelo dos que não se conseguem proteger, tento ver a parte positiva da coisa,  mais tarde, não me aborrecem com a seca.

De resto, a única coisa que não gosto no Outono e no Inverno é os dias curtos de luz e compridos de escuro.

20251027_161923.jpg

Gosto muito de Sol quando consigo estar à sombra de uma árvore, e  num fugaz momento desta semana, consegui, no meio deste alegado mau tempo (também não gosto do termo mau tempo) descobrir o Sol a brilhar numa rua de Sintra cujo acesso está vedado a quem tem propriedades na mesma.

E ainda dizem que o Sol quando nasce é para todos.

26
Out25

Ranholas - Sintra


Vagueando

Vou voltar ao tema de Ranholas por duas razões;

Primeiro - porque vai tomar possse o novo Presidente da Câmara Municipal de Sintra - Dr Marco Almeida e espero que desta vez seja resolvida a questão do trânsito dentro de Sintra, nomeadamente dentro da localidade de Ranholas onde o IC19 há muito já não devia desembocar.

Já abordei este tema num post de 03/10/2022, ou seja há mais de três anos, com o título Ranholas

Segundo - porque foi criada em Outubro de 2024 uma petição pública que tem a ver com Ranholas, com o título "O Larmanjat é um património de Ranholas Sintra" com o objectivo de não se perder esta ligação histórica desta localidadde ao primeiro comboio que chegou a Sintra em 1873 e que de algum modo se ligou à história das queijadas mais antigas de Sintra, as queijadas da Sapa, tema que abordei em Fevereiro de 2020 no post Divagações, histórias e estórias sobre as queijadas da Sapa.

Para quem desconhece a história do Larmanjat e das suas peripécias, deixo aqui também um link do autor do blog Histórias com História, que documenta e ilustra de forma muito bem conseguida, a história do Larmanjat no post com o título Caminho de Ferro Monocarril Sitema Larmanjat em Portugal e que dedica uma descrição pormenorizada da passagem deste comboio por Ranholas, nomeadamente na rua referida na petição pública acima sssinalada.

 

 

17
Out25

Casamento toponímico


Vagueando

Desafio Uma foto Um texto de IMSilva

Quando a Serra de Sintra estava ainda despida de vegetação e coberta de pedra e onde foram deixados vestígios a ocupação romana, cirandavam à sua volta carreiros cruzando-se no seu sopé. Os carreiros foram as primeiras vias de comunicação conhecidas. Eram percorridos a pé e por animais que ajudavam os humanos a transportar os seus parcos haveres.

Já me falaram, mas não consegui comprovar, que descendo as Escadinhas da Vigia, passando pela Travessa dos Avelares, atravessando depois a Calçada de S.Pedro, em direção às Escadinhas de Stª Maria, passando pela igreja com o mesmo nome, de onde parte uma subida ingreme (Rampa do Castelo) até ao Castelo dos Mouros, terá sido o primeiro caminho de acesso a este monumento.

Ainda hoje este percurso só é possível fazer a pé.

Com a existência de povos nómadas e invasões, os carreiros foram tornando-se mais visíveis eventualmente mais largos, aparecendo por vezes veredas que serviam de atalhos entre os carreiros. A multiplicidade de carreiros cruzavam-se em diversos pontos de Sintra.

A orientação para que usava estes carreiros era crucial, na medida em que os mesmos não possuíam qualquer sinalização.

O crescimento da população, transformou carreiros em caminhos, estes em estradas, estas em avenidas, à medida que passaram a ser utlizados por mais gente, por mais veículos de tração animal e posteriormente, por veículos de combustão.

20251017_080940.jpg

As ruas com nome começaram a ser conhecidas pelos negócios que as ocupavam. É comum ainda hoje termos ruas designadas por Rua dos Mercadores (Porto), Rua dos Correeiros (Lisboa). Posteriormente, com os estudos desenvolvidos sobre a origem dos lugares – Toponímia – começou-se a atribuir nomes de personalidades ilustres às ruas do País.

Ainda que pertencendo ao Século passado, estas duas placas toponímicas de Sintra tão juntinhas, distinguem uma Avenida de um Largo.

Vai daí, pelo poder que me foi instituído pela Imaginação, já que estão aqui juntas e sempre se deram bem, resolvi celebrar hoje o casamento do Largo com a Avenida.

Afinal o Largo resulta da confluência de vários carreiros em Sintra e a Avenida resulta da evolução de um ou mais carreiros, que necessitaram de ser alargados para deixar avançar a civilização.

Fica aqui registada em foto a união hoje celebrada por mim, das duas placas toponímicas.

06
Out25

Funções, afirmações e confusões


Vagueando

Em tempos tive um relógio da Casio que permitia gravar números de telefone e depois bastava selecionar o número pretendido, o relógio emitia uma série de sons para o bocal do telefone, estabelecendo a ligação sem ser necessário discar o número no telefone. Quando explicava esta facilidade, entre outras funções do relógio a um amigo, este perguntou-me se o relógio também dava as horas.

O telemóvel hoje é mais ou menos a mesma coisa, tem tantas outras funções que às vezes até nos esquecemos que também serve para falar. Isto a propósito dos milhões de mensagens que se trocam entre utilizadores, pelo mundo fora, sendo que a maioria delas é a chamada conversa (melhor) mensagem da treta.

Imagem WhatsApp 2025-10-03 às 12.28.49_223c17a5.j

Hoje reencaminharam-me esta foto representativa de um estudo que nem me dei ao trabalho de confirmar a veracidade, com uma mensagem, não sei escrita por quem, que consistia no seguinte “Isto é o que dá andar votar 50 anos nos mesmos e esperar resultados diferentes."

Também não me dei ao trabalho de verificar se a mensagem tem alguma razão ser para justificar o alegado estudo plasmado na foto.

Mas recordei-me daquela célebre frase proferida no Século I a.C. No século I a.C. Gaius Iulius Caesar afirmou que «Há nos confins da Ibéria um povo que não se governa nem se deixa governar» O povo éramos nós e olhando para estas duas frases pergunto a mim mesmo se o problema é dos votantes ou dos eleitos.

Já que estamos em maré de maluqueira, gostaria de lançar esta pergunta; Imaginemos o período que medeia entre o fim da Segunda Guerra Mundial e a actualidade e dois países, Alemanha e Portugal.

Se neste período, a única coisa que teria sido diferente era os alemães terem sido governados pelos políticos portugueses e os portugueses tivessem sido governados pelos políticos alemães, mantendo-se tudo o resto igual, como é que acham que estaria o quadro do alegado estudo?

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