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Generalidades

Generalidades

31
Dez23

Sabem o que é pão banquete?


Vagueando

Andava eu a vaguear hoje de manhã pelo supermercado quando recebo uma mensagem da minha nora a pedir-me para trazer, pão banquete.

Pão banquete!

Como não fazia a mínima ideia que pão era este, pedi-lhe para enviar uma foto. Pediu-me desculpa, dizendo que o corretor do telemóvel ementou “baguete” para “banquete”.

Pronto é isto a tecnologia do corretor ortográfico e ou a Inteligência Artificial a funcionar.

Se receberem uma mensagem a pedir para comprar pão banquete, ficam desde já a saber que o corretor ortográfico não gosta de baguete.

E assim arranjei assunto para escrever o último post de 2023.

28
Dez23

Fui abraçar árvores


Vagueando

ABA.jpg

Cá estou de novo para mais uma participação 1 foto 1 texto de IM Silva

Há uns dias desloquei-me ao Alentejo, ondei passei uns dias de descanso. Gosto do Alentejo, das cores, do silêncio, das aldeias, dos campos, dos passeios pedestres, das pessoas, dá gosto conversar com desconhecidos no Alentejo.

Durante um passeio pedestre, lembrei-me de desafio da CMCascais em 2017 cujo mote era “Abrace uma árvore!” Sente-se à altura?

Parece que os benefícios de abraçar uma árvore são muitos, segundo este desafio, podem resumir-se a;

  • São os maiores e mais antigos seres do mundo.
  • Produzem o oxigénio, ajudam a regular a temperatura e os níveis de águas nos solos, protegem e conservam os ecossistemas
  • São uma fonte de matérias-primas como combustíveis, madeira, alimentos e até componentes naturais usados nos medicamentos
  • Ajudam a reduzir os níveis de stress e de ansiedade. Vários estudos mostram que a presença de árvores à nossa volta provoca esse efeito.
  • Promovem o aumento dos níveis de concentração e produtividade quer em crianças, quer em adultos.
  • Estão presentes nas nossas recordações de infância

Ora ali estava eu e a minha mulher no meio daquela vastidão, onde várias árvores davam nas vistas pela sua imponência e beleza, não havia nenhum sinal de proibido abraçar árvores, tentei-me e abracei uma, obviamente com a autorização da minha mulher.

Vai daí, achei que o desafio da C.M. Cascais podia ser o mote para este desafio da IMSilva e pronto, cá estou.

Ah, a experiência de abraçar a árvore foi estranha, senti-me um bocado deslocado, até talvez ridículo, não posso dizer que tenha sentido alguns dos benefícios acima indicados, mas é uma experiência que vou repetir, até porque os islandeses, durante a pandemia também aconselhavam as pessoas a abraçar árvores, uma vez que não podiam abraçar-se uns aos outros.

Por último achei que uma foto de uma árvore, no meio de tantas que vi neste passeio era pouco, pelo que criei um álbum das que vi e que quem me ler também pode ver aqui.

https://photos.app.goo.gl/DKbzUtc1mJmo6it77

 

 

 

 

27
Dez23

Caramba é isto o Natal!


Vagueando

Se há coisa que me aflige e muito é ver a forma como se conduz em Portugal. Não é necessário circular durante muitos quilómetros, para assistir a mudanças de direção sem que se ligue o pisca, traços contínuos (continuamente) ignorados, faróis desligados com chuva ou nevoeiro, desrespeito pelo sinal vermelho, parar na estrada para tomar e largar passageiros (TVDE’s).

Em 10 dias, 4.852 acidentes, 17 mortos, 1.400 feridos, 80 dos quais graves, 49 mil infrações, 682 detidos por excesso de álcool no sangue ou por estarem a conduzir sem carta de condução, vários condutores a conduzir veículos sem seguro e/ou sem inspeção obrigatória.

Mas também me aflige e muito a falta de indignação, com esta tragédia. Não há primeiras páginas inflamadas à procura de culpados, porque não há figuras públicas envolvidas, nem políticos.

17 mortos, caramba é Natal, e isto não devia fazer parte do Natal.

Em que circunstâncias ocorreram estes acidentes, porque ocorreram, atropelos ao Código da Estrada, má manutenção dos veículos, negligência grosseira dos condutores?

Nem se consegue arranjar uma desculpa esfarrapada, por exemplo, a culpa é do mau estado das estradas e do parque automóvel envelhecido por causa dos impostos que se pagam na compra de um carro novo?

Convivemos bem com a desgraça, exceto se o envolvido num acidente, com ou sem culpa, seja uma figura pública ou um político.

21
Dez23

Dois cafés e uma taça de esparregado


Vagueando

Desafio 1 foto 1 texto de IM Silva

Blank 3 Grids Collage.png

Acredito que ninguém goste que o telefone toque enquanto estamos a fazer a nossa refeição, mas às vezes há boas surpresas.

Almoçava com a minha mulher, num restaurante algures no Alentejo, toca o telefone. Atendo, é o meu filho que, a meio da conversa, me pergunta onde estou. Respondo-lhe a almoçar num restaurante.

Volta à carga, mas onde? Em …(não quero que pensem que venho para aqui fazer publicidade).

É pá uma das minhas colegas, que é daí da terra já me falou nesse restaurante e disse-me que serve o melhor esparregado do Mundo.

Como já tinha almoçado, por acaso estava mesmo para pedir os cafés quando o telefone tocou e o esparregado não tinha feito parte da refeição, quando chegou a hora de pedir as duas bicas acrescentei, olhe e queria uma tacinha de esparregado.

A senhora olhou para mim de lado e antes que pensasse que era maluco, contei-lhe a história do telefonema e acrescentei que adoro esparregado, pelo que gostava de o provar o vosso.

Lá vieram os dois cafés e a taça de esparregado.

Se é o melhor do Mundo não sei, mas que foi o melhor que comi, ainda por cima em sobremesa, lá isso foi.

Jurei que voltaria para o ano, logo no início, para comer um prato que inclua o famoso esparregado.

17
Dez23

Morreram todos - ai, ai, ai que não pode ser!


Vagueando

Lembram-se da polémica ou do meme como agora se costuma dizer, relacionada com a frase de abertura do Telejornal "morreram todos"  sobre o acidente que vitimou os tripulantes do submarino que os levava a visitar os destroços do navio Titanic?

O que estava em causa era a verdade, mas a sociedade perfeita em que vivemos não admite a verdade dita com clareza, crua e dura. Admite, isso sim, sem qualquer manifestação de repúdio, a mentira porque sabe sempre bem  receber uma mentira, sempre que esta é politicamente correta.

Vem isto a propósito desta notícia, Comediante Kenny DeForest morre após acidente de bicicleta em Nova Iorque

Na notícia, começa-se por se afirmar "Os primeiros relatórios do acidente sugeriam que DeForest teria sido atropelado por um carro, mas agora Beck (seu amigo) confirmou que recebeu mais informações e que não foi um atropelamento."

Nada se diz se o comediante levava ou não capacete, da leitura do resto da notícia presumo eu que não.

Curioso é o remate no último parágrafo da notícia onde se refere "De acordo com dados da cidade, 26 ciclistas foram mortos em 2023, tornando este ano o segundo mais mortal para ciclistas depois de 1999." ( o bold e o sublinado são meus).

Pergunto se foram mortos ou se terá  sido este acidente mais um em que os ciclistas sofrem da pior forma as consequências da sua falta de cuidado com a proteção do seu próprio corpo, como  parece ser evidente no meu post anterior, ser do contra?

14
Dez23

Ser do contra


Vagueando

Desafios há muito, com fotos este é o melhor - 1 foto 1 texto de IMSilva

A foto de hoje não vale nada, não tem qualidade, não é bela mas é um mau exemplo.

20231119_075836.jpg

Os ciclistas reclamaram por um novo CE que lhe desse mais proteção o que foi aprovado e publicado,  considerando-os mais vulneráveis em ambiente rodoviário.

A questão que coloco é sendo mais vulneráveis porque se colocam desnecessáriamente em risco de acidente grave, como é o caso deste amigo do pedal que sobe esta rua em sentido contrário?

Este não é um caso isolado, nesta e noutras ruas, frequentemente os vejo a fazer este tipo infração, muito grave para si e para todos os outros utilizadores da mesma via.

 

 

 

10
Dez23

Isto não é um desafio


Vagueando

A Primavera já vem a caminho e nada melhor do que nos fazermos ao caminho para a apanhar e, de caminho, celebrar não só a sua chegada, mas a passagem de um conto de Natal, algures por Sintra.

Se o Natal é para estarmos com a família, a Primavera também pode ser para estar com a família e em família (blogs Sapo), mas na rua, ao Sol.

Daí que me lembrei, não de lançar um desafio, mas de fazer uma proposta que consiste em fazer parte do percurso do  meu conto de Natal deste ano.

Acredito que fazer todo o percurso descrito no conto seria desonesto da minha parte e até uma via-sacra mas não tenho nenhuma vontade de vos “obrigar”a fazer uma penitência.

Assim faríamos uma pequena parte do percurso pedestre (pequeno) que vos prometo com poucos carros a rondar as pernas mas com muita paisagem e ar puro.

20231210_104259.jpg

A ideia seria partirmos, junto à placa da Rua das Terras do Burro, não é que tenha alguma coisa de interessante para ver, apenas porque num presépio existe um burro e seguirmos o percurso descrito no conto até à antiga Igreja de S.Pedro de Canaferrim.

Fica a proposta, vão pensando nisso que eu vou dando mais pormenores até à Primavera, se houver interessados, claro.

Nota de 12/12/2023

Parece que há mais propostas e já para este ano.

https://www.nit.pt/fit/ginasios-e-outdoor/vem-ai-uma-caminhada-natalicia-por-sintra-com-direito-a-sonhos-para-todos

 

07
Dez23

Entre a beleza e o horror


Vagueando

20231206_160812.jpg

Ontem numa das minhas raras passagens por esta zona, detive-me frente ao mar, nas proximidades da Boca do Inferno em Cascais.

Fiquei ali parado por alguns instantes a aproveitar a tranquilidade do momento, a olhar para o mar, um espelho.

O tempo foi passando, fui tirando umas fotos, soube-me bem aquele momento e decidi logo ali, que uma daquelas fotos iria servir para participar neste desafio 1 foto 1 texto de IMSilva.

Hoje de manhã fui surpreendido com a notícia de que um carro se despistou e caiu ao mar na zona do Cabo Raso, acidente que provocou a morte de duas mulheres.

Entre a beleza de ontem e horror de hoje, distam uns meros 4km.

Como é que tanta beleza conseguiu, em menos de 24h, acolher tanto horror?

07
Dez23

A Jangada de Pedra e os Unicórnios


Vagueando

Hoje a região norte do país, nomeadamente os distritos de Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo estão sob aviso laranja devido a precipitação intensa, provocada um fenómeno meteorológico designado por rio atmosférico.

Não sei se devido às alterações climáticas, há quem diga que sim, mas também há quem diga que não, mas esta última afirmação não é politicamente correta, embora também possa ser científica, a zona centro interior e a zona sul, são as que mais precisam de água mas não são bafejadas nem por chuva, nem por estes rios atmosféricos

Afinal a Natureza funciona tão mal como os Mercados, ajustam-se rapidamente às mudanças, mas não são justas nos ajustes quanto deveriam ser, mais que não fosse por uma questão de ética e respeito pela vida humana e, porque não dizê-lo, animal.

Quando se precisa de água e não há e não há porque existe muita gente a consumir, abandonaram-se os antigos métodos de recolha (por exemplo no Algarve era muito comum existir um eirado com uma cisterna, sendo que o eirado recolhia a água da chuva durante o inverno) a agricultura nestas regiões passou a depender e muito da água, a população flutuante nos meses de Verão teve aumentos exponenciais.

Perante o aumento do consumo de água, as soluções passam por ir buscar água debaixo do solo, bem como se vai falando de dessalinizadoras que são necessárias construir.

Quem me dera que o romance, A Jangada de Pedra, de José Saramago fosse possível concretizar, assim seria possível desprender a Península Ibérica, dar-lhe a volta e empurrar o Sul e o interior Centro para debaixo deste rio atmosférico.

A isso eu chamaria inovação, não há por aí um Unicórnio interessado na ideia do romance do nosso Prémo Nobel da Literatura?

03
Dez23

Desafio de Natal


Vagueando

Quando navegamos, seja por onde for, enfrentamos riscos e desafios, uns mais arriscados do que outros. Ao navegar por aqui na Sapo Blogs, descobri este Desafio de Natal dos Lados A e B de José da Xã.

Se por um Lado, digamos A, o desafio não será muito difícil do meu ponto de vista, por outro lado, digamos B, o importante é fazer algo que seja do agrado de quem nos vai ler/ver e isso já não é tarefa fácil.

Divagações à parte, esgueirei-me por esta casinha com muito esforço, é muito pequenina, tive que recorrer ao WinZip, para me comprimir e lá consegui entrar.

20231202_175529.jpg

Lá dentro contaram-me uma histórias, afirmando que o Natal tinha chegado, blá, blá, blá e que eu deveria ir dar uma volta pelas ruas para ver as iluminações e a alegria que transbordava dos rostos das crianças.

A coisa estava animada, também ouvia barulho cá fora, fui à janela e reparei que havia luzes acessas em várias casas, aproveitei fiz uma foto miniatura. 

20231202_180032.jpg

Que havia animação havia, se era Natal ou não é que eu não tinha tanta certeza.

Os habitantes da casa só me diziam vai lá fora dar uma volta e vais ver que ficas convencido de que estamos no Natal.

Agora só sabia que estava cansado e que queria ir dormir, amanhã logo sairia à rua para ver se as iluminações de Natal já existiam ou não.

No dia seguinte, para descomprimir, ou seja voltar ao meu tamanho normal, resolvi ir dar uma volta pela vila para me certificar da chegada do Natal.

Vou andando, se calhar por ir distraído ou pela dor nas cruzes (isto de estar comprimido umas horas deixa mossa), não me apercebo de nada de especia.

Avanço até ao alto da rua e ali mesmo apercebo-me de  luzes de Natal montadas, mas apagadas.

Afinal sempre me falaram verdade, as iluminações de Natal estavam montadas e ontem à noite foram acesas pela primeira vez e eu que perdi o espectáculo. Hoje ainda que me tenha levantado cedo, já era demasiado tarde para ver as luzes acesas.

20231203_075443.jpg

 

 

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