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Generalidades

Generalidades

31
Out23

Percurso Ribeirinho de Loures


Vagueando

No passado dia 21 de Outubro decidi percorrer pela primeira vez, o novo passadiço que começa na nova ponte (sem nome) sobre o Rio Trancão e termina 6 km depois em Santa Iria. Foi com emoção que fiz este percurso de bicicleta porque foi a minha última volta neste meio de transporte.

Ontem dia 30 voltei a fazer o mesmo percurso mas agora a pé, com mais duas pessoas e fi-lo porque achei que vale a pena desfrutar de tanta beleza. O passadiço atrai pessoas ao rio, só é pena o barulho causado pelo trânsito na via rápida que circula ao lado, mas quanto a isso nada a fazer, a mobilidade não pode cingir-se apenas e só à mobilidade suave, (pelo menos no curto prazo) ao contrário do fundamentalismo climático nos querer convencer do contrário.

O passadiço merece ser visitado, percorrido, admirado e, acima de tudo, estimado e preservado.

Ora entre estes 11 dias, alguém se lembrou de lembrar a todos, como mostra a foto, da forma mais estúpida possível, que também já andou por lá.

Custa-me ver isto, porque afinal andamos sempre tão indignados com os gastos dos políticos e com todas as despesas públicas e depois há gente que destrói assim, sem qualquer justificação património pago por todos nós (bem, melhor dizendo, pago por todos aqueles que pagam impostos), demonstrando uma falta de respeito indescritível pelo que é público.

20231030_161127.jpg

 

Mais valia que não tivesse lá estado.

Se da primeira vez postei umas fotos, desta vez também não posso deixar de o fazer.

https://photos.app.goo.gl/f61eUynRjDLKLx4NA

 

31
Out23

Vacina Covid 19


Vagueando

Sempre fui defensor das vacinas, tenho-as em dia e há muitos anos que sou vacinado contra a gripe e este ano não foi excepção.

Apanhei todas as vacinas contra o Covid 19 e já fui infetado duas vezes com o vírus. Nunca tive sintomas, mas testei porque a minha mulher, também infetada duas vezes, tinha sintomas.

Até hoje não percebi se não tive sintomas por causa da vacina ou se apenas porque o meu organismo reage assim.

Está na altua de voltar a tomar a dita vacina. Contudo, desta vez não estou tão seguro da eficácia, segurança da mesma. Médicos com quem tenho falado, uns são contra outros são a favor.

Campanha a favor da vacinação existe, mas as dúvidas que eventualmente muitos como eu terão, o silêncio é a resposta.

Alguém quer contribuir para este peditório de opiniões?

 

26
Out23

Quem olha quem?


Vagueando

Este é mais um post relativo ao desafio 1foto 1texto de IMSilva.

Quando estive em Ronda fui visitar os Banhos Árabes. Confesso que fiquei fascinado com a forma como se fazia chegar não só a água aos tanques, apenas e só recorrendo à gravidade, como também a conseguiam aquecer.

Quando realizei a foto abaixo, senti-me estranhamente observado por este monumento. Aquelas duas entradas de luz pareciam querer saber o que estava ali a fazer.

Olhares.jpg

 

26
Out23

A Última Volta


Vagueando

 

A saúde impede-me de andar de bicicleta. O desgosto é enorme, porque desde criança que a bicicleta me acompanhou ou eu a acompanhei melhor dizendo.

Se por um lado, tenho muita pena de não poder pedalar, por outro lado, estou aliviado por já não poder ser confundido com alguns dos ciclistas atuais (eventualmente uma minoria) que, depois de exigirem alterações ao CEstrada para se os protegerem, porque efetivamente são utilizadores mais vulneráveis, o seu comportamento é o oposto ao criarem mais risco para si a para terceiros e a exigirem que sejam os outros responsáveis pela sua própria proteção. E sendo uma minoria (acredito que sim) acabam por gerar na opinião pública um sentimento negativo sobre todos os ciclistas.

Já abordei aqui esses comportamentos em um ou dois posts mais deixo apenas este que me parece elucidativo. Uma Questão de Respeito

As minhas voltas de bicicleta eram maioritariamente fora de estrada em locais remotos ou pouco habitados e a circulação nas estradas resumia-se a atravessá-las ou na pior das hipóteses fazer pequenos troços para chegar a um trilho ou caminho de terra.

Ainda assim usei sempre roupa refletora e luz à frente atrás para minha proteção. Pelo menos uma vez estas luzes fizeram-me escapar a uma colisão, porque um automobilista encandeado pelo Sol nascente numa estrada estreita,  me confessou não ter visto uma série de ciclistas que circulavam perto de mim mas viu a minha luz a brilhar e desviou-se, evitando o acidente.

Fiz várias ciclovias, umas longas outras mais pequenas, umas construídas de raiz para o tráfego de bicicletas, construídas sobre linhas férreas abandonadas e muitos trilhos onde coabitavam pedestres e ciclistas. Felizmente nunca embati em ninguém nem fui albalroado por ninguém.

Ainda assim, não usando a minha bicicleta em estrada, tinha um seguro contra terceiros, custa atualmente 35 euros ano na Federação Portuguesa de Ciclismo (quanto a mim devia ser obrigatório) não é nenhuma fortuna, em especial para tem bicicletas e equipamento cujo preço total facilmente ultrapassa os 5 mil euros, mas que é muito útil porque ninguém estar livre de se ver envolvido num acidente.

Com receio mas com muita vontade, no fim de semana passado fui dar a última volta de bike para atravessar a ponte sobre o Rio Trancão, percurso vital, que foi inaugurado oficialmente em 06/07/2023, mas cuja ponte, lamentavelmente, ainda não tem nome. Acredito que o nome a dar a esta ponte seja como o novo aeroporto de Lisboa, “vão vir chaters” de propostas que vão esbarrar em todos os contras e mais alguns e assim se prolongará no tempo a falta de nome para a ponte.

Fui acompanhado pelo meu amigo de sempre para as voltas de bike, cedo para evitar a grande concentração de pessoas, fizemos todo o percurso, cerca de 12 km e pelas 10h estávamos despachados.

Soube a pouco a muito pouco, mas temos que aceitar as nossas limitações.

Trata-se de um percurso muito belo e tranquilo que gostei muito de fazer e que por ser tão especial para mim, deixo aqui uma série de imagens onde se inclui a minha grande companheira de pedaladas que fez comigo cerca de 15 mil km nos últimos anos. Um dia destes, vou vendê-la, dá-me pena abri r a garagem e vê-la inativa.

Se a virem por aí a ser pedalada por alguém, já não sou eu que vou aos comandos.

Fica abaixo o link para as fotos

A Última Volta

19
Out23

Barcos, marés, mares e marinheiro de água doce


Vagueando

Não morro de amores por barcos, melhor não gosto mesmo nada de barcos, aliás tenho até um certo pânico de viajar em barcos.

Quando maior é o barco maior é o ódio, pelo que se me saísse o Euromilhões, daqueles mesmo de perder a cabeça, jamais compraria um iate.

Este medo, ódio ou seja lá o que for, até inexplicavelmente inexplicável, talvez derive de ouvir na minha infância muitas conversas de um familiar, Comandante da Marinha Mercante Portuguesa sobre o que era (se calhar ainda é) navegar no nosso Atlântico que, como bem sabem, começa aqui mesmo, no ponto mais Ocidental da Europa, no Cabo da Roca, onde a terra decidiu acabar.

Deixemos o medo para trás das costas e vamos ao que interessa - O desafio do costume, 1foto 1 texto de IMSilva

O texto já vem de trás, a foto vem já a seguir.

Saquei-a durante uma viagem de barco que durou uma eternidade, 15 minutos, para ir da Fuseta até à ilha com o mesmo nome. Já a navegar, em “alto mar”, para me desfocar do enjoo, foquei-me na antiga estação Salva Vidas da Fuseta, que achei bastante fotogénica e comecei a fotografar.

Depois lembrei-me, porque não fazer uma foto panorâmica do mar, da ria, da terra, do céu, de tudo o que os meus olhos alcançam e da ilha, afinal como bem referiu José Saramago, é preciso sair da ilha para ver a ilha.

Não sei se foi da maré, da ondulação, do enjoo ou se isto que se vê na foto aconteceu mesmo e eu não vi porque ainda não tinha saído da ilha, mas saiu isto.

Tsunami.jpg

Se tivesse que legendar esta foto escolheria “Tsunami”

16
Out23

Lembram-se da crise do subprime?


Vagueando

Já passou para os bancos, para os portugueses ainda não, continuam a pagar o custo que foi salvar bancos.

Não vou discutir se deveriam ter sido salvos ou se deveriam ter ido à falência, apenas e só quero dizer que o mercado funciona tão bem, razão pela qual os juros sobre o dinheiro que o banco empresta subiram rapidamente e os juros do dinheiro que os clientes emprestam aos bancos, para além de não terem subido quase nada ainda pagam taxas e taxinhas (onde é que já ouvi isto?).

Mas como o que tem que ser tem muita força e quem tem muita força é que decide o que tem que ser, eis que a partir de hoje deparo-me com esta notícia

Alívio no “teste de stress”: A partir de hoje, vai ser mais fácil pedir crédito habitação

Aliviado que está o stress para o stress que há-de vir, até para quem não pediu nada emprestado.

A quem vai pedir empréstimos lembrem-se que são eles os bancos , os especialistas que o aconselham e que verificam se a sua taxa de esforço é adequada para pagar as prestações.

Quando verificar que afinal a taxa de esforço já é superior e não consegue pagar, a culpa é sua e se vender a casa por um preço inferior ao valor da dívida, fica sem casa e vai continuar a ser responsável pelo seu pagamento.

Ainda se lembra do valor que foi injetado nos Bancos? Se não se lembra aqui fica uma ajuda.

Portugal acumula quarto maior esforço nas ajudas à banca na UE

13
Out23

Pequenos gestos, grandes conquistas a favor do ambiente.


Vagueando

Hoje trago dois temas ligados ao ambiente.

O primeiro

KUNFT.jpg

 

Este termoventilador custa qualquer coisa como 15 euros. Funciona com uma ventoinha que obriga o ar a passar por uma resistência que emite calor.

Daí que, por razões de segurança, não aquece sem que a ventoinha esteja em funcionamento, nem pode ser tapado sob pena de se incendiar. Pelas mesmas razões, possui um sistema que desliga imediatamente o aparelho caso ele tombe.

O sistema é muito simples e o “gingarelho” que interrompe a corrente mais não é do que um pequeno interruptor que funciona como o botão da campainha, quando se carrega no botão (neste caso o peso do aparelho substitui o dedo) a campainha toca e quando se tira o dedo (neste caso o peso do aparelho deixa de fazer a pressão do chão e interrompe a passagem da corrente desligando-o) ela desliga.

Há poucos dias, junto aos contentores do lixo estava um aparelho igual ao da foto e levei-o para casa. Levei porque sei que todos os seus componentes raramente avariam, pelo que deveria estar a funcionar até porque tinha ar de ser recente, talvez do último inverno. Assim que o abri percebi que a avaria era do tal “gingarelho” que estava avariado impedindo a corrente se passar. O tal “gingarelho”, foto abaixo custa 1,30€ compra-se em lojas de eletrónica e é muito fácil de substituir.

Micro.jpg

 

Assim recuperei um aparelho que ia para o lixo, ofereci-o a quem sei que precisa e gastei apenas 1,30 euros.

Daqui faço um apelo, não depositem eletrodomésticos no lixo, recorram à  rede electrão

Se tiverem que se desfazer de um eletrodoméstico deixo um conselho, para além de o depositarem no local correto, cortem-lhe o cabo de alimentação e guardem-no, pode servir para outro qualquer eletrodoméstico que tenham em casa.

O pensamento nestes casos, passa por - é tão barato que não compensa reparar, deito fora e compro outro.

O segundo

Portugal beneficia de uma luminosidade elevada, derivada às muitas horas de Sol com que somos brindados. Muitas vezes me questiono porque temos edifícios em que as fachadas são totalmente envidraçadas. Do ponto de vista do conforto térmico, deixam muito a desejar, trabalhei anos a fio dentro de um e sofri bastante com o calor que os vidros irradiavam, ainda que as cortinas estivessem fechadas e que o ar condicionado não atenuava.

Hoje entrei numa pastelaria conhecida, na qual nunca tinha entrado. O primeiro impacto é que a luz natural invade o espaço o que se torna bastante agradável, e pouco incomodativo uma vez que as fachadas envidraçadas não estão viradas a Sul, o que evita o calor mas permite gozar de uma luminosidade muito agradável.

Enquanto tomava o pequeno-almoço, de pé ao balcão, dei conta que a luminosidade natural era ofuscada por uma série de lâmpadas que estavam montadas no tecto falso, todas elas ligadas. Fiz uma conta mental rápida e cheguei à conclusão que o espaço conta com cerca de 100 lâmpadas, percebi quão incomodativo era estar a ser bombardeado com tanta luz, a natural que neste mês de Outubro está fortíssima e a artificial, mais de 80% deveria estar desligada.

A pastelaria funciona com cartões que nos são dados para pagar à saída.

Ao pagar questionei a Senhora da Caixa por que razão não se desligavam aquelas luzes todas desnecessárias e incomodativas, cujo incómodo ela confirmou, tinha dificuldade em ver o ecrã tátil da sua registadora com excesso de luz.

A resposta foi lapidar, são lâmpadas económicas.

E assim se expurga a consciência sobre o nosso comportamento para melhorar o ambiente climático e até financeiro, já que importamos muita da energia que consumimos.

A EDP agradece.

Conclusão

Aproveito e deixo um desafio aos meninos Climáximos.

Que tal sensibilizarem (sem partir, sem pintar, sem parar o trânsito, sem causar transtorno a ninguém) as pessoas para este tipo de situações que a nível nacional não são de somenos importância?

E que tal agarrar-se nos eletrodomésticos abandonados junto aos contentores do lixo, reparando os que ainda justifiquem, doando-os a instituições de solidariedade social e levando os outros para o ponto electrão?

12
Out23

Alto do Piolhinho


Vagueando

Este é mais um post relativo ao desafio 1foto 1texto de IMSilva.

Alto do Piolhinho.jpg

No alto das nossas cabeças, nos anos setenta e oitenta, as pragas eram os piolhos e lêndeas, lembram-se?

Na altura as crianças tratavam-se com Quitoso, lembram-se?

Não sei se devido ao Quitoso ou porque as cabeças foram ficando mais altas e os piolhos não tinham curso de escalada, ficaram impedidos de se chegar às cabeças ou se foram as alterações climáticas que os extinguiram ou se não falou mais na praga e até o Quitoso foi descontinuado.

Talvez por isso tenha sobrado o Alto do Piolhinho em Tomar.

Isto agora pia mais fino, as pragas são de percevejos asiáticos em fuga para a Europa e já conquistaram Guimarães.

Ai se D. Afonso Henriques fosse vivo, fazia do seu berço, a cama aos percevejos.

Era um ver se te avias!

 

 

06
Out23

O meu amigo fez anos ontem


Vagueando

No topo dos topos da nossa vida, depois da família, estão os amigos. Os amigos são para as ocasiões e as ocasiões fazem os amigos.

O meu amigo (fomos colegas na mesma empresa) do pedal fez anos ontem, telefonei-lhe para lhe dar os parabéns, atendeu-me e disse-me que estava no topo, até me mandou a foto que deixo  abaixo.

Imagem WhatsApp 2023-10-05 às 10.05.05_4aaf5a95.j

A alegria de lhe dar os parabéns coincidiu com a minha tristeza de já não o poder acompanhar neste desafio que fazíamos juntos e ainda menos nos muitos e longos passeios que fizemos de bicicleta.

Este desafio era especial, no dia dos nossos aniversários ou no fim-de-semana logo a seguir, subíamos a Serra de Sintra até este marco geodésico, através de uma estrada de terra bastante íngreme. Era a prova de vida com mais um ano em cima, era uma forma de festejarmos e conseguirmos carregar até aquele monte, o peso da idade. I

Infelizmente, por razões de saúde já não posso andar de bicicleta, o ultimo passeio que fiz, foi com o meu amigo numa volta no Alentejo, Alvito, quase há dois anos.

Esta é uma das coisas que já não posso fazer e fez-me lembrar o post recente de José da Xã, com as mesmas queixas.

Achei interessante, para me alegrar, ligar a impossibilidade de já não poder fazer o desafio com o meu amigo mas (ainda) poder contribuir para o desafio 1foto 1 texto de IM Silva.

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