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Generalidades

Generalidades

28
Set23

Antes


Vagueando

Há uns dias andei por Antes, Galiza, Espanha. Fiquei surpreendido, nunca tinha ido a Antes nem sabia onde era, muito menos que existia, nem sequer recebi algum aviso prévio, antes de chegar a Antes.

Ao passar por Antes veio à memória o maravilhoso sketch de Ricardo Araújo Pereira, A Minha Vida Dava um Filme Indiano, onde ele, ao minuto 3,38m, faz um apelo ao urso (amigo) que o violou, para ir fazer análises porque “em antes” tinha sido violado por um lenhador.

Foi tudo tão rápido que antes que desse pela presença da localidade Antes, já tinha entrado na dita.

Entretanto, já depois de entrar em Antes, fiquei entusiasmado com o presente oferecido e o momento em que estive presente na localidade, pelo que me preparei para a despedida de Antes.

Assim antes de chegar ao seu fim, parei para obter um comprovativo da sua existência para que depois não me venham chamar mentiroso.

20230926_115550.jpg

Eis a prova que cheguei ao fim de Antes.

A partir deste dia, tenho estado a vaguear por aí à procura do Depois.

Ainda não encontrei, mas este post serviu para me encontrar com o desafio que tenho seguido e contribuído 1 foto 1 texto de IMSilva. 

21
Set23

Lamentável

Desafio de IMSilva


Vagueando

Nova colaboração no desafio de IMSilva 1 foto 1 texto

Que o trânsito em Sintra, em especial no Verão é caótico e que pouco ou nada se tenha feito ao longo de vários anos, de várias presidências camarárias em Sintra, para retira-lo do Centro, é uma evidência.

Ainda assim é do mais elementar bom senso, nem é necessário ter carta de condução para isso, não estacionar em frente a qualquer portão, seja ele destinado à entrada e saída de viaturas, seja de entrada e saída de peões. Infelizmente, há quem não entenda assim, preferindo egoisticamente o seu conforto em detrimento do conforto e segurança de quem habita em Sintra.

Inovação 3.jpg

Estranhamente também as autoridades ao que parece, quando são contactadas por causa deste estacionamento selvaticamente abusivo, não dispõem de reboques para remover estes carros.

É lamentável que um residente se veja obrigado a colocar um aviso destes no seu portão e que, mesmo assim se estacione.

20230814_145229.jpg

Exemplos não faltam, dariam até para fazer um extenso álbum

21
Set23

Despedida do Verão


Vagueando

No próximo dia 23 de Setembro o Verão despede-se dando lugar ao Outono.

Adiantando-me desde já à CMTV, fui espreitar a porta por onde o Verão vai sair e divulgo aqui, agora, já, na foto abaixo.

20230912_184022.jpg

O Verão vai-se embora mas com a promessa de regressar para o ano e nós todos sabemos que podemos confiar nas estações do ano, nunca falham, voltam sempre. Voltam sempre mas o tempo meteorológico que as acompanha já não é o que era, pelo que se falhas existem neste particular a culpa é do S.Pedro. º

Este ano, pela parte que me toca, aqui por Sintra, não foi bem o típico Verão do Oeste, já que o nevoeiro e o vento, resolveram fazer greve nas praias do litoral sintrense na maior parte dos dias.

Um local de que gosto particularmente é da Praia Grande e também da sua piscina, imaginem, inaugurada em 1966 pelo então presidente da República Américo Thomaz, como estou velho.

20230919_170528.jpg

Como adoro portas, talvez este ano tenha fotografado ao mais bela porta (é mais um portão) que consta do meu álbum de portas e que reproduzo abaixo.

20230912_202854.jpg

O Verão leva-nos os turistas, que vão cada um para seu lado, como se demonstra na foto abaixo, mas eles vão-se embora e eu fico com a paisagem para recordar e partilhar em fotos no meu álbum de Despedida do Verão.

Cada um vai à sua vida.jpg

 

21
Set23

Sustentabilidade

A palavra mágica da moda, que vende que se farta ou então, esqueçam lá isso!


Vagueando

 Hoje ao vaguear pelo meu computador sustentável, apenas e só na medida em que uso energia renovável para o alimentar a maior parte do tempo em que está ligado, dou de caras com dois acontecimentos.

O primeiro cai-me no email e reveste-se de um convite para ir apreciar um novo carro, elétrico, cheio de novas tecnologias, construído da forma mais sustentável possível. Um exemplo, para reduzir a quantidade de cabos elétricos necessários para comandar os vidros, os interruptores passaram para a consola central evitando-se assim alguns cabos elétricos que seriam necessários ir da porta do condutor até todos os vidros do carro, para que o condutor os possa operar todos.

Não obstante, o carro mais pequeno da Volvo, com cuidados de sustentabilidade extra, pode ser equipado, se o cliente assim o quiser e puder pagar o exagero, com dois motores para obter uma potência de 428 cavalos e assim conseguir acelerar dos 0 aos 100 km/h em 3,6 segundos, com uma autonomia de 450 km. Cada um faz com o seu dinheiro o que bem entender contudo, o custo do motor extra, do consumo (desnecessário) extra, acaba por ser suportado por todos, mesmo os que não possuem qualquer carro.

Fazer-se este esforço de sustentabilidade e depois usar dois motores, quando a mesma versão, apenas com um motor, tem uma potência de 272 cavalos e uma autonomia de 475 km, não parece sensato, nem sustentável.

Quando a Toyota e Datsun apareceram nos anos 70, o segredo da sua economia e preço acessível, estava no peso que rodavam os 700kg, justamente para serem económicos (sustentáveis). Estando os fabricantes de automóveis a usar cada vez materais mais leves, este Volvo EX30, pesa cerca de 2.000 kg.

Nos Toyta e Datsun cada cavalo tinha que puxar por 10Kg, no Volvo Ex30 cada cavalo puxa por 4,6Kg no caso da versão com dois motores ou 7,35kg na versão de apenas um motor.

Não deveríamos, em nome da sustentabilidade, da coerência que andamos a exigir aos governos para que rapidamente, acabem com o petróleo, começar por exigir carros mais leves, abdicando do conforto, por exemplo, abrindo e fechando os vidros com as mãozinhas a dar à manivela, ou prescindir de bancos com regulação elétrica ou da tampa da mala com abertura elétrica, ou usar apenas um motor?

Ou a sustentabilidade não passa de estratégia de venda em que efectivamente pouco ou nada se altera senão a fonte de energia, a qual em muitos países ainda é obtida maioritariamente com recurso a fontes poluentes?

O segundo evento refere-se a uma notícia que me enviaram, via Wahts App. onde se dá conta que um restaurante em Lisboa, Sala de Corte, que nunca tinha ouvido falar, tem no seu menu carne, Rib Eye Kobe, a 950 euros/Kilo.

Ora então e o que tem de sustentável, desculpem, de especial esta carne?

Pois trata-se, segundo a notícia, de um bovino nascido e criado no Japão, na área de Hyogo, da raça Japanese Black e linhagem Tijama e tem entre 28 e 60 meses, sendo alimentados com plantas selecionadas de arroz e milho e criados em ambientes tranquilos, para evitar o stresse.

Presumo que estes bovinos também se peidam e, como tal, são altamente poluentes, pelo menos é que dizem, não sei se o Polígrafo já o confirmou ou desmentiu.

Aí está um bifito, que chega ao prato sem stress, não sei se antes de ser servido é sujeito a algum stress test, mas no qual nunca vou por a beiças, por causa do meu stress/sustentabilidade financeira.

Assim como assim, ainda que a produção de vinho seja mais sustentável (já existe vinho bio) também nunca me passou pelas beiças um Pera Manca tinto, adivinhem porquê? O stress financeiro da minha carteira.

Contudo, depois da palestra em Assembleia Municipal do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, já comprei, uma garrafa de Pera Manca Branco, vinho banal que, ainda assim talvez seja um sinal de que estou a viver acima das minhas possibilidades.

Caramba, mesmo sem gostar de vinho branco, já vou poder gabar-me de ter bebido um Pera Manca. Eu consigo entender esta coisa da inovação gastronómica, fica bem nas redes sociais, alimenta mais o ego e a nossa página do Facebook do que o nossa barrinha e sustenta bem a publicidade destes restaurantes.

A propósito de inovação gastronómica e sustentabilidade, há uns cinco ou seis anos, estava a jantar num restaurante conhecido junto a uma praia algarvia, perto de Castro Marim. A brisa era morna, enquanto esperava pela comida ia conversando com a minha mulher, até que reparei que o sal que estava em cima da mesa, era importado da África do Sul. Para quem desconhece a zona, informo que as salinas de Castro Marim, onde costumo comprar sal e flor de sal, por sinal de excelente qualidade cada vez que passo por lá de férias, ficam a cerca de 5km do restaurante!

Ora então vamos lá esperar por 2024 altura em que chega o carro (sustentável) da Volvo, para ir comer um bife (de vaca não stressada, eventualmente sustentável) na Sala de Corte, desde que o dito bife seja temperado pelo chefe Salte Bae, com sal (sustentável) da África do Sul, sim porque não acredito que o sal das salinas de Castro Marim tenha o pedigree necessário para a mão de chefs de alto gabarito.

16
Set23

Os Radares Salvam Vidas

O cumprimento do Código da Estrada também


Vagueando

Os novos radares estão a ser “vendidos” em campanha, sob o lema Os Radares Salvam Vidas.

Para já o que se notou foi aumento colossal de multas que, em tão pouco tempo, conseguiram emitir.

Se serão todas pagas ou não, isso é outra história.

Este aumento de multas deriva da tendência que os portugueses (ainda) têm para pisar com demasiada força o pedal do lado direito e também a falta de respeito que têm pela sinalização vertical (mesmo quando ela é clara e coerente) que proíbe a circulação acima do limite indicado pelo  Sinal C 13.

Não sou contra os novos radares e admito que com o tempo as multas vão chegar a casa, ao atingir a carteira dos incautos ou dos incumpridores, a redução da velocidade nos troços controlados pelos novos radares reduzirão a sinistralidade grave, não necessariamente o número dos acidentes.

O que lamento é que se combata a sinistralidade muito mais pelo lado da velocidade do que pelo controlo/fiscalização de manobras insanas em muitos outros locais, onde não existem câmaras nem fiscalização, sobre o mesmo problema.

Dou como exemplo dois semáforos ligados a radares, na EN9 localizados em ambos os sentidos, entre o entroncamento da Lagoa Azul e rotunda do Linhó e que se encontram ali montados há vários anos.

O limite de velocidade é de 50km/h, a estrada tem duas faixas de rodagem para cada lado, existem duas passadeiras de peões entre estes dois semáforos.

Recorrentemente, muitos automobilistas optam por não respeitar o limite de velocidade, nem tão pouco o sinal vermelho. Não existem câmaras, nunca vi ser feito ali qualquer tipo de fiscalização.

Neste sentido, gostaria de deixar as seguintes perguntas;

1. A instalação destes radares e semáforos neste local, obedeceu ao critério de redução de salvar vidas?

2. A instalação destes radares, ligados ao sistema de semáforos que obrigam o trânsito a parar quando o limite de velocidade foi ultrapassado, diminuiu a sinistralidade, ou seja, salvou vidas?

3. Na eventualidade de não ter sido reduzida a sinistralidade, que outras medidas foram tomadas para o efeito?

4. Sendo possível, do ponto de vista legal, fotografar veículos em excesso de velocidade, quer através de radares fixos, quer através de radares móveis, por que razão não se fotografa veículos em excesso de velocidade que, adicionalmente, desrespeitam a obrigatoriedade de parar no sinal vermelho?

A última questão que gostaria de colocar, voltando ao novos radares, nomeadamente no IC 19, a estrada que mais percorro, é se a par do novo sinal que informa a presença deste radar nesta via, não deveria ter existido o cuidado de substituir, rever toda a sinalização existente ao longo do seu percurso, tanto mais que existem sinais já queimados pelo Sol e pinturas no pavimento que estão erradas, como é o caso da pintura no entroncamento (sentido Sintra Lisboa) do Estado Maior da Força Aérea, conforme fotos e legendas abaixo?

Ou isso agora não interessa nada, porque já estamos a faturar?

Barcarena.jpg

O sinal assinalado a vermelho indica o quê? Faz sentido, colocar-se nova sinalização numa das vias mais movimentada do país e deixar chegar os sinais anteriores a este estado de degradação?

Alfragide.jpg

A linha contínua assinalada a azul está fora do local que deveria sinalizar, ou seja, impedir que alguem que circula nas faixas da esquerdo ou do meio, possa sair do IC 19. A saída que se vê na parte de baixo de foto, nem sequer tem este tipo de proteção uma vez que a linha contínua foi pintada já depois do entroncamento.

Quem fiscaliza estas situações?

 

14
Set23

O Sol quando nasce é para todos


Vagueando

Este é mais um post relativo ao desafio  1 foto 1 texto desafio IMSilva

20230814_065725A.jpg

A beleza do Sol nascente só não surpreende, todos os dias, aqueles que por impossibilidade ou comodidade, preferem ficar na cama.

O Sol não se zanga com ninguém mas – vaidoso – gosta de quem o aprecia. Assim, ainda que vaidoso com a janela que o recebe de braços abertos e triste com a outra que se esconde por trás da persiana, embeleza ambas com a sua luz suave e fez muito feliz este fotógrafo que captou o momento.

Por alguma razão lhe chamam o astro-rei.

12
Set23

Chapéus há muitos

De chuva é que não


Vagueando

20230904_160326.jpg

 

Há dias assim.

Vamos equipados para a praia, procuramos uma zona para colocar o chapéu-de-sol, procuramos o Sol e descobrimos a chuva.

Fico furioso, procuro um culpado para vir destilar a minha raiva para as redes sociais e vou ao site do IPMA. Azar previam chuva e logo para a hora em que cheguei.

Tenho que arranjar um bode expiatório, a culpa não pode ser do S.Pedro, eis que me deparo com a placa da foto acima.

Procuro por toda a praia pela zona de chapéus-de-chuva, ao fim de 3kms percorridos debaixo de chuva, não encontro.

Vou ter com o nadador salvador, foto abaixo, pergunto-lhe pela zona de chapéus de chuva, recebo (debaixo de chuva) uma resposta seca, não há. Insisto. Não há amigo, vá lá falar com o homem dos toldos, ele é que tem a concessão da praia.

E não é que fui.

Disse-me exatamente o mesmo e antes que eu perguntasse, adiantou - também não alugo chapéus-de-chuva.

Como é que isto é possível? Cambada de desorganizados.

20230904_155811.jpg

 

12
Set23

Divagações sobre a "mula"


Vagueando

No meu tempo de infância habituei-me a ver crescer uma mula, que o meu avô comprou muito jovem e que mais tarde usava para lavrar e para puxar uma carroça algarvia, que na época eram lindas e um luxo. A mula era linda, esbelta, mansa, meiga, parecia um cão a segui-lo por todo o lado e o meu avô tratava-a como uma princesa.

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Carroça algarvia

Não seguia mais ninguém, só obedecia ao meu avô.

Uma vez seguia com ele, montados na mula e parámos na taberna para tomar uma bebida. A mula obviamente ficou à porta e solta. Na brincadeira, um conhecido tentou leva-la para a esconder mas não conseguiu.

Nesta altura também me habituei a ouvir a canção A Mula da Cooperativa, cantada por Max e recentemente, por António Zambujo num espetáculo a homenagear  este cantor. Contou ele que durante uma destas homenagens espetáculo, alguém na plateia, gritava com frequência, “Canta a Mula, canta a Mula….

E lá cantou a Mula.

Nos meus tempos de juventude a atirar para o adulto quando passava uma mulher jeitosa, agora já não se pode mandar piropos, dizíamos “ganda mula”. Também por esta altura ouvia-se muito a expressão “doutores da mula ruça” para designar pessoas que davam ares de importante quando não o eram.

Nos meus tempos de adulto em início de carreira profissional, cometi a maior gafe da minha vida, que ainda hoje me amargura, isto tudo por causa da “mula”.

A palavra mula fazia parte do vocabulário da empresa. Naquela altura trabalhava-se com muita documentação em papel e muito desse papel era transportado de mota que fazia o chamado serviço expresso. Ora essa documentação tinha que chegar todos os dias de manhã cedo, sob pena de não se conseguir trata-la até às 12h, o que acarretava consequências graves para a empresa e para os seus clientes.

O chefe, cabelos brancos, sempre de cigarro na boca e quase sempre com outro acesso no cinzeiro, conseguia transformar um espaço amplo onde trabalhavam cerca de 60 pessoas, num espaço pequeno para tanto fumo. Em abono da verdade, quase todos e todas (ainda não havia todes) fumavam.

Num dia chuvoso, entra o chefe por ali adentro, obviamente de cigarro na boca, onde eu e mais uns colegas aguardávamos a chegada da documentação para começarmos a trabalhar e diz; Estamos tramados (imaginam a outra expressão que o começa com “f”) o mula expresso (referindo-se o pobre estafeta) estampou-se no Campo Grande e a documentação espalhou-se toda pela estrada.

Deu-me vontade de rir chamar ao estafeta o mula expresso, mas passou-me a vontade quando descobri o trabalho extra que iríamos ter para recuperar aquele dia.

Percebem agora a razão por que é que a palavra mula fazia parte do vocabulário da empresa e este incidente, acabou por me inspirar a escrever um post, em Dezembro de 2019 a que chamei o Mula Expresso.

Para terminar só falta falar da gafe. Num final de dia, a empresa já tinha encerrado o atendimento ao público.

O meu posto de trabalho era ao lado de um colega que durante quase todo o dia andava na rua a angariar e visitar clientes, pelo que não tinha muita confiança com ele, até porque estava na empresa há menos de 3 meses. Tocam à campainha, foram abrir a porta e entra uma mulher linda, alta, super elegante que sentou num dos sofás destinados ao público.

Não resisti e atirei ao meu colega, já viste a ganda mula que acabou de entrar? A resposta do meu colega foi educada, acompanhada de um sorriso - É a minha mulher!

08
Set23

Foi você que pediu um bom ambiente?

A explicação do ambiente no espaço de uma folha A4, por quem não percebe nada disto


Vagueando

Para proteger o ambiente, para salvar o planeta, temos que abandonar o petróleo, o nuclear, produzir menos lixo, comer menos de tudo, em especial carne.

Para melhorar o ambiente, temos que usar energias renováveis, reciclar mais, passar a ser vegan, comer mais fruta e vegetais.

Para concretizar tudo isto, o lixo tem que ser tratado, a energia renovável é fundamental, a eletrificação dos transportes (parece que) também, fazer agricultura biológica.

Vamos a isso, bora lá construir aterros para o lixo, unidades para tratamento dos resíduos sólidos e reciclados, montar eólicas e parques de painéis fotovoltaicos, explorar o lítio para as baterias para produzir transportes movidos a eletricidade, fazer plantações biológicas em larga escala, aproveitando tanto solo por aí que é reserva agrícola mas onde não se cultiuva nada.

Só falta escolher os locais, que de acordo com os técnicos terão que ser no sítio A ou B, consoante exista minério para explora, vento para mover as eólicas e sol para os parques fotovoltaicos, ou boa terra de cultivo.

Fixe, estamos no bom caminho, talvez que tenhamos também que abandonar algumas zonas de conforto, como por exemplo usar mais o transporte público, andar mais a pé em vez de usar a trotineta, não trocar o telemóvel e o computador por outro só porque é mais xpto

Esqueci-me do mais importante, as autarquias, as juntas de freguesia, o povoléu decidiu que os estudos elaborados não podem ser vinculativos na escolha dos locais para fazer tudo isto, desde que sejam perto da minha casa, da minha cidade ou aldeia, do meu quintal, da minha casa de férias, do meu terreno abandonado, da minha serra, do meu rio, da minha praia.

É muito giro que a roupa que não comprámos e que supostamente deveria ser reciclada seja amontoada no deserto do Atacama e depois do alto do nosso pedestal moral/ambiental, irmos para lá divertir-nos e ainda criticar que aquela gente não faz nada em prol do ambiente.

Somos todos a favor do ambiente, se calhar se não fossemos, talvez se conseguisse fazer alguma coisa para o melhorar.

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