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Generalidades

Generalidades

14
Ago24

Sintra a beleza


Vagueando

Ainda é possível, com sorte ou com algum sacrifício passear por Sintra sem o ar "enxamerdeado" da poluição provocada pelas intermináveis filas de automóveis que seguem em direção ao Centro Histórico ou para o Palácio e o Castelo, sem saber que vão encontrar uma estrada sem saída (enquanto desesperam parados) porque não chegam a nenhum destes locais e mesmo que cheguem, são atirados para longe.

Para os mais resistentes ou crédulos, voltam ao ponto de partida, como tivessem recebido um castigo a jogar Monopólio, porque lugares para estacionar não há e entram novamente na fila.

Há aqueles que usam o GPS e o mapas do Google trânsito para escapar, mas a única coisa que conseguem é icar parado e empancar as muitas ruas estreitas que acabam por desembocar na única estrada de acesso ao centro.

Bem sei que alguns maribam-se para o Código da estrada e estacionam onde calha e onde estorva também e ao que parece as autoridades também fecham os olhos, pelo que é mais provavel ser multado nos lugares pagos porque não pagou, do que por cometer uma ou várias infrações ao Código da Estrada, até ao dia em que acontecer uma desgraça e os meios de socorro ficarem impedidos de poder passar.

Neste mês de Agosto, o trânsito já de si infernal durante quase todo o ano, torna-se sufocantemente perigoso para todos, turistas, residentes, trabalhadores e para o património. Sinceramente se eu fosse turista e me deparasse com o trânsito que estes enfrentam todos os dias, fazia marcha atrás e ia-me embora.

Contudo, sou residente, e não quero sair daqui, pelo menos enquanto as minhas pernas e o meu coração se aguentar.

Hoje consegui caminhar por Sintra, fugindo ao trânsito e aconteceu um milagre que quero partilhar convosco. A Av Visconde Monserrate, que dá acesso ao Centro Histórico, não descobri porque carga de água, não teve trânsito durante algum tempo. Decidi então subi-la em vez de vir por dentro do Parque da Liberdade justamente para fugir à poluição e consegui uma foto que julgava ser impossível de obter às 13h e 17m.

Dada a raridade, partilho a foto e convido-vos a subirem ou descer a pé esta avenida entre as 10h e as 16h de qualquer dia e vão ver que não vão conseguir fazer uma foto igual.

20240814_131725.jpg

 

 

09
Ago24

Incómodos


Vagueando

Ano II - Episódio II

Aqui estou para participar no desafio semanal 1foto 1texto de IMSilva.

20240809_180934.jpg

Um dia normal, onde a anormalidade se pratica todos os dias, durante todo o dia.

Não obstante, o sinal de proibido estacionar, a existência de uma paragm de transportes públicos e de estar marcado no pavimento "BUS",  devidamente assinalado a vermelho na foto, os três veículos à direita estavam lá estacionados.Se não fossem estes três seriam outros.

O motorista do autocarro para cumprir a sua missão, tão insistentemente defendida como a mais protectora do ambiente em termos de mobilidade, ali ficou parado, bloqueando por completo o trânsito que estava atrás, o que do ponto de vista ambiental é péssimo nas cidades.

A pergunta que deixo é a seguinte;

Somos cidadãos com direitos, mas com que direito nos comportamos desta forma?

09
Ago24

SintraCAM ou GardenCAM


Vagueando

Hoje inauguro aqui um post diário (promessa de político) que vos será muito útil na hora de decidirem vir até Sintra.

À semelhança do que se faz com as Beachcam que consultamos para ver se o tempo está bom ou não, esta Sintra ou GardenCAM, que por falta de recurso tecnológicos do autor se vai limitar a uma ou duas fotos, permite-vos avaliar se vale a pena deslocarem-se até Sintra, enfrentarem um trânsito infernal e depois de ultrpassada esta primeira penitência, deparar-se com frio e falta de sol e pior, com a probabilidade de encontrar um lugar para estacionar ser mais complicado do que acertar no Euromilhões.

As fotos de hoje mostra claramente nuvens que tapam a serra, o palácio da Pena e o Castelo. A primeira é tirada a partir do Miradouro da Vigia e a outra na estação de comboios de Sintra.

No link para o Google trânsito mais ou menos no meio do mesmo encontram o Mirador da Vigia, onde o trânsito está bem vermelho.

20240809_105558.jpg

20240809_085447.jpg

Quanto ao trânsito, podem consultar aqui  e garanto que a coisa não está nada fácil, tudo vermelho, podem contar com pelo menos uma hora desde o fim do IC19 até ao Centro.

Boa sorte

 

 

04
Ago24

Casa da Torre

A modernidade com sabor a 93 anos de história


Vagueando

 

20240727_165302.jpg

No passado dia 29/07/2024, dia em que tirei esta foto, foi inaugurada em pleno Centro Histórico de Sintra, a Casa da Torre.

Encontra aqui a doçaria habitual de Sintra, nomeadamente as famosas queijadas e travesseiros, bem como um serviço tradicional de pastelaria.

Hoje, ao contrário do dia da inauguração, tive a oportunidade de entrar e apreciar a decoração. A casa, para além do balcão virado para a rua, para os mais apressados, dispõe de dois pisos com mesas e lugares sentados e outro balcão/montra no piso um.

Gostei da decoração, sóbria, com cores claras o que acrescenta luz ao interior, uma vez que as janelas são pequenas, típicas da época do edificio.

Os lugares à janela permitem observar todo o movimento habitual de um centro histórico altamente turístico e gozar da tranquilidade que o espaço transmite. No piso um, a janela da mesa 6 tem um vista fabulosa para o Paço, pelo que acredito que esta mesa venha a ser especial.

Outras fotos da Casa da Torre

Vale a pena uma visita a esta casa, implantada num edifício histórico, mesmo ao lado de um lindíssimo posto do CTT (ver abaixo) sendo ela própria uma referência histórica no património da doçaria sintrense, ao ser gerida pela Casa do Preto que já leva 93 anos de história.

Cronologia do edifício onde está implantada a Casa da Torre (também pode ser consultada aqui )

Séc. 16 - a primitiva torre devia datar do reinado de D. Manuel ou início do de D. João III; séc. 18, 2ª metade - a torre actual foi construída por iniciativa do Marquês de Pombal, após o terramoto de 1755, que provocou a derrocada da anterior a partir do piso onde se encontra a maquinaria do relógio;

1773 - data inscrita no sino voltado a E.;

1791 - data inscrita no sino voltado a S.;

1812 - por deliberação camarária são colocadas luminárias na torre por ocasião do nascimento de um Infante;

1815, 11 Fevereiro - uma acta de reunião da Câmara refere a existência de um relógio na torre;

1820, 6 de Maio - são colocadas luminárias na torre para celebrar o aniversário de D. João VI;

1822 - reedificação da antiga cadeia, a cargo do empreiteiro Pedro de Oliveira; A 4 Maio - reparação do mecanismo do relógio;

1823, 26 Outubro - são colocadas luminárias na torre para celebrar o aniversário do infante D. Miguel;

1830 / 1840 - várias gravuras, duas de William Burnett (de 1830 / 1838), uma de George Vivian (de 1839) e outra Célestine Brélaz (de 1840), representam a torre de forma diferente, designadamente no que diz respeito às sineiras;

1836, 13 Abril - uma deliberação camarária estabelece um ordenado de 60.000 reis anuais para o carcereiro, com obrigação de cuidar do relógio;

1837, 28 Janeiro - na acta da reunião camarária refere-se o arrendamento da casa do 1º piso da torre; Em 22 Novembro - a casa é arrendada a António Rodrigues Ferreira;

1839 - Aquisição de nova corda para o relógio;

1849, 29 Outubro - Pagamento pela Câmara de 4.800 reis a João Pereira Pinto, por uma reparação do relógio;

1852 - a maquinaria do relógio ainda não estava ligada aos sinos;

1857, 25 Abril - Pagamento pela Câmara de 2.680 reis a António Maria da Silva, pela reparação do relógio , colocando-lhe roldanas novas, madeira e ferros;

1873, 28 Maio - é nomeado carcereiro João Pereira Pinto, o qual já exercia, interinamente, o cargo de relojoeiro desde o ano anterior;

1882 - Data inscrita no sino voltado a N.; na mesma data parece ter-se procedido à aquisição de novo mecanismo para o relógio;

1899 - limpeza do relógio, que não se efectuava pelo menos há 4 anos, pelo que o mesmo se encontrava parado;

1907 - a pedido da Liga Promotora dos Melhoramentos de Sintra a Câmara Municipal cede ao Estado o edifício da antiga cadeia, com vista à construção de uma estação de correios;

1911 - construção do Edifício dos Correios, segundo projecto do arq. A. Marques da Silva, na qualidade de arq. do Ministério do Fomento, no local da antiga cadeia, permanecendo apenas a torre do relógio.

 

04
Ago24

Alentejo em poesia


Vagueando

 

20240731_110858.jpg

 

Alentejo toda a gente te quer ver

Seja de Verão ou de Inverno

Como se admirassem uma bela mulher

Sem medo de ir parar ao Inferno

 

20240730_202801.jpg

 

 

 

O Sol veio para se despedir      

Forçou a entrada na casa fechada

Por mais que o tentasse dissuadir

Não consegui expulsá-lo à pancada

 

O Sol, atrevido entrou na casa trancada

Sem cerimónias e sem pedir licença

Disse que queria beijar a minha amada

Fechei-lhe a janela para impedir a ofensa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alentejo de planície dourada

Calor que procura frescura

Gastronomia muito aprimorada

Servida com carinho, amor e ternura

 

Alentejo de vozes afinadas

Elevam a grandeza do cante

Escuta-se nas ruas e escadas

Ouvi-las é fascinante

 

Alentejo quente, escaldante

Terra do grande lago

Para o ver siga avante

Encontrará a paz ao seu lado

20240731_202922.jpg

 

 

 

Alentejo terra do calor

Alentejo que procura sombra

Registar ambas com amor

É coisa que assombra

 

Enquadrar a sombra e o Sol

De forma geométrica

Nem com um guarda-sol

Só na parede da chafarica

 

 

 

 

 

 

 

 

20240731_202408.jpg

 

Não se pode reservar o Sol

Mesmo que se esteja a despedir

Deixou de cantar o rouxinol

Fica a hora de refletir

 

O Alentejo não é só paisagem

É felicidade de noite e de dia

Mesmo que esteja só de passagem

Contemple e deixe a correria

 

20240731_112000.jpg

 

 

 

 

Alentejo de portas abertas

De paredes tão brancas

Parecem paisagens desertas

Mas vê-las tão belas estancas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para admirar mais Alentejo

Basta clicar no link abaixo

Siga pelo Ribatejo

E não fique cabisbaixo

https://photos.app.goo.gl/sAjnLJX2XHgQzWHk7

 

 

 

02
Ago24

Descer até ao Sol

Incio do Ano II - 1 Foto 1 Texto


Vagueando

Ano II - Espisódio 1

Hoje inicia-se a segunda temporada (Ano II) do desafio 1 foto 1 texto de IMSilva.

20240731_202638.jpg

Começo-o com uma foto de um local onde me aventurei a descer até ao Sol. A descer todos os Santos ajudam, mas creio que o início da descida era apelativo.

Desciam ou não?

Alentejo cujo fim não queremos encontrar

Gostamos de o percorrer e conhecer  gente

É tempo de ter tempo para o apreciar

Encontrar sabores, cheiros e cor quente

Pág. 2/2

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