Terraplanistas
Vagueando
Os terraplanistas defendem que a terra é plana. Será que admitem que sendo plana, não é um planície?
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Os terraplanistas defendem que a terra é plana. Será que admitem que sendo plana, não é um planície?
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Não gosto muito de me vincular a promessas. Contudo, falhar no primeio dia de um desafio de uma bloguer que conheço, também me pareceu um pouco absurdo.
Vai daí levantei-me cedo, tentado a colaborar no desafio da Isabel Silva 1 Foto 1 Texto, do Blog "Pessoas e Coisas da Vida" e aqui vai a minha colaboração, com esta foto.
De costas voltadas à espera de alguém que se sente, de costas voltadas, sem virar as costas à paisagem.
Ria de Aveiro
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Hoje nas minhas deambulações a pé por Sintra esta janela despertou-me a atenção, apenas e só por ter roupa estendia ao ar livre.
Com o tempo os estendais (como o que se vê na foto) de cabo de arame de aço coberto a plástico (para não sujar a roupa), que corriam entre duas ferragens com roldanas, cravadas com cimento nas paredes das casas foram desaparecendo.
Daí a minha curiosidade e ter tirado a foto.
Fui dar uma volta na internet para tentar perceber a razão do desaparecimento e por lá vi uns comentários depreciativos à roupa pendurada nos arames da roupa, outro nome pelo qual a designação estendal, causava à paisagem urbana.
Quem sou eu para duvidar de tal coisa, nem sequer sou arquitecto paisagista. Partindo do princípio que as pessoas não passaram a usar roupa descartável, acredito que a solução lógica tenha sido optar pelo secador de roupa.
A ser verdade a opção pelo secador de roupa, tenho que concluir duas coisas;
A primeira é que afinal estamos mais ricos do que apregoamos, pagar para fazer uma coisa que é grátis é mesmo um absurdo e as máquinas secadoras de roupa não são propriamente um bom exemplo de baixo consumo de energia.
A segunda é que andamos todos muito atarefados em arranjar soluções para sermos ambientalmente mais sustentáveis e descartamos uma solução tão antiga e tão tipicamente portuguesa, estender roupa na rua, que aproveita aquilo que temos de borla e com abundância, vento e sol.
Actualização em 03/10/2023, um artigo na Sapo Viagens, do blog Volto Já que liga bem com estendais;
A ideia deste post surgiu após um amigo me ter enviado por Whats App a imagem abaixo.
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O elevador desapareceu e sem ele, o elevador social também não ronda por aqui.
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O título diz tudo e foi notícia ontem Portugal o país da Europa com mais atropelamentos.
Contudo, há que encontrar culpados e de alguma forma arranjar forma de penalizar os não culpados, ainda que entenda as ideias e concorde com elas até certo ponto. Dizem os especialistas que reduzir a velocidade do tráfego motorizado é a melhor forma de reduzir o número de atropelados e a gravidade destes acidentes. Para isso o governo e as autarquias têm que tomar medidas para resolver o problema.
Pois que seja, mas volto sempre à mesma questão, os mais vulneráveis não têm obrigação de se proteger? E quando não se protegem o que acontece? Já viram algum polícia, já não digo multar, mas chamar à atenção de um peão que, com passeio ao lado, circula alegremente na estrada e muitas vezes de costas para o tráfego?
Em Setembro de 2022, escrevi aqui O flagelo dos atropelamentos. O que se pode fazer nestes casos, culpar o Governo, a Polícia (teria que existir no mínimo um Polícia para cada cidadão) ou quem não se protege?
Quando se tomam medidas para reduzir a velocidade e ninguém cumpre, como é o caso da localidade de Ranholas em Sintra, temos uma pescadinha de rabo na boca e tudo fica na mesma.
Em suma, o problema é de mentalidades e da mais elementar falta de respeito, quando os mais vulneráveis não se protegem estão à mercê de si próprios porque, quando são condutores também não cumprem as regras. Tudo isto aliado a um certo alheamento das forças de segurança que optam por fechar os olhos a muitas infrações e quando não fecham, ai, ai, ai que é caça à multa, temos o caldo entornado e os resultados dificilmente poderiam ser outros.
A não ser que a Nossa Senhora de Fátima se multiplique em milagres
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Quando lemos um romance esperamos um final feliz. Este livro de Maryse Condé, À espera da Subida das Águas, sem final feliz, fala-nos de dois temas que nos atormentam actualmente, os refugiados e as alteraçoes climáticas.
A diferença é que nós compreendendo ou não estes dois fenómenos, ainda não fazemos a mínima ideia do sofrimento a que já estão sujeitas as pessoas refugiadas.
A autora faz-nos um retrato, duro e violento do que se passa e pelo que passam, as pessoas que vivem em guerra permanente e já estão a ser vítimas das alterações climáticas.
Retirei do livro quatro frases, que me impressionaram.
Excelente livro, do melhor que já li.
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