Misericórdia
Vagueando
Participação VI, Ano II do desafio de 1 foto 1 texto de IMsilva.
Excepcionando o Exceto do Novo Acordo Ortográfico, acho que Mesericórdia não faz parte do pacote deste acordo.
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Participação VI, Ano II do desafio de 1 foto 1 texto de IMsilva.
Excepcionando o Exceto do Novo Acordo Ortográfico, acho que Mesericórdia não faz parte do pacote deste acordo.
Vagueando
Participação V, Ano II do desafio de 1 foto 1 texto de IMsilva.
De tempos a tempos consulto o meu arquivo histórico de coisas e desta vez, deparo-me com um Roteiro de Lisboa.
Como tinha que ir a Lisboa, decidi levar este livro de bolso no bolso. O Roteiro da PSP de Lisboa – Algés Dafundo e Moscavide, de 1961, usado pelo segundo subchefe desta Polícia, J Matias, a avaliar pelo que está manuscrito na sua primeira folha.
Estes roteiros, elaborados com o patrocínio do Comando da PSP de Lisboa, eram usados pelos agentes da polícia que se encontravam na rua que, segundo a nota introdutória do Comissário Milheiros plasmada nesta edição, continham informações uteis para os agentes policiais no desempenho da sua missão para elucidação do público.
Gostei da palavra elucidação.
Senti-me a viajar com o passado bolso, bem como transportar para as ruas de Lisboa a memória do segundo subchefe JMatias ao mesmo tempo que vou observando o presente mas com acesso ao passado bastando, para o efeito, consultar o roteiro.
Procuro a primeira rua que sei de antemão que não existia em 1961, a Rua da Mesquita, passei por ali em trânsito a pé para a Rua Fialho de Almeida. Obviamente, não encontro no roteiro a rua da Mesquita, mas encontro duas referências a Mesquita; O Pátio do Mesquita que ficava na Rua Damasceno Monteiro e Vivenda Mesquita que existiria na Travessa das Àguas Livres nº13. Pergunto-me a razão de se referir uma vivenda no roteiro, pesquiso mas não encontro nada. Será que existiam poucas e eram referidas por isso?
A Rua Fialho de Almeida justamente porque a Rua da Mesquita ainda não existia, figura no roteiro como terminando nuns terrenos junto à Escola Marquesa de Alorna, justamente onde hoje está a Sede do Banco Santander, nesta rua.
Sigo pela Avenida Duque de Ávila que, segundo o roteiro começa na rua General Sinel de Cordes, hoje Rua Alves Redol e finda na Rua Marquês de Fronteira. Continuo a vaguear por Lisboa, sinto-me em 1961 com aquele manancial de informação no bolso.
Sento-me num café e vou folheando o Roteiro e chego à parte das informações úteis, onde encontro de tudo um pouco, os distintivos internacionais que o carros usavam para identificar a que país pertenciam e deparo-me com alguns países e/ou territórios na lista alguns dos quais, não acredito que Portugal e a sua Capital alguma vez tenham visto passar. Por exemplo Basutolândia, Bechuanalândia, Kelantan ,Tanganhica, usavam respetivamente o distintivo BL, BP, KL, EAT.
Sigo na pesquisa e encontro as letras que eram usadas na matrículas dos carros e motos que permitiam identificar se eram de Lisboa, do Porto, de Coimbra, dos Açores, de Moçambique, de Angola e deTimor. O Roteiro contem uma tabela com as distâncias percorridas a diversas velocidades, num minuto e num segundo, sendo que a 50km/h (limite máximo dentro das localidades), num segundo, um veículo percorre 13,88 metros o que é muito se for necessário parar perante a presença de um peão que apareça de forma repentina.
Detalha-se também as carreiras de autocarros por exemplo, o 10 ia da Praça do Chile a Moscavide e ao Matadouro, também me lembro da existência de um Matadouro em Sintra e das carreiras dos carros eléctricos, por exemplo um percurso que já não existe, feito pelo eléctrico 3 B, ia do Martim Moniz à Gomes Freire, antiga sede da PJ, passava pelo Campo Pequeno e terminava no Lumiar.
Continuando a folhear encontramos uma referência à Central Leiteira que ficava na Rua da Cruz Vermelha, também me lembro de uma Central Leitra em Sintra, uma série de páginas dedicadas às Embaixadas, Legações e Consulados, as respectivas moradas e contactos telefónicos, Casas de Saúde e Maternidades, os Feriados Oficias, onde não constava o 25 de Abril e o dia 1 de Maio, as Escolas Comerciais, Industriais e Superiores, as Esquadras de Polícia as Faculdades que eram quatro, Ciências, Direito, Letras e Medicina.
Para completar o folhear do Roteiro existe informação sobre os Bairros Fiscais, o Governo Civil e Militar de Lisboa, Hospitais, Institutos, Liceus , Mercados, Ministérios, Museus, Estações de Radiodifusão - Emissora Nacional, a Rádio Graça, Peninsular, Renascença, S. Mamede e Voz de Lisboa, para além da RTP, Teatros e Cinemas - O Monumental que foi demolido nos anos 80, à qual assisti porque trabalhava mesmo ao lado, no Banco Espirito Santo e Comercial de Lisboa que já nem com o BES aparece no local, o Chiado Terrace, o Rex, Royal, S.Jorge e Tivoli.
Obviamente hoje ninguém usa roteiros de bolso porque no bolso levam o telemóvel, mais pequeno e como muito mais informação disponível.
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Do Jardim da Vigia em Sintra é possível assistir a um espetáculo de luz natural, em especial de manhã ou ao final da tarde, porque a neblina marca quase sempre presença, o que permite (às vezes nem por isso) assistir à passagem do Sol por entre as nuvens, o que confere ao jardim e à paisagem que dele se avista tonalidades fantásticas.
Adoro este jardim, talvez o mais belo de Sintra, porque para além de pequeno, erguido em cima de uma antiga pedreira é um miradouro, não daqueles em que se olha para baixo, mas daqueles em que se olha para cima.
E lá em cima existem três montes, o monte Sereno, onde está o Castelo Gregório, o monte onde está o Palácio da Pena e o monte onde está o Castelo.
Duas curiosidades, a primeira é que muitas vezes chegamos a este jardim e só vemos nevoeiro e um palmo à frente do nariz. A segunda é que quando não há nevoeiro, conseguimos ver a escadinhas (da Vigia) do seu lado esquerdo e descendo-as, podemos aceder a qualquer um dos montes, sem ver carros por perto, uma delícia.
Descer estas escadinhas é fácil, há quem diga que terão sido o primeiro caminho para o Castelo, mas depois atingir qualquer um daqueles montes é um pouco mais difícil mas muito relaxante.
Feita a introdução deixo umas fotos onde poderão facilmente ver as nuances de luz que fazem do jardim uma beleza e, certamente, não deixarão de perceber que umas vezes, lá no topo é possível ver o Palácio da Pena, noutras vezes nem por isso.
Nota Final - Estas fotos foram todas obtidas hoje, no espaço mais ou menos de uma hora em que estive a admirar este jardim, que lhe chamo meu por adoração, mas é público felizmente e é gratuito.
Bom passeio.
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Começo desde já por afirmar que sou totalmente a favor da cobrança de impostos pelo Estado e que sou totalmente a favor da existência do Estado, quer como regulador das relações sociais e económicas, quer como prestador de serviços com especial incidência em três áreas, Justiça, Segurança, Saúde e Educação.
O problema não é o conceito de Estado. nomeadamente numa democracia, mas sim a forma como o mesmo é representado e como comunica com os cidadãos.
Vem isto a propósito desta notícia Governo descongela taxa de carbono e soma 3 cêntimos ao preço dos combustíveis, aproveitando uma descida de preço no mercado, que, no final da mesma, em jeito de desculpa, o Governo se justifica com as recomendações da União Europeia. Por uma questão de honestudade política e de respeito pelo cidadão, preferia que o Governo não tivesse aproveitado esta "boleia", mas antes de forma clara explicasse como vai introduzir a totalidade da taxa de carbono e a que preço ficariam os combustíveis (ou vão ficar), face à média dos preços na União Europeia, depois de integralmente reposta. Tinha ficado bem, era mais transparente até para não parecer aquela coisa que o anterior governo fazia, assim de surpresa, lembrava-se de criar mais umas taxas e taxinhas.
Mas o que interessa é seguir a mesma lógica e, neste sentido, gostaria que o Governo se lembrasse desta outra recomendação da União Europeia, que tem barbas e que vai fortemente e de forma obscena ao bolso dos portugueses A polémica em torno da inclusão do ISV na base tributável do IVA.
É por causa de situações como esta que os portugueses, infelizmente, porque a a alternativa é ainda pior, se alheiam cada vez mais das eleições.
Fazem mal, mas entendo.
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Não posso perder a embalagem pelo que cá estou, mais uma vez, a participar neste desafio 1 foto 1 texto de IMSilva sendo que já vamos na participação IV do Ano II.
Nos locais públicos existe normalmente um local que dá pelo nome de Perdidos e Achados, mas nem sempre assim foi. E não foi porque faltavam meios para o fazer, não se considerava ser uma necessidade, nem tão pouco se esperava que objectos perdidos (salvo raras exceções, tal como hoje) fossem devolvidos.
Assim quando se perdia alguma coisa era normal publicar-se no jornal o que se tinha perdido, na esperança de que fosse devolvido através das coordenadas dadas no jornal.
Assim descobri na mesma edição do Jornal de Sintra de 13 de Agosto de 1950, conforme foto acima, duas situações antagónicas que aparecem juntas nesta edição nº 864. Uma refere-se a anúncio sobre a perda de uma pulseira de ouro, pedindo-se a sua entrega na Casa das Queijadas do Preto e outra a um anúncio que refere o aparecimento de uma ovelha na Estefânia há três dias, não tendo sido possível localizar o dono, pelo que se solicita que contactem os Armazéns Baeta, estabelecimento outrora muito conhedcido em Sintra.
Embora conhecendo os descendentes destes dois estabelcimentos, não consegui apurar se estes dois anúncios produziram o efeito desejado.
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Hoje não é um dia qualquer é o Dia Mundial da Fotografia. Não tinha pensado em nada para postar hoje, o que seria um sacrilégio, porque a fotografia faz parte da minha vida.
Contudo, como fui obrigado a ir a Lisboa onde por norma ando a pé, tinha que deixar o carro perto do Campo Grande para uma pequena reparação, fui a pé até à Baixa Pombalina e regressei ao ponto de partida, ou seja cerca de 12km.
Do Campo Grande ao Campo Pequeno foi um pulinho e deparei-me com um fita vermelha, abanada pelo vento, que estava ali a marcar uma obra.
Estava dado o mote fotográfico do dia.
O contraste entre o vermelho artificial e o verde natural.
Esta foi apenas a primeira de uma série de fotos em que o verde natural predomina e algures, em primeiro plano ou mais escondido lá aparece um vermelho a fazer o contraste.
Gostei da primeira foto e depois andei o dia todo em busca de vermelhos a contrastar com o verde.
Coisas do dia a dia, à vista de todos mas que não vemos, não ligamos, não atribuímos importância.
O poder ou não da visão do fotógrafo está muito na perspectiva com que tira a foto e é o que faz a fotografia.
A minha visão expressa nestas fotos foi a forma que encontrei para celebrar este dia.
Espero que gostem das fotos que podem ver no link abaixo.
https://photos.app.goo.gl/rYD5HBj4RiyDDr1S7
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No dia da Volta ou melhor de La Vuelta a Espana em bicicleta que vai originar cortes de estradas em Sintra, decidi ir dar uma volta, não de carro nem de bicicleta mas a pé pela minha bela Vila encantada,
Abro a porta, já devidamente equipado e abastecido de água e dou por erro crasso. Os sapatos não eram de chuva, pelo que sou obrigado a mudá-los rapidamente (não quero perder a hora morta que são as que, já com luz do dia, os turistas ainda dormem), tal como se fosse uma troca de pneus secos para pneus de chuva na Fórmula 1.
Mesmo assim, a calçada tremendamente escorregadia ia atirando comigo ao chão várias vezes mas os meu dotes de patinagem – não artística – salvaram-me da queda. Infelizmente não me salvam do caos do trânsito em Sintra, nem com tempo seco nem com tempo húmido.
Humedeço as emoções e lá vou caminhado pelas ruas, vielas e escadas escondidas pelo nevoeiro e pelo emaranhado desta bela urbe mas que são verdadeiras deliciosas.
As Escadinhas de Sintra constituem uma bela surpresa e um belo passeio, que já mostrei a muita gente minha amiga, ainda que fazer um percurso à volta dos 12 km, composto por cerca de 40 escadas e 2700 degraus, dos quais cerca de 1500 são a subir, não é propriamente uma tarefa fácil, mas é revigorante e excitante.
Esta conversa toda para vos trazer até aqui mais uma coleção de fotos de Sintra, desta vez algumas com legenda que conseguem ver se abrirem o ícone “informação”.
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Esta é uma notícia que devia de ir ao Polígrafo e se for - pelo menos a parte das multas - é Falso.
Sabe tudo o que pode (e não) fazer na praia? As multas vão desde os 30 aos 2500 euros
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Esta é uma notícia que devia de ir ao Polígrafo e se for - pelo menos a parte das multas - é Falso.
Sabe tudo o que pode (e não) fazer na praia? As multas vão desde os 30 aos 2500 euros
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Lembram-se deste post Sintra cam ou Garden cam?
Era sobre metereologia, mas agora isso é o menos importante.
Então é só para avisar que, a juntar ao caos habitual do trânsito, amanhã - Domingo - estarão estradas cortadas em Sintra, entre as 11 e qualquer coisa e as 13 e qualquer coisa.
Aqui fica o comunicado oficial Passagem de La Vuelta 2014 e por Sintra.
Se puderem, não saiam de casa e, se não puderem, pelo menos não venham para Sintra, até porque eu também gostava de sair de casa e se calhar não vou conseguir.
Bom fim de semana.
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