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Generalidades

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05
Out23

E a culpa é de .....?


Vagueando

A sociedade de hoje encontra sempre um culpado para tudo.

Há uns bons anos a sociedade tinha dificuldade em dirimir conflitos. Resolveu a questão com uma coisa a que veio a chamar “Justiça”para encontrar e condenar os culpados.

Entretanto, esquecida a história da Justiça que, temos que assumir teve muito mais sucesso e cometeu muito menos erros do que justiça popular, entrámos na era em que os julgamentos, antes de chegaram aos Tribunais, são feitos com espetáculo gratuito (não há almoços grátis onde é que já ouvi isto?), na praça pública liderada pelos jornais e redes sociais.

Ora o povo ou seja a sociedade, com ou sem justiça, sempre disse que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos, exceto, nos combustíveis.

Pois é, por culpa do governo, deste ou dos outros, o interior foi sendo abandonado (ah se em vez do interior se se tivessem abandonado uns animais, a coisa já tinha piado mais fino) criando os chamados custos da interioridade.

Incluem-se nestes custos, a deslocação com portagens quanto se viaja por auto-estrada, a inexistência de comboios, e a falta de políticas e de infra estruturas que fixem pessoas no interior.

Enquanto as soluções não chegam e as hipóteses de usar Super Cola 3 nos sapatos dos residentes, fixando-os de vez, só ainda não foram avante por falta de orçamento para comprar a cola e para pagar às equipas que iriam aplica a cola, parece que o governo de Espanha tem vindo a mitigar estes custos, ao fornecer combustível e gaz muito mais barato, ali mesmo ao lado do interior.

Afinal de Espanha não vêm bons ventos nem bons casamentos mas vamos lá nós atestar o carrito e de caminho trazemos o gaz. Isto foi um aparte.

No passado dia 24 de Setembro, decidi comprovar esta teoria viajando até Espanha.

Abasteci o meu carro com Diesel Optima da Cepsa em Sintra ao preço por litro € 1,828 e, no mesmo dia, noutro posto Cepsa em Espanha, o mesmo Diesel custou € 1,829.

20231002_200443.jpg

Ora toma!

Não sei os espanhóis me identificaram como não sendo residente no interior, se a publicidade dos combustíveis mais baratos é enganosa ou se afinal é o mercado a funcionar.

De regresso a Portugal, no dia 28 de Setembro, escaldado pela experiência do dia 24, afinal à primeira todos caem à segunda só cai quem quer, resolvi adiar o abastecimento de combustível para o nosso país.

Parecia uma decisão sensata, a partir de dia 25 o preço deste combustível, segundo o mercado desceria 2 cêntimos e a partir do dia 26 entrava em vigor a redução do IVA sobre os combustíveis o que implicava uma redução de mais 2 cêntimos.

Abasteço então na Cepsa, em Cinfães, no dia 28 e paguei pelo mesmo tipo de combustível €1.938, litro.

Entre o preço pago em 24 de Setembro (Domingo) e o preço pago em 28de Setembro (Quinta), uma descida de 4 cêntimos por litro transformou-se numa subida de 11 cêntimos. (1.938 – 1.828= 11)

20231002_200517.jpg

Ora toma! Já não se pode confiar, nos governos de Portugal e Espanha, no mercado, nos revendedores.

A culpa é então de quem?

04
Out23

O Mundo não para de me surpreender


Vagueando

Ora viva, como estão?

Hoje trago boas e más notícias, umas são animadoras, outras talvez não.

Como não percebo nada de meteorologia, muito menos de medicina, vou pisar terreno minado, com o teclado.

A primeira (supostamente) boa notícia é que vamos atingir a imortalidade, já em 2050. Estão a ver as vantagens, quando alguém nos diz “vai morre longe” é a chacota generalizada.

Por outro lado, vai ser especialmente interessante para julgar aqueles crimes que ocorreram há tanto tempo que, na maior parte das vezes, os criminosos já morreram há décadas. A justiça, que costuma ser lenta, só tem a ganhar, já que o conceito de lentidão desvanece-se.

Não deixa de ser irónico que na mesma altura em que se fala em atingir a imortalidade, alguém vem anunciar, ainda que daqui a 250 milhões de anos, a vida na terra extingue-se. Os ativistas climáticos que se cuidem, daqui a 250 milhões de anos vão perder o emprego e nessa altura serão imortais. Hoje talvez seja a melhor altura para repensarem as suas competências.

Segundo o Secretário Geral da ONU, António Guterres, “Estamos numa autoestrada para o inferno climático com o pé no acelerador”. É preciso muita atenção, não sei se existe capacidade financeira instalada para pagar as portagens durante 250 milhões de anos, nem tão pouco se a rede viária mundial consegue suportar a velocidade de deslocação até ao Inferno.

Até porque, com a moda dos radares de velocidade média, é capaz de ser mais fácil ser multado e acabar a viagem por falta de dinheiro para pagar a multa ou ficar sem carta porque se perderam todos os pontos e não poder continuar a viagem. Seria o que se chama morrer na praia.

A última boa ou má notícia, depende da perspetiva, mesmo sem a presença humana, a grande causa da atual emergência climática, a vida na terra já foi extinta várias vezes.

Eu cá não sou de intrigas!

03
Out23

Sintra tem mais encanto com silêncio


Vagueando

Troco com a maior das facilidades e prazer a manhã na cama por um passeio a pé pelas ruas de Sintra.

Se nos tempos da pandemia a sensação era estranha e até medonha, agora é um prazer imenso.

Vagueio por Sintra, os turistas ainda não chegaram, os habitantes deslocam-se para os seus empregos, seguem noutras direções de carro pelo IC 19 e de comboio através da Linha de Sintra.

Os comerciantes ainda não abriram as lojas, os cafés e esplanadas das zonas turísticas ainda repousam, os carros, tuk tuks, trotinetas, autocarros e outras gerigonças motorizadas, ainda aguardam condutores para os movimentar, apenas algum movimento de entrega de mercadorias circula pelo centro histórico.

E eu vou passeando pelo silêncio e pela nudez das ruas e passeios, ainda sem carros mal estacionados, desfrutando desta paisagem, assim sozinho, mas muito bem acompanhado por este magnífico património cultural na capital do Romantismo

Tudo só para mim, incluindo o silêncio, tudo meu, sem nada me pertencer, por breves instantes vou carregando imagens na minha memória e enviando outras, para a memória do meu computador.

Seria muito egoísta se não partilhasse aqui algumas destas imagens.

Nota Final: A primeira foto, talvez a mais surpreendente porque foi captada às12h59m, hora de almoço, no local mais caótico do centro de Sintra. Em condições normais, quer a passadeira de peões, quer a paragem de autocarros bem visíveis na foto, estariam tão atulhadas de gente e veículos de toda a espécie, mesmo os que não são autocarros, que não seria possível ver nenhuma delas na foto. Esta é a única foto que foi tirada durante a pandemia, 03/06/2020 e foi dos primeiros almoços que fiz num restaurante nesta altura.

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