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Generalidades

Generalidades

28
Jun24

Santos Populares o arraial gourmet


Vagueando

Este ano ao vaguear pelas festas de S.Pedro em Sintra, dei por mim a sentir um certo ar gourmet nas festas populares.

Nos meus tempos de juventude os bancos e as mesas tinham a mesma inclinação que os passeios  onde estavam montados que, diga-se me em abono da verdade, fazia-nos sentir logo bêbados mesmo antes de o álcool começar a fazer efeito.

Depois não havia cá chapéus de sol ( por acaso este ano davam jeito mas para tapar a chuva) com marcas de cerveja ou outras bebidas, era ar livre sem cobertura, nem sequer mediática.

Existiam as barracas dos tirinhos (infelizmente desparecidas, porque ali os tiros eram a brincar, agora gostam mais de brincar com tiros a sério) que, tal como as mesas e cadeiras também beneficiavam das inclinações dos passeios, inclinação essa que crescia à medida da ginginha bebida por cada tiro acertado.

Este ano a coisa estava mais sofisticada, as barracas de comes e bebes, estavam montadas em cima de estruturas de madeira, que mantinham o piso direito, pelo que a única coisa que resvalava eram os preços,  passaram a gourmet e até a sangria vinha com garantia.

20240623_142734.jpg

Sinceramente não me dei ao trabalho de ler as condições em que se podia accionar esta garantia, porque só estava disponível online, através da leitura de um código de barras e dava uma trabalheira ler aquilo tudo no telemóvel.

Até as farturas deixaram de ser vendidas na barraca para passarem a ser vendidas na Boutique das mesmas.

20240623_141103.jpg

Assim sendo, o desafio uma 1foto1 texto de IMSilva, fica assim hoje composto com duas fotos e um texto, quiçá gourmet, sem sabor nem cheiro, porque os blogs Sapo ainda não investiram na compra da Inteligência Artificial que permita aos leitores, sentirem o cheiro e o preço do sabor deste novo arraial gourmet.

Sairíamos todos a ganhar e a Uber Eats também.

É que choveriam charters de encomendas das boutiques do arraial, já que a chuva no mesmo, infelizmente, apela a que se coma em casa.

23
Jun24

De manhã só é bom é na caminha

Isso era dates!


Vagueando

Na véspera coloquei o despertador para as 4h porque, embora me levante todos os dias muito cedo, isto não é hora para acordar, muito menos para nos levantarmos.

Não falhou, às 4h tocou e levantei-me, sem dores, sem refilanços, nem remorsos de ter dado este trabalho ao despertador. Comi uma sandocha, bebi um café e saí de casa, a pé.

Pode parecer estranho, mas a ideia era fazer uma caminhada, sempre a subir, de uma cota de 270 m para a cota de 470 m, isto num percurso de 2km, mas pronto era isto.

O objectivo da caminhada era ver o nascer do Sol em Santa Eufémia - Sintra, mais uma coisa estranha porque a Serra de Sintra de manhã, o que é bom (para aSerra bem entendido) é o nevoeiro e as nuvens.

Esquisito? Sim, mas vão ver que primeiro estranha-se depois entranha-se.

É que para além de ver nascer o Sol, existiam ainda mais dois incentivos – Era o dia mais longo do ano, seria um desperdício não aproveitar a luz do dia de início até ao fim, que alegria, que o digam os nórdicos que vivem acima do Circulo Polar Ártico e não é que em Santa Eufémia, iria ocorrer um concerto ao ar livre, às 6h, no âmbito do Festival de Sintra.

21-06_05H00.jpg

Para alimentar a estranheza da coisa, a primeira coisa que os quatro violoncelistas, Gonçalo Lélis, Hugo Paiva, Marco Pereira e Martin Henneken disseram, foi que se era estranho para nós estarmos ali, na rua (por acaso não estava muito frio, mais uma coisa estranha), para ver um concerto, imaginem para nós.

Desconfio que eles de manhã, também se sentem bem é na caminha.

Resta-me afirmar que ouvir violoncelo, a 470 m de altura, ao ar-livre, em Santa Eufémia, num local com uma vista fabulosa, conhecido das lendas das crónicas das cruzadas como sendo um local ondas as águas teriam poderes curativos, na falta dela – atualmente – o poder curativo veio do silêncio e do som dos violoncelos.

Fiquei como novo, até fiz pouco dos meus 67 anos e à tarde fui para mais um espetáculo em Sintra, o Eletro-Vinho, uma matiné de música, Teatro e Prova de Vinhos que nos envolve na história do eléctrico de Sintra, do vinho de Colares, das cepas Malvasia e Ramisco, Bulhão Pato, Alfredo Keil, Eça de Queiroz e os Saloios e onde a prova de vinhos é à prova de qualquer mau gosto.

Como sempre, não podiam faltar as fotos que, por estranho que pareça, fazem parte da minha forma de estar e de mostrar o que eu vejo e que todos viram, de certeza absoluta, de uma forma diferente. Se quiserem dar uma vista de olhos a este dia de festa, podem fazê-lo aqui

20
Jun24

Sintra vista por um residente


Vagueando

 

Blank 10 Grids Collage.png

Sintra já foi descrita por poetas e artistas ao longo dos anos, já foi habitada por árabes, reis e rainhas, serviu de lugar de repouso à nobreza espantados pela sua beleza e frescura, que se mantem pese embora o fenómeno do aquecimento global.

Adormecer em Sintra e acordar em Sintra como turista é estimulante, agradável, poético, mágico, único. Adormecer e acordar em Sintra como residente é tão grandioso e majestoso que as palavras, as imagens ou mesmo um filme, não têm o poder explicar.

Os residentes mais antigos, como é o meu caso, guardam muitas imagens desta paisagem, que se perdem para o mundo à medida que estes vão partindo.

Tendo consciência de todas as limitações impostas à conservação de tanto património (fotográfico) que se guarda na memória, e que não é possível mostrar, recorri a algumas imagens que fui registando e guardando em fotografia.

Estas fotos são o resultado do privilégio de viver em Sintra, ser apaixonado pela paisagem e pelo legado que esta vila carrega.

Ser residente em Sintra é ser resiliente, ao frio, à chuva ao nevoeiro, à humidade e, simultâneamente, muito sensível a tudo a que, todos os dias, Sintra nos oferece. As  imagens que podem ver no link abaixo, não se revelam numa única visita ou passagem por Sintra,  por que é necessário estar no local certo e na hora certa e deixar que a metereologia daquele dia nos supreenda.

Link para as fotos

Não me centrei nos monumentos, porque esses são conhecidos e são dados a ver consistentemente e são constantemente idolatrados pela história, pela poesia, pela arte, pela pintura, pelas lendas.

Optei pelas ruas, pelas casas, pela luz, pela tranquilidade das primeiras horas da manhã e espero deixar ao leitor, melhor ao observador, uma vontade de vir até Sintra, em especial aqueles que já visitaram os seus monumentos, possam voltar e deambular por estes locais, de preferência a pé.

Este é o segundo álbum que edito aqui na Sapo, o primeiro foram os Salpicos de Sintra.

Não vou dizer que este é o melhor lugar do mundo para se viver, nem tão pouco que é o mais belo mas, parafraseando uma bloguer da Sapo, "Não me canso disto" porque ainda não conheci outro lugar que me tentasse a mudar de casa.

Ah e já me esquecia esta é a minha participação desta semana para o desafio1foto1texto de IMSilva

18
Jun24

Concertos improváveis


Vagueando

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Tempos houve em que se caminhava por necessidade, não existiam transportes coletivos ou veículos particulares, as vias de comunicação eram escassas. As primeiras vias de comunicação com que tomei contacto foram as veredas, no Algarve, pela mão, melhor pela pegada do meu avô.

Nessa altura caminhar servia para abrir o apetite, hoje, dizem, serve para regular (leia-se diminuir) o apetite. Caminha-se ainda, talvez na maior parte das vezes, o estritamente necessário quando, não sendo possível estacionar mesmo à porta do local para onde queremos ir, estacionamos no passeio (sem pilaretes) mais perto e fazemos o trajeto a pé pela estrada.

Ciente das dificuldades em estacionar o carro em Sintra, porque não existem lugares e os passeios estão pejados de pilaretes, a organização do Festival desta vila resolveu e muito bem, começar a organizar uma coisa que dá pelo nome de caminhada concerto.

E é disso que venho falar hoje.

Já o ano passado tinha feito uma e gostei, este ano repeti a dose. Depois dos tempos houve em que se caminhava por necessidade, caminhamos hoje porque se ouve música e da boa.

O percurso deste ano, em pleno centro histórico de Sintra, começou junto ao Paço, seguiu pelas ruas que ladeiam Quintas bem importantes de Sintra, “dos Castanhaes”, “dos Mouros”, “dos Alfinetes”, “do Castanheiro” e desembocamos junto ao Palácio da Regaleira e daí seguimos até ao Mont Fleuri.

Para trás tinha ficado uma subida que não sendo íngreme, foi o suficiente para um aquecimento razoável ainda que se tenha feito uma paragem para reagrupamento dos caminhantes e/ou dos espectadores.

Chegados ao Jardim Panorâmico do Mont Fleuri, fomos recebidos por uma nortada fresca que deitou por terra todo o aquecimento acumulado na subida. Valeu o Concerto de piano por Tomás Wallenstein que nos aqueceu a alma. Gostei do gosto do pianista, pela escolha do alinhamento musical com que nos brindou, fica aqui apenas um exemplo

Quando me falam em aquecimento global e sinto este fresquinho de Sintra até fico todo arrepiado.

Deixou umas quantas fotos do concerto deste ano.

17
Jun24

Não há fumo sem fogo


Vagueando

A indústria aeronáutica, apareceu há pouco mais de 100 anos. Nos últimos anos conseguiu provar que se tinha transformado na indústria de transportes mais segura de todas, sendo que a Boeing esteve na linha da frente dessa demonstração de segurança e, mais tarde, a Europa através da Airbus complementou o transporte aéreo com sucesso.

Contudo, nestas coisas da livre concorrência e de mercado, que supostamente estimulam a inovação e ao mesmo tempo que conseguem a fórmula mágica de reduzir custos e aumentar lucros, quando deixados em roda livre vem ao de cima o que de pior também existe nesse sistema económico.

Não exisitindo fumo sem fogo, fazendo fé nesta notícia, parece que a indústria aeronáutica anda, alegadamente, a brincar com o fogo e a desbaratar de forma rápida os louros da segurança que custaram tanto a conseguir.

 

13
Jun24

E fica tudo em águas de bacalhau


Vagueando

O desafio de hoje 1 foto 1 texto liga com o desafio da semana passada que era Esta traz água no bico.

A semana passada foi notícia em tudo quanto é sítio, para gáudio do povo, que o Ex.Primeiro Ministro, António Costa, tinha sido bloqueado pela EMEL  por ter estacionado o seu veículo particular durante um almoço, numa zona reservada a cargas e descargas.

Contudo, já não é notícia nem motivo de preocupação, que este lugar de estacionamento em Sintra, também reservado a cargas e descargas no horário afixado, seja ocupado todos os dias por todo o tipo de veículos, nomeadamente de aluguer para turistas, no horário destinado a cargas e descargas, sem que sejam bloqueados, rebocados ou multados.

A foto publicada na semana passada no post Esta traz água no bico, foi tirada cerca das 9h e 30m e isto acontece no local todos os dias.

Volto a inseri-la mas agora com mais detalhe à proibição.

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É caso para se dizer que traz água no bico mas, neste caso, as cargas e descargas que se amanhem, porque as multas ficam todas em águas de bacalhau.

09
Jun24

Se não está tudo doido parece

A culpa foi (é) do Covid!


Vagueando

 Durante a pandemia, a forma encontrada para evitar aglomerações de pessoas, deu origem à criação de alternativas ao atendimento convencional nos serviços públicos.

Os serviços de Finanças passaram a fazer marcações e o atendimento do telefónico passou a ser mais eficaz, na medida em que se ajudava as pessoas a resolver os seus assunto online.

Depois da pandemia, instalou-se o pandemónio e não vejo nenhum interesse em arranjar-se uma vacina que o combata.

Os serviços públicos continuaram a restringir o atendimento presencial, agendando tudo e mais alguma coisa, pelo que ser atendido presencialmente numa Conservatória ou num serviço de Finanças, passou a ser muito mais complicado do que ir comer um gelado com o Presidente da República, que atende tudo e todos e ainda se tem direito a uma selfie para a posterioridade.

Numa altura em que se pretende acabar com as filas madrugadoras nos Centros de Saúde para conseguir uma consulta, eis que o resto dos serviços públicos resolveu inovar criando filas madrugadoras à porta das Conservatórias e Serviços de Finanças, uma vez que atendem por ordem de chegada de manhã e à tarde só por marcação.

Para perceberem como esta nova técnica, é inovadora, amiga do ambiente e do cidadão, passo a relatar duas situações ocorridas durante o mês de Maio.

   1 - Necessitei de um serviço da Conservatória do Registo Civil e na dificuldade de obter senha para ser atendido de manhã, vim para casa e consegui o milagre, uma marcação para 8 dias depois no Cadaval, ou seja, a 100km da minha residência.

Como o serviço implicava o levantamento posterior de um documento, depois de concretizada a operação, fui informado que tinha que marcar o levantamento do mesmo, cuja vaga não existia em tempo útil, pelo que a simpática senhora – tipo por especial favor - me informou então que podia ir sem marcação que me entregavam o documento. Em suma, um assunto simples, que poderia ter tratado em Sintra, sem necessidade de usar o carro porque ia a pé, degenerou em duas deslocações ao Cadaval – qualquer coisa como 400km.

   2 - Necessitei de realizar uma alteração na minha situação fiscal. Contudo, após várias tentativas no Portal das Finanças, não a consegui concretizar.

Expus a situação via ebalcão que resultou num contacto telefónico posterior das finanças, tenho que referir - bastante simpático e detalhado – que confirmou a existência de constrangimentos informáticos que impediam a alteração online do que pretendia realizar. Em complemento, recebo diversas instruções para realizar nova tentativa no portal das finanças que deveriam permitir concluir com sucesso a alteração. Não resultou!

Faço novo contacto telefónico e em linha, vão-me fornecnedo instruções para realizar a alteração online que não funcionou, sendo que a alternativa era deslocar-me pessoalmente a um serviço de finanças.

Não conformado, reabro o processo no ebalcão. Respondem que tenho que preencher um formulário que preencho e reenvio, pela mesma via. Nova devolução, a alteração não pode ser efectuada, uma vez que a data indicada, para formalizar a alteração, estão fora do prazo (15 dias) , ao contrário do que me tinha sido informado telefonicamente (30 dias) e, que como tal, posso ficar sujeito a uma coima.

Decido avançar para a marcação de um atendimento presencial. Nos Distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, aparece uma brecha para 10 dias depois em Lisboa, para o dia 8 de Junho. Seleciono a data e a hora e submeto o pedido. Resposta por favor escolha um dia útil, como se fosse eu que tivesse escolhido um Sábado!

Tento novamente, nos mesmos Distritos, no espaço de 15 dias consigo uma marcação em Benavente (a 80km da minha residência) que aceito.

Entretanto não satisfeito com a resposta dada no ebalcão, volto à carga, mostrando a minha insatisfação, com o “embrulho” em que se tornou a alteração que pretendia realizar e que não consigo devido a anomalias que não me podiam ser imputadas e ainda estava a ser ameaçado com a aplicação de uma coima devido a atrasos que não eram culpa minha.

Depois de três mensagens via ebalcão e dois telefonemas, alguém com bom senso resolveu a situação sem que fosse aplicada qualquer coima.

Contudo, gostaria de deixar ainda uma nota importante, é que as respostas dadas via ebalcão das finanças, são acompanhadas no final da seguinte nota - "A presente resposta não tem a natureza de informação vinculativa, cujo regime jurídico consta do artigo 68.º da Lei Geral Tributária."

Neste sentido, não tenho nenhuma garantia de que o assunto está mesmo resolvido.

Em suma, as minhas desculpas ao Ricardo Araújo Pereira pelo plágio, mas Isto é Gozar com Trabalhar e também Importunar quem não trabalha, porque cria muitos constrangimentos às horas de lazer.

02
Jun24

Nunca me deu para isto

Foi só um desabafo.


Vagueando

Há uns bons anos um colega meu de trabalho publicou, sob o pseudónimo Netto de Pombaleiro, um livro cujo título não só nunca mais me esqueci como, de tempos a tempos me lembro dele – “Já não espero que a espera se canse”.

É daquelas coisas que não se explicam, nem sequer tem interesse explicar mas título ficou gravado no subconsciente e, a propósito das últimas eleições na Madeira, mais uma vez, voltei a lembrar-me dele.

Não é que esperasse destas eleições outro resultado, mas no fundo esperava, que sendo o povo ser sábio, pelo menos é o que dizem, penalizasse uma figura política que foi constituída arguida o que motivou a sua demissão do cargo de Presidente do Governo Regional da Madeira.

Afinal é o povo que afirma que os políticos não são de confiança ou que são todos corruptos, que pelo menos desta vez – lá está esperava eu – não votasse em quem se demitiu por suspeitas de corrupção.

Bem sei que não foi acusado, julgado, nem tão pouco condenado, pelo que a presunção da inocência, e muito bem, se mantém. Contudo, como diz o povo - que dizem que é sábio – não há fumo sem fogo.

O Presidente da República que aceitou, a meu ver bem, a demissão do Primeiro-Ministro do XXI Governo Constitucional devido a suspeitas que recaíam sobre ele, que não foram suficientes para o constituir arguido, mas não aceitou a continuação de uma maioria absoluta com outro Primeiro-Ministro – através do seu representante para a ilha da Madeira – indigitou o ex-Presidente do Governo Regional da Madeira, agora arguido, para formar novo governo, sem maioria. E o mesmo presidente que no Governo da Gerigonça ameaçou dissolver a AR se o Orçamento não fosse aprovado, é o mesmo que agora alega que tem que se evitar eleições antecipadas, mas que o chumbo do orçamento não obrigará à queda do governo.

Há quem diga que isto é a democracia a funcionar, pode ser. Mas se está a funcionar, não me parece que este funcionamento seja saudável, parece mais a democracia doente a funcionar descompensada.

As causas da doença podem ser vastas mas, tal como Deus, estão no meio de nós.

Tendo o povo votado e elegido a mesma personalidade, posso concluir que quem votou prefere ignorar o facto de o eleito ser arguido num processo, numa cegueira intencional que o impede de fazer uma escolha mais ética e quem nem se deu ao trabalho de ir votar não se importa que isto aconteça.

Quanto a mim, cidadão votante, que apenas uma vez na vida falhei uma eleição, a última para Presidente da República porque estava confinado em casa com Covid 19, já não espero que a democracia não se canse de ser tão maltratada.

Até um dia!

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